Como o governo tira os filhos dos pais através da saúde pública

Como o governo tira os filhos dos pais através da saúde pública

Embora me preocupe que todo cidadão tenha acesso à saúde, tenho também serias preocupações com a opinião de que o governo federal detém a solução verdadeira.
A história mostra que sempre que o governo administra o bem-estar das pessoas, seus serviços são ineptos, deteriorados, intrusivos, impessoais, opressivos e muitas vezes falidos.
É por isso que os homens que escreveram a Constituição dos Estados Unidos tinham um sentimento comum que pode ser resumido nesta declaração: “O melhor governo é o governo mais limitado possível”.
Duas cenas perigosas de serviços de saúde estatais vieram à minha atenção recentemente.

Numa reportagem de semanas atrás, o jornalista veterano Bob Unruh do WND disse: “…autoridades governamentais de Michigan estão exigindo que um menino de 9 anos siga o procedimento padrão e tome uma sequência perigosa de medicações de câncer que podem provocar cânceres adicionais — muito embora o menino tenha tido três tomografias que indicaram que o câncer não está presente”.

Unruh acrescentou que apesar do fato de que os tribunais de primeira instância de Michigan decidiram contra as exigências das autoridades de saúde, Michael P. Farris, presidente da Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa, “confirmou… que a Secretaria de Saúde de Michigan entrou com ação para forçar os pais a administrar os produtos químicos em seu filho, muito embora ele esteja livre de câncer conforme mostraram as tomografias do ano passado”.
O jornal Health Impact News Daily acrescentou: “Ken e Erin Stieler são o pai e a mãe de Jacob — que está livre do câncer desde sua tomografia de julho do ano passado. Ele teve duas tomografias desde então, sendo que a mais recente foi em janeiro. As duas mostraram que ele não tem câncer. Apesar de tudo isso, a Secretaria de Saúde de Michigan continua a tentar instaurar processo contra essa família por negligência médica. Se tiverem êxito, forçarão Jacob a recomeçar a quimioterapia apesar do fato de que as drogas em questão não foram aprovadas pela Vigilância Sanitária (nem para crianças em geral nem para esse tipo de câncer). Além disso, essas drogas não asseguram nada perto de uma cura garantida. E, a Vigilância Sanitária exige que os fabricantes de drogas revelem que essas drogas podem fazer com que novos cânceres se formem e podem também provocar doenças coronárias em crianças, problemas de amadurecimento sexual e muitos outros efeitos colaterais em alguns casos”.
Escute aos pais lutarem por seu filho no vídeo em inglês em Health Impact News Daily.
(Minha esposa, Gena, e eu incentivamos aqueles que estão dispostos a ajudar os pais a lutar contra essa imposição estatal dando apoio financeiro para o Fundo de Liberdade de Educar os Filhos em Casa da HSLDA.)
E se você acha que o governo federal nunca lhe dirá o que fazer com a assistência de saúde que seu filho recebe, então considere passagens na Lei de Assistência a Preço Acessível sob o título “programas de visitação doméstica para famílias com crianças novas e famílias com mulher grávida”. Essa lei estipula (mediante verbas aos estados) programas de visitação doméstica por parte de agentes governamentais para educar os pais sobre conduta de crianças e como lidar com crianças.
Imagine agora como uma cláusula de saúde pode ser usada quando agentes estatais entram na sua casa invocando os valores e crenças deles para impor sobre seus filhos, passando por cima da sua autoridade e experiência como pai e mãe.
O governo precisa parar de ocupar o papel de administrador e controlador de nossas vidas e das vidas de nossos filhos e precisa começar a desempenhar o papel de apoiar as decisões dos pais para seus próprios filhos. Os filhos pertencem a seus pais, não ao governo. E os pais precisam ter o direito e apoio governamental para criar seus filhos sem imposições federais, e sem intervenções em nossos lares e educação e saúde de nossos filhos.
Por mais difícil que seja, precisamos de autoridades governamentais e de um governo federal que deixe a saúde pública para o mercado livre, responsabilidade pessoal e local e auxílio comunitário, onde uns cuidem dos outros.
Traduzido e editado por Julio Severo do artigo de WND: They were your children … until Obamacare

Estado confisca recém-nascido por causa de vacinas

Estado confisca recém-nascido por causa de vacinas

Você não vai acreditar no que uma assistente social fez horas após o nascimento do bebê

Uma organização que rotineiramente lida com casos de educação domiciliar nos EUA e pelo mundo resolveu pegar um caso de direitos dos pais porque as circunstâncias (uma assistente social chamando a polícia por causa de umas vacinas da criança recém-nascida) são simplesmente chocantes demais para deixar passar.
O anúncio foi feito na terça-feira por Michael P. Farris, presidente da Associação de Defesa Legal da Educação Escolar em Casa (HSLDA).

“Pegamos esse caso porque estamos cansados de ver a erosão dos direitos dos pais em virtualmente todas as áreas das nossas vidas. Os direitos dos pais nos casos médicos possuem um impacto nos direitos mais amplos, incluindo as decisões educacionais”, afirma. “E o fato é: Se não lutarmos pelos direitos dos pais, é provável que nossos direitos sejam corroídos pouco a pouco, até que não sobre nada”.

Ele afirma que a organização não está tirando da receita normal paga pelas famílias associadas para financiar essa nova luta, e que os apoiadores estão sendo direcionados a um fundo independente no site da Associação.
Dentre os problemas do caso, Farris destaca o seguinte: assistentes sociais que chamaram a polícia quando a nova mãe pediu testes antes de autorizar vacinas para seu filho, um hospital que removeu a mãe da propriedade em razão da questão, uma “investigação” do nascimento por parte do serviço social, entre outros.
A associação de Farris relatou a situação envolvendo o casal Scott e Jodi Ferris.
Jodi havia entrado em trabalho de parto de manhã cedo, e a parteira que eles esperavam que fosse ajudar os aconselhou a procurar um hospital. Eles assim o fizeram.
“O bebê, que vou chamar de ‘Annie’, nasceu dentro da ambulância no estacionamento do Centro Médico de Hershey (um hospital estatal da Pensilvânia). Funcionários do hospital chegaram rapidamente e assumiram os cuidados da mãe e do bebê”, relatou.
Mas quando Jodi perguntou às enfermeiras sobre seu bebê, “a equipe do hospital foi completamente indiferente”. Quando começaram a dar injeções a Jodi, ela perguntou para que elas serviam. Deram-lhe respostas vagas, do tipo: “Só para ajudar”.
Farris conta que mais tarde um médico disse a Jodi que seu bebê havia tirado 9 na escala de APGAR, um teste aplicado a recém nascidos, em que a nota 8 para cima era considerada saudável.
Mas depois outro médico disse que o bebê estava “muito doente”, e que precisaria ficar no hospital.
Continuando o vai-e-vem, outro funcionário do hospital disse que o bebê estava bem, mas horas depois outro funcionário disse ao casal que seu bebê deveria ficar no hospital de 48 a 72 horas.
“’A lei nos obriga a reter a criança por 48 horas’”, disseram a eles, de acordo com a HSLDA, que observou que tal lei não existe na Pensilvânia.
O WND não conseguiu entrar em contato com a direção do hospital na noite desta edição.
Por último, um funcionário técnico da “administração de risco” do hospital admitiu que o risco sendo administrado não era a saúde do bebê, mas o risco de que o hospital pudesse ser processado se algo saísse errado depois que o bebê fosse liberado.
Então, de acordo com a HSLDA, “uma assistente social do governo chamada Angelica Lopez-Heagy entrou no quarto de Jodi anunciando que ela estava lá para conduzir uma investigação. Jodi pediu para saber as alegações. A assistente social lhe respondeu que era contra a lei que ela soubesse das alegações.
Jodi respondeu que ela não ficaria à vontade para responder às perguntas se não soubesse das alegações. Imediatamente a assistente social anunciou: ‘Já que você não vai cooperar, então eu vou chamar a polícia e nós vamos tomar a guarda da criança'”.
A confusão não acabava. Quando Jodi disse que estava cooperando, a assistente social insinuou que o problema era a recusa de Jodi em consentir com uma vacina de vitamina K para o bebê.
“Jodi respondeu que ninguém havia lhe perguntado a respeito da vacina. Além do mais, ela havia escutado a equipe do hospital dizer que já haviam dado a Annie a tal vacina”, afirma o relatório.
Mais tarde, quando Scott deixou o hospital para cuidas dos outros filhos do casal, a direção do hospital pediu permissão para dar a Annie uma vacina contra hepatite B.
“Jodi respondeu que iria concordar apenas se eles fizessem um teste nela ou em Annie para ver se uma das duas era positivo. Se fosse o caso, ela estaria bastante disposta a dar a vacina a Annie. O hospital alegou que eles haviam se esquecido disso mais cedo, quando ainda era possível realizar o teste naquele dia, mas que eles precisavam dar a vacina mesmo assim, sem o teste”, conforme relato da HSLDA.
Jodi perguntou se a decisão poderia esperar até que seu marido retornasse.
“Coloque-se no lugar de Jodi nesse momento”, escreveu Farris. “Você deu à luz de manhã em uma ambulância. O hospital fez alegações desordenadas e contraditórias sobre a saúde do bebê o dia inteiro. Você está exausto. Está sentindo dores. Seu marido sai para ver se as outras crianças estão bem. Chega uma assistente social que ameaçou tomar seu bebê sob custódia policial, e está no seu quarto de hospital exigindo que você tome uma decisão imediata”.
Ele relata, então: “a situação fica feia”.
“A assistente social deixou o quarto e chamou a polícia. Sem uma ordem judicial, eles tomaram a guarda de Annie, alegando imediatamente que ela estava sofrendo de doença ou ferimento (alegação patentemente falsa). A assistente social consentiu com a administração da vacina contra hepatite B, mesmo não tendo sido realizado exame de sangue”, relata.
“A polícia fez Jodi Ferris se levantar do seu leito de hospital e a escoltou até a entrada; eles a expulsaram do hospital porque ela não havia assinado o ‘plano de segurança’”.
Ela foi escoltada para fora.
Mas lhe disseram que ela poderia retornar ao hospital a cada três horas para amamentar o bebê, e o casal foi obrigado a passar a noite em um carro no estacionamento de um Wal-Mart perto do hospital.
“Foi isso mesmo que você leu. Eles expulsaram a mãe do hospital, e para ficar perto da criança e amamentá-la, ela teve que dormir no carro”, relata Farris.
Uma audiência no dia seguinte devolveu a criança a seus pais imediatamente.
“Não é crime fazer perguntas a respeito da saúde do seu bebê. Não é crime exigir testes para se certificar de que o procedimento é necessário antes que seja feito. Não é crime ser uma mãe protetora”, relata Farris.
“Mas a equipe de médicos e a assistente social se comportaram de maneira ultrajante com relação a essa família. E acreditamos que eles violaram seus direitos com base na Constituição dos Estados Unidos. E iremos à justiça para provar isso”, concluiu Farris.
“A prioridade da assistente social não era o bem-estar de Annie, mas sua própria conveniência e sua própria percepção de poder. Ela queria dar uma lição a essa mãe que pratica a educação domiciliar. E o hospital claramente não estava preocupado se Annie tinha algum problema clínico, mas só estavam tentando evitar um processo por negligência médica.
Quando funcionários do governo atropelam os pais em casos como esse, a lição que precisa ser ensinada é ao governo”, afirma.
Foi apenas um dia antes que a Suprema Corte dos EUA se recusou a intervir em outro caso envolvendo direitos dos pais aberto pela HSLDA.
Nesse caso, xerifes do Arizona ameaçaram os pais com a retirada da guarda dos seus cinco filhos a não ser que permitissem que assistentes sociais, que não tinham mandado ou suspeita, fizessem uma busca em sua casa.
O chocante desfecho saiu em um processo aberto em favor de John e Tiffany Loudermilk, que processaram os xerifes após um confronto em 2005 em sua casa, no condado de Maricopa.
Um juiz estadual decidiu que uma pessoa razoável entenderia que a decisão dos Loudermilks de permitir que assistentes sociais fizessem uma busca em sua casa era coagida, violando a Quarta Emenda. Mas o Tribunal Regional Federal da 9ª Região disse que a busca era devida.
O caso pode não ter sido encerrado, uma vez que a opinião da 9ª região não foi publicada, o que quer dizer que não é vinculante para casos futuros. Além disso, quando os xerifes apelaram à 9ª Região por imunidade, os assistentes sociais que também foram processados não o fizeram, e parte do caso continua na espera em nível regional.
James Mason, advogado-chefe da HSLDA, que abriu o caso em nome da família, disse ao WND que o grupo irá consultar a família, e em breve irá decidir sobre o próximo passo.
Mas ele afirma que o resultado é desanimador, pois não importando o status da apelação, a situação avançou, e as ameaças foram feitas para dar aos assistentes sociais o que eles queriam.
O caso ocorreu depois que um informante anônimo disse às autoridades que havia um perigo para as crianças na nova casa. Dois meses depois, as assistentes sociais Rhonda Cash e Jenna Cramer chegaram à casa sem avisar e explicaram que era uma emergência, pois elas haviam decidido que era uma emergência naquele momento.
Traduzido por Luis Gustavo Gentil do artigo do WND: “State confiscates newborn over vaccinations

O Conselho Tutelar e a Lei Anti-Palmada

O Conselho Tutelar e a Lei Anti-Palmada

Julio Severo
Uma leitora do meu blog me escreveu:
Recentemente ouvi perplexa o relato de um amigo muito, muito, muito pobre a quem tenho dado ajuda, falando sobre a Palavra de Cristo e dando um pouco de ajuda material, conforme Deus me concede.  Ele me contou que tenta disciplinar o filho para que não siga por caminhos errados, principalmente tráfico de drogas, que é o maior perigo. O garoto é um bom menino, mas muito, muito levado e astucioso e bem teimoso. Meu amigo recebeu uma visita da Polícia Militar e um chamado ao Conselho Tutelar para esclarecer porque havia dado palmadas no filho, que tem pouco mais de 10 anos. Depois disso, o garoto em certo dia foi dormir com uma faca debaixo do travesseiro, dizendo que se o pai lhe batesse usaria a faca, deixando todos em casa atemorizados! É terrível!
Diante das consequências desastrosas dessas leis que estão sendo impostas para controlar a vida privada dos brasileiros e nos desestabilizar socialmente precisamos realmente orar muito.
Maria Auxiliadora
Esse é um caso isolado?
Em 2008, conversei com um pastor do Rio Grande do Sul que me contou que, ao aplicar disciplina física em seu filho desobediente de 4 anos, o menino prontamente ameaçou denunciá-lo. Quando o pai lhe perguntou onde ele havia aprendido isso, o menino mencionou a escolinha. Não havia, então, uma Lei Anti-Palmada em vigor. Mas quem foi que disse que os Conselhos Tutelares, que atuam nas escolas públicas, precisam de lei para ameaçar os pais?
No mesmo ano, um pastor de Teresópolis, RJ, me contou experiência semelhante com seu filho: ao discipliná-lo, o pai pastor foi ameaçado. O menino também disse que a escola o havia ensinado a denunciar.
Ainda em 2008, estive com uma líder católica pró-vida, que me contou como teve de renunciar ao seu trabalho de professora de escola pública, por não aguentar mais ver agentes do Conselho Tutelar vindo à escola para ensinar as crianças que elas poderiam fazer o que quisessem, tanto em casa quanto na escola. As aulas incluíam instruções de como denunciar os pais.
Sem nenhuma Lei Anti-Palmada, os Conselhos Tutelares estão há anos treinando as crianças a desprezar e denunciar a autoridade corretiva dos pais. Com a Lei Anti-Palmada, os Conselhos Tutelares apenas aplicarão formalmente o que já vinham por alguns anos aplicando informalmente, ganhando muito mais poder para induzir a população a denunciar. A colunista Lya Luft, na edição de 04/01/2012 da revista Veja (p.18), pergunta:
“Quem vai, sobretudo, denunciar? Penso que haverá filas de acusadores: a vizinha invejosa, a funcionária ofendida, a ex-mulher vingativa, o ex-marido raivoso. Receio que… se aplicada, vá desencadear uma onda de confusões, inseguranças, injustiças, intromissões indevidas. Aberta a porta para um controle nada democrático, uma ditatorial interferência do estado na vida familiar e nas relações pessoais mais próximas”.
Se os Conselhos Tutelares tivessem uma função minimamente útil, poderiam, na atual condição em que o Brasil está, fazer pelo menos duas coisas:
* Combater o aborto propositado, pois o aborto é assassinato de crianças inocentes.
* Combater toda tentativa de grupos homossexuais de introduzir o kit gay nas escolas.
Entretanto, em todo o embate contra o kit gay, que ameaça deixar inocentes crianças à mercê da doutrinação homossexual, os Conselhos Tutelares não tiveram nenhuma presença de oposição contra as más intenções do Estado.
Com relação ao aborto, houve um caso, em Pernambuco, no qual um Conselho Tutelar, sob a direção de bons católicos, interveio para deter que dois bebês gêmeos fossem abortados. Mas o caso, que ocorreu em 2009, teve um final infeliz, pois o ministro contra a Saúde, com todo o poderia do governo federal, interveio para que o Conselho Tutelar local não pudesse salvar os gêmeos.
Os Conselhos Tutelares têm a missão essencialmente pérfida de impor a tirania estatal dentro dos lares. Mas há exceções. E quando há, o governo trabalha para neutralizar Conselhos Tutelares que estão sob a direção de pessoas com valores morais ou cristãos.
Na Lei Anti-Palmada, o governo quer apenas impor para todo o Brasil o que já vinha sendo imposto através dos Conselhos Tutelares. Mesmo que a Lei Anti-Palmada não seja aprovada, os pais têm pouquíssima proteção contra Conselhos Tutelares que recebem denúncias anônimas de “maus tratos” — que podem ser definidos conforme os conselheiros tutelares decidirem.

Psicólogos e assistentes sociais: os monitores estatais das famílias também têm problemas

Se a Lei Anti-Palmada de Dilma Rousseff for aprovada, o governo vai ter de contratar uma legião de “profissionais” em psicologia, que terão o trabalho de reeducar as famílias infratoras do “delito” da palmada. E haverá a necessidade de contratar uma multidão enorme de assistentes sociais para lidar com milhões de pais infratores.
Portanto, a ideia do governo petista matará pelo menos três coelhos numa cajadada só:
1. Produzirá talvez dezenas ou até centenas de milhares de vagas nos milhares de conselhos tutelares de todo o Brasil, cumprindo assim promessas eleitorais de que o governo geraria milhares de empregos.
2. Inchará enormemente o contingente de agentes estatais, cuja única utilidade será policiar as famílias, enquanto milhares e milhares de meninos e meninas vivem nas ruas, abandonados, prostituídos, sem lar e sem nenhum agente para cuidar deles. Já viu algum conselheiro tutelar subindo os morros de tráfico de drogas no Rio para intimar os traficantes que judiam, exploram, corrompem, estupram e matam crianças?
3. Enfraquecerá a autoridade do principal rival (depois de Deus) do Estado na vida dos indivíduos: a família. Com a autoridade da família minada, será muito mais fácil o Estado e o marxismo conseguirem conquistar a lealdade de milhões de homens e mulheres.
O plano anti-família do governo de Dilma será incorporado ao Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), que depende dos conselhos tutelares e seus funcionários e assistentes sociais. Sem um inchamento sem precedente de funcionários nessa máquina estatal, será impossível o governo alcançar milhões de famílias brasileiras com sua nova política anti-palmada.
Não seria errado eles interferirem em lares onde um homem beberrão chega em casa agredindo a mulher, filhos, gato, cachorro, etc. Mas a política anti-palmada de Dilma não tem como alvo esse tipo de violência, mas sim castigos corretivos com palmadas, chineladas, etc.
Quando um filho desobedecer, o pai e a mãe deverão tremer de medo, tentar negociar e, no fracasso das negociações, satisfazer todas as vontades da criança birrenta, que estará preparada e treinada pela escola e pelos meios de comunicação a denunciar qualquer tentativa de lhe dar o mais leve tapinha no traseiro. Pais e mães andarão nas pontas dos pés, encolhidos de medo, enquanto assistentes sociais andarão à vontade à procura da mais leve denúncia, a fim de justificar a própria existência de seus empregos pagos por nossos impostos.
Contudo, além de não terem autoridade moral para invadir e quebrar a autoridade de pais que disciplinam, é preciso questionar: os assistentes sociais dos conselhos tutelares têm famílias em estado melhor do que as famílias que eles importunam?
Conheci pessoalmente a família de uma assistente social que ocupava uma posição de destaque numa prefeitura importante. Formada em psicologia e de forte tradição católica, seu filho de 5 anos falava palavrões, judiava dos animais domésticos e seus convívio principal, quando não estava na escola, era com a empregada doméstica. O filho mais velho dela, com uns 20 anos, havia abandonado toda tradição cristã para se tornar fã incondicional de Che Guevara, drogas e sexo livre. Mesmo assim, a mãe se sacrificava em seu trabalho estatal para sustentar os estudos universitários dele, inclusive moradia e alimentação.
Com sua própria família, ela era mole ao extremo, mas profissionalmente ela era dura e inflexível. Seus filhos nunca viram a cor de uma vara de marmelo, pois seu único modo de lidar com a má conduta dos filhos era conversando e aconselhando. Mas, apesar de todos os conselhos e “castigos” (Mãe: “você vai ficar uma semana sem ver TV”. Filho: “Ah, mãe! Quer dizer que durante uma semana inteira só poderei brincar no computador? Oh, acho que não vou suportar esse castigo tão pesado!”), tanto filho menor quanto filho maior prosseguiam no que faziam: o filho menor, destruindo todos os brinquedos dele e os brinquedos de sua irmã de oito anos. O filho mais velho, quando os pais davam uma saída, trazia uma garota, alguns amigos, cerveja e drogas para “se divertirem” nas próprias camas dos pais e irmãos. E só Deus sabe o que está por trás das elevadas despesas que ele dá agora que está estudando numa universidade do exterior.
Ela é uma pessoa boa, mas o sistema estatal, juntamente com a contaminação de conceitos psicológicos anti-bíblicos, a tragaram de tal forma que nem sua família escapou ilesa.
Conheci outras assistentes sociais, que não tinham compromisso cristão, em estado muito pior. Enquanto estavam ocupadas se intrometendo na vida familiar dos outros, tinham suas famílias destroçadas por adultério, filhos rebeldes e descontrolados.
Creio que ninguém — seja católico, evangélico, etc. — pode esperar a bênção de Deus num serviço estatal criado para gerar caos e confusão nas famílias — a não ser que a meta seja sabotar ou pelo menos amenizar os estragos estatais.

Conselheiro tutelar pede socorro para Julio Severo

Em 2009, recebi mensagem desesperada de um conselheiro tutelar do Ceará pedindo ajuda. Sob a responsabilidade dele estava uma menina de uns 10 anos, grávida, mas o governo tirou a criança de sua responsabilidade, pois sendo católico, ele não queria prosseguir na disposição estatal de encaminhar a menina para a realização de um aborto.
Como é que um conselho tutelar poderá denunciar e agir contra tal medida cruel quando seu perpetrador é o próprio governo? É fácil agir contra indefesos pais e mães disciplinadores, mas seja qual for o crime contra as crianças que o governo cometa, há isenção, desde abuso psicológico de alunos em escolas públicas com aulas pornográficas de educação sexual até distribuição de camisinhas para crianças de 10 anos de idade! Nem mesmo os piores pedófilos do passado poderiam imaginar que um dia teríamos um governo que facilitaria suas atividades de abuso sexual.
Se os conselhos tutelares tivessem sido criados para realmente proteger as crianças, o governo federal estaria em apuros ao tentar legalizar o assassinato de bebês e adoção de crianças por duplas de pervertidos homossexuais. Ou ainda não enxergamos que o aborto é o pior tipo de crime contra as crianças? Tal crime deverá ser justificado e ignorado quando o Estado o aprova?

Conselhos Tutelares foram criados para colocar os interesses estatais acima dos direitos dos pais e das crianças

A maldade estatal é clara: se membros de um conselho tutelar optarem, para o bem-estar da criança, protegê-la do aborto e de pervertidos homossexuais, o governo intervirá para impor sua vontade, protegendo-a em vez disso dos conselheiros tutelares que querem protegê-la! Mas se esses mesmos conselheiros intervirem para dizer a um casal “por ordem do governo, vocês estão proibidos de dar palmadas”, o governo dará total apoio a esse conselho tutelar. E o projeto anti-palmada do governo de Dilma Rousseff estará sendo incorporado ao ECA exatamente para fazer dos conselhos tutelares órgãos de implacável monitoração às famílias.
Pouquíssimas pessoas enxergam os perigos do ECA. Dois anos atrás, participei de um programa de TV debatendo o ECA. De um lado, estavam um conselheiro tutelar, uma psicóloga de conselho tutelar e uma psicóloga apoiadora do ECA. Do outro, estava eu e meu convidado, o Dr. Heitor De Paola. Como até mesmo entre católicos e evangélicos é muito difícil encontrar pessoas que compreendam as ameaças do ECA, fui obrigado a convidar o Dr. Heitor, que é ateu, para me ajudar no programa. Ele chegou ao estúdio levemente bêbado, mas mesmo assim falou muito melhor do que todos os defensores do ECA.
Na saída do estúdio, o pai de um dos conselheiros tutelares chegou até mim e disse: “Sou o pai de… que debateu com você neste programa, mas concordo com tudo o que você disse!”
Quanto aos problemas internos da minha amiga assistente social, na minha opinião não se pode aplicar castigos físicos num menino que mal vê sua mãe carreirista, que se orgulha de ter “domado” o marido. O dia em que ela “domar” a situação do seu lar, ela deixará de sustentar as farras de seu filho mais velho a fim de cuidar de seu filho mais novo.
Eu disse pessoalmente a ela que ela precisava estar mais próxima de seu menino de 5 anos, e que seu mau comportamento — inclusive jogar filhotes de cachorro no chão, gatos na piscina, xingar e jogar objetos em sua bisavó de 90 anos, desafiar adultos — merecia castigo físico. Sua resposta foi enfurecer-se comigo! Para ela, que é psicóloga, a criança só tem entendimento do certo e do errado a partir dos 7 anos. Bem, pelo menos o filho dela de 20 anos já deve estar em idade suficiente para entender o que está fazendo. Por que então não ordenar que ele mesmo trabalhe para sustentar sozinho seus excessos e farras?
Foi triste ver um lar tão desgovernado. Mais triste ainda é saber que assistentes sociais com lares desgovernados é que terão autoridade para empinar o nariz para impor as vontades e caprichos estatais sobre milhões de famílias, pois o Estado quer decretar o fim da liberdade de castigar birras. A impunidade que reina no governo do PT, acobertando gravíssimas corrupções, agora será estendida a todas as crianças e adolescentes do Brasil.
Com a lei anti-palmada, bastará um telefonema anônimo, e a família denunciada de dar uma palmada ou chinelada vai para tratamento psiquiátrico à força. Vara de marmelo? Levará automaticamente para a cadeia todos os seguidores das “nefastas” instruções de criação de filhos no livro de Provérbios.
Sem uma lei formal, os Conselhos Tutelares já estão agindo há muito tempo como se já existisse uma Lei Anti-Palmada. Com a formalização da lei, o inferno estatal será despejado dentro dos lares. É a lei do cão, operando com ou sem lei, para cumprir os interesses do Estado intrusivo e manter as famílias aterrorizadas e enfraquecidas.
E quando as famílias estão enfraquecidas, o controle governamental sobre os filhos — e sua formação como futuros cidadãos programados para servir a um Estado de alma marxista — fica garantido.

Organização americana faz campanha em favor de uma emenda à Constituição para proteger direitos dos pais

Organização americana faz campanha em favor de uma emenda à Constituição para proteger direitos dos pais

PURCELLVILLE, Virginia, EUA, 1 de dezembro de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma organização pró-família dos EUA está buscando restringir o que eles argumentam é a crescente interferência do governo no modo como os pais criam seus filhos. Eles querem essa restrição mediante uma emenda à Constituição dos EUA com uma cláusula de Direitos dos Pais.
“Os direitos dos pais estão atualmente sob risco de ameaças do governo federal e de organizações internacionais”, disse o Dr. Michael Farris, presidente de ParentalRights.org
ParentalRights.org lançou um docudrama de 36 minutos em 17 de novembro intitulado “Overruled: Government invasion of your Parental Rights” (Detendo a Invasão Governamental nos Direitos dos Pais), retratando a encenação de casos reais onde pais e mães nos EUA perderam seus direitos de criar e educar seus filhos conforme acham melhor. O vídeo, com legendas em português, está aqui: http://youtu.be/DSv96tjz11Q
Num caso, um médico disse aos pais que eles não poderiam ter acesso aos resultados de um teste de drogas feito em seu filho de 13 anos sem a permissão de seu filho. Em outro caso, um pai foi preso depois que fez o que podia para que seu filho de jardim-de-infância fosse isentado de aulas que poderiam lidar com questões homossexuais. E no terceiro caso assistentes sociais trabalharam para colocar um menino de 13 anos num lar adotivo quando ele disse à psicóloga da escola que ele não queria seguir as vontades de seus pais de ir à igreja três vezes por semana.
Os produtores chamaram seu filme de desmascaramento “chocante” de como os direitos dos pais de ponta a ponta nos EUA estão sofrendo “erosão” provocada por ideologias antifamília.
“A vasta maioria dos americanos crê que as mães e os pais deveriam ter a autoridade de educar e criar seus filhos conforme acham melhor: mas o que eles não compreendem é que não há nenhum direito legal que lhes permita ter tal liberdade”, diz Rebecca Hagelin, escritora e defensora da família, no filme.
O filme argumenta que os direitos dos pais estão sendo derrotados por decisões de tribunais e interferências de extensas políticas e leis governamentais em três áreas: medicina, educação e vida doméstica.
O filme dá um alerta sobre a ameaça aos direitos dos pais se os EUA vierem a adotar a Convenção da ONU dos Direitos das Crianças (CDC).
Os produtores do filme argumentam que o tratado da CDC dá aos órgãos governamentais o poder e autoridade de decidir o que está “nos melhores interessas da criança”, não os pais da criança.
Os produtores apontam para o fato de que o tratado estabelece o direito da criança à “liberdade de expressão”, que inclui o direito de receber “informações e ideias de todos os tipos, independente de limites, ou oralmente, por escrito, impresso, na forma de arte, ou por intermédio de qualquer outro meio de comunicação que a criança escolher”.
“Esse tratado que tem a pretensão de dar direitos às crianças realmente deixa as crianças mais vulneráveis à exploração e abusos”, diz Wendy Wright, ex-presidente de Concerned Women for America, no filme.
ParentalRights.org diz que acredita que o melhor jeito de proteger os direitos dos pais acima da criança é consagrar os direitos dos pais na Constituição da nação. Eles estão fazendo campanha para acrescentar três emendas:
1) “A liberdade dos pais dirigirem a criação e educação de seus filhos é um direito fundamental”.
2) “Nem o governo federal nem os governos estaduais violarão esse direito sem demonstrar que seu interesse governamental conforme se aplica à pessoa é da ordem mais elevada e não de outra forma servido”
3) “Nenhum tratado poderá ser adotado nem nenhuma fonte de lei internacional será utilizada para suplantar, modificar, interpretar ou se aplicar aos direitos garantidos por este artigo”.
Farris explica no filme que a primeira seção significa que “os pais têm o direito fundamental de fazer decisões para seus filhos”, a segunda significa que “se o governo for tentar invadir seus direitos, ele tem de ter evidências claras para fazer essa invasão”, e a terceira significa “leis internacionais, fora!”
Jonathan Horton, diretor nacional de ação comunitária de ParentalRights.org, disse para LifeSiteNews que a vasta maioria dos que assistiram ao filme mostrou uma reação muito positiva.
Horton disse que até agora sua organização coletou mais de 250.000 assinaturas em apoio à sua Emenda dos Direitos dos Pais.
ParentalRights.org está solicitando que todos os pais e mães que valorizam os direitos de criar seus filhos conforme eles acham melhor assinem sua petição para preservar e proteger esses direitos na Constituição.
Assine a petição aqui.
Veja o vídeo aqui.
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Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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