MEC lança campanha de astrologia para alunos na internet, mas deleta posts logo depois de críticas de leitores de que tal campanha nasceu da influência de Olavo de Carvalho, que tem histórico de astrólogo, no ministro da Educação

Julio Severo

O Ministério da Educação (MEC) deletou de sua conta oficial no Twitter posts de uma campanha de astrologia que mostrava quem é “o estudante de cada signo,” publicados em 14 de julho de 2019.

Nas 12 imagens, uma para cada signo, o MEC tentou criar uma relação entre o perfil do aluno e as características traçadas a partir da interpretação do zodíaco. Contudo, a repercussão da campanha de astrologia na internet enfrentou críticas de internautas sobre a razão do MEC de apresentar de forma tão favorável a astrologia, que baseia a leitura do presente e do futuro pela observação dos astros no espaço sideral. As imagens polêmicas foram apagadas um dia depois.

Além de unir horóscopo aos estudos, o MEC incentivou os estudantes a envolverem outros alunos em sua campanha de astrologia. Num dos posts sobre o signo de Aquário, o MEC perguntou: “Quem é você no horóscopo do estudo? Aproveite e marque seus amigos!”

Para o signo de Virgem, o MEC disse que os “astros da educação” indicam uma personalidade voltada para a organização, com estudos planejados de acordo com os dias da semana.

A campanha de astrologia do MEC foi criticada por diferentes internautas que a associaram a Olavo de Carvalho, considerado o Rasputin do Presidente Jair Bolsonaro e ao ministro da educação Abraham Weintraub, que é adepto de Olavo. Algumas das críticas:

“É capaz dessa bobagem cair no Enem.”

“Estudo tem horóscopo? Acho que isso é coisa butada pelo horóscopologo que mora nos EUA. Uma pena o ministério da educação ter feito essa opção.”

“Que lixo é este? Aquele charlatão quer tornar nossas crianças e estudantes em ocultistas? @PastorMalafaia é este governo que a bancada evangélica esta dando apoio?”

“Parem com essa pseudociência, valorizem a ciência nacional.”

“Astrologia e signos são a total negação da ciência. Então, acho totalmente incoerente o Ministério da Educação publicar algo relacionado a isso.”

Embora Olavo de Carvalho negue envolvimento hoje com astrologia e muitas vezes esconda seu passado e livros sobre astrologia, tudo o que ele toca se torna astrológico.

O Ministério da Educação, que ineditamente promoveu essa escandalosa campanha de astrologia, é dirigido “coincidentemente” por um adepto de Carvalho.

Em 2017, houve o caso igualmente escandaloso de uma professora evangélica que, sem o consentimento e conhecimento dos pais, dava doutrinação astrológica aos alunos, ensinando-os a fazer mapas astrais. Normalmente, nenhum evangélico se envolve com astrologia, muito menos para impô-la em alunos contra a vontade dos pais. Mas a professora em questão, Ana Caroline Campagnolo, é adepta de Carvalho.

Além de negar ou esconder suas questões astrológicas, outro subterfúgio que Carvalho usa para desconversar suas conexões astrológicas é acusar os outros do que ele faz. Mais cedo neste ano, ao ser chamado de astrólogo por Silas Malafaia, o maior televangelista do Brasil, Carvalho rebateu dizendo que Lutero e seu assistente Philip Melanchthon criam muito mais em astrologia do que ele crê.

Foi uma evasiva estratégica, facilmente refutada por mim neste artigo: “Olavo de Carvalho acusa que Philip Melanchthon era astrólogo maior que ele.”

Entretanto, ele negando ou não, os frutos sempre aparecem através dos próprios alunos dele, seja uma professora em sala de aula ou um ministro da Educação.

Apesar da influência ocultista de Carvalho, o Presidente Jair Bolsonaro, um católico sincrético que foi eleito majoritariamente por evangélicos, tem insistido em nomear para seu governo indivíduos fortemente influenciados por Carvalho. Ele já fez isso com o Ministério da Educação, nomeando cegamente um olavista anti-Trump, que acabou sendo substituído pelo atual ministro que lançou a campanha de astrologia. E ele fez isso com o Ministério das Relações Exteriores, nomeando um adepto de Olavo, de René Guénon e de Julius Evola, cujos escritos em defesa da direita e da bruxaria ajudaram o nazismo e o fascismo.

Com informações do próprio MEC e de O Globo.

Versão em inglês deste artigo: Brazil’s Ministry of Education launches astrology campaign for students on the internet, but it deletes posts shortly after criticism from readers that such a campaign was born of the influence of Olavo de Carvalho, who has a history of astrologer, on the Minister of Education

Fonte: www.juliosevero.com

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Por desconhecer o exemplo de Daniel, que foi exaltado por Deus acima dos conselheiros sábios do governo da Babilônia, Marco Feliciano exalta astrólogo Olavo de Carvalho e coloca-o acima dele, como seu professor e mestre

Julio Severo

Depois que o astrólogo Olavo de Carvalho o chamou de burro, Feliciano tem buscado estudar, guiado pela linha de doutrinação ideológica do astrólogo, assuntos aparentemente ligados à filosofia e política. O problema é que se Feliciano mal conhece a Bíblia, de que lhe adiantará adquirir profundo conhecimento terreno que ele é incapaz de avaliar e filtrar?

Anos atrás, para alertar o povo de Deus, postei no meu blog uma foto de Magno Malta dando todo apoio à petista Dilma Rousseff. É com esse mesmo propósito que posto a foto de Feliciano com o astrólogo Olavo.

A foto foi tirada da romaria de Feliciano à casa do astrólogo em 8 de abril de 2019. Há milhares de excelentes conservadores evangélicos nos Estados Unidos, inclusive Franklin Graham, Scott Lively, Peter LaBarbera, Mike Heath e outros, cujo conservadorismo tem alicerces na Bíblia. Mas Feliciano fez a longa romaria do Brasil aos EUA para prestar honra a um homem cujo conservadorismo guenoniano tem como alicerce suas experiências esotéricas que abrangem desde o ocultista islâmico René Guénon até a astrologia política.

Isso, para mim, é efeito de embruxação, conforme expus neste artigo de 2017.

Se Feliciano lesse e estudasse mais a Bíblia, ele entenderia que astrólogos sempre viviam junto aos reis, dando-lhes conselhos sobre política e futuro. Eram palpiteiros políticos auxiliados por demônios.

O Dicionário de Termos Teológicos Latinos e Gregos diz: “Os egípcios foram os primeiros a introduzir a astrologia entre os homens. Semelhantemente também os caldeus.”

Os caldeus eram os antigos habitantes da Babilônia. Entre eles, havia os astrólogos, que eram conselheiros governamentais.

Quando Daniel estava na Babilônia, a Bíblia diz, em Daniel capítulo 2, que Deus o exaltou como chefe dos astrólogos, não porque ele fosse astrólogo ou simpatizante de astrologia. Mas pelo fato de que os astrólogos eram os conselheiros e assessores do governo da Babilônia, Deus elevou Daniel acima de todos eles, como o maior, o mais sábio e o mais confiável conselheiro do rei.

Parece que Marco Feliciano desconhece que o governo da Babilônia tinha astrólogos que eram valorizados como grandes conselheiros e homens muito sábios. Ele parece também desconhecer que Deus exaltou Daniel acima de todos esses conselheiros. Ele desconhece porque não lê nem estuda a Bíblia profundamente.

A Bíblia diz:

“Em seguida, o rei colocou Daniel como alta autoridade do reino e lhe deu também muitos presentes de valor. Ele pôs Daniel como governador da província da Babilônia e o fez chefe de todos os sábios do país.” (Daniel 2:48 NTLH)

Esses sábios eram os astrólogos, feiticeiros e ocultistas.

Um cenário em que há a presença de Deus destaca que, diante de astrólogos, o homem exaltado é o homem que serve a Deus. Mas no cenário em que está um “sábio” de formação profundamente astrológica e um pastor, mas quem saí exaltado é o astrólogo, a conclusão é bem simples: Há falta da presença de Deus.

A própria foto em que Feliciano aparece com o astrólogo revela um pastor que se parece realmente com um aluno e inferior diante da imagem de um mestre superior a ele.

Se na época de Daniel houvesse fotos dele com astrólogos, a imagem traria Daniel como exaltado e superior a eles. O que está acontecendo com Feliciano espiritualmente que ele está abaixo de um homem que no governo da Babilônia seria considerado “sábio” e “conselheiro de rei,” mas que diante de Deus não é nada mais do que um homem oprimido por uma falsa sabedoria, pomposamente intitulada de filosofia, alicerçada na astrologia e outras espécies de ocultismo?

Se Olavo de Carvalho pudesse voltar no tempo e viver nos dias do rei Nabucodonosor, ele estaria entre os conselheiros governamentais. Ele seria um “sábio” e um astrólogo. Mas se Feliciano voltasse àquele tempo, como ele poderia ocupar o lugar de Daniel se ele se sente tão bem com a sabedoria alicerçada na astrologia? O que ele faria se ele não se importa que a falsa sabedoria esteja exaltada acima dele?

Se Daniel vivesse no nosso tempo, ele seria exaltado acima de todos os conselheiros de Bolsonaro — inclusive o astrólogo Olavo. Se Bolsonaro colocou Carvalho para se sentar ao seu lado, ele colocaria Daniel nessa posição importante depois de ver que a sabedoria de Daniel, alicerçada no conhecimento verdadeiro de Deus, está acima do conhecimento de Carvalho.

O Dicionário de Termos Teológicos Latinos e Gregos também diz que o Egito tinha seus astrólogos. José foi exaltado acima deles e Moisés também foi exaltado acima deles. É um conhecimento que Feliciano não tem simplesmente porque ele não estuda a Bíblia.

Toda vez que há no mesmo cenário servos de Deus e astrólogos considerados sábios conselheiros governamentais, quem sai exaltado não são os que servem à astrologia satânica. É sempre os servos de Deus.

Se Daniel fosse olavete, ele não seria exaltado acima dos astrólogos. Ele chamaria esses astrólogos de “sábios,” “professores,” “mestres” e os honraria entre os políticos. Feliciano fez exatamente isso. Ele honrou o astrólogo Olavo no Congresso Nacional em Brasília.

Deus nunca honraria Daniel se ele honrasse os astrólogos de sua época. Deus o honrou porque ele nunca se rebaixou ao ponto de se colocar como discípulo de um mestre-astrólogo. Daniel fez a diferença diante dos mais sábios porque a sabedoria que ele tinha não tinha nada a ver com astrologia e ocultismo. Era totalmente dedicada a Deus.

Um pastor sério teria envolvimento com Olavo de Carvalho só para levar a ele o Evangelho de Jesus Cristo que liberta de todo ocultismo. Mas não é esse tipo de envolvimento que o pastor Marco Feliciano tem com Olavo. É na condição de professor-discípulo. Olavo, como professor-astrólogo e palpiteiro político. Feliciano, como pastor embruxado.

Feliciano precisa estudar a vida de Daniel na Bíblia, para entender a diferença entre a sabedoria verdadeira, alicerçada no conhecimento de Deus, e a sabedoria falsa, alicerçada na astrologia política e ocultismo.

Usando o método dos comunistas que acusam os outros do que eles fazem, Carvalho prefere dizer que outros, inclusive líderes evangélicos, creem mais em astrologia do que ele. Recentemente ele disse que os reformadores, inclusive Lutero, criam na astrologia mais do que ele.

Se os astrólogos do governo da Babilônia se tornaram sábios sem Deus, por que um servo de Deus não pode ficar mais sábio com Deus? Pode sim. Daniel se tornou mais sábio do que eles.

Se Olavo de Carvalho se tornou sábio estudando e praticando astrologia e ocultismo, por que um servo de Deus não pode ficar mais sábio? Pode sim. Isso pode acontecer com qualquer servo de Deus com coração de Daniel. Não aconteceu com Feliciano porque ele escolheu se submeter à falsa sabedoria.

“Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo.” (Colossenses 2:8 NVI)

A foto de Magno Malta com Dilma é hoje motivo de vergonha para ele e para os evangélicos. A foto de Feliciano com o astrólogo Olavo, notório xingador de evangélicos e exaltador da Inquisição, pode não ser motivo de vergonha para ele hoje, mas é motivo de vergonha para os evangélicos. Um dia, será vergonha também para Feliciano.

Não estou contra Feliciano, mas contra seus envolvimentos errados. Em 2013, quando todas as esquerdas se uniram contra ele, eu o defendi. Quando até mesmo a maioria dos evangélicos se colocou contra ele, eu o defendi. Eu o defendi das esquerdas e de evangélicos afetados pela mentalidade esquerdista. Você pode conferir tudo nesta entrevista exclusiva que ele deu a mim na época: Julio Severo entrevista Dep. Marco Feliciano: Como uma oposição gayzista colossal catapultou o nome dele à fama, tornando-o o político evangélico mais proeminente do Brasil.

Hoje, tenho de assistir enquanto Feliciano vê o astrólogo Olavo xingando os evangélicos, e até incitando a Polícia Federal contra mim por delito de opinião, enquanto ele exalta o ameaçador, claramente afetado por uma mentalidade olavética.

Se até mesmo Donald Trump, que é um evangélico nominal que não parece crer em dons de revelação, viu o oportunismo de Steve Bannon, que é tão ocultista e guenoniano quanto o Olavo, e o expulsou da Casa Branca, como é que Feliciano não vê nada do astrólogo e ainda se coloca abaixo dele?

Se pastores se calarem com relação ao esoterismo fascista de Carvalho, Deus usará as pedras para clamar. Mas se eles o exaltarem, Deus poderá permitir que eles tropecem e caiam por causa de suas próprias tolices.

Feliciano tratando o astrólogo Olavo como “mestre” acima de si é um testemunho galacticamente distante do testemunho de Daniel sendo exaltado por Deus acima dos astrólogos conselheiros do governo da Babilônia.

Fonte: www.juliosevero.com

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Aproximadamente metade dos americanos que se identificam como evangélicos afirma crer em pelo menos um dos dogmas da Nova Era, inclusive um terço que acredita em médiuns e um em cada cinco que acredita em reencarnação ou astrologia, de acordo com uma nova pesquisa do Centro de Pesquisas Pew.

A pesquisa de cristãos e não-cristãos revelou que crenças na Nova Era podem ser mais difundidas do que se pensava anteriormente.

Entre os americanos que se identificam como evangélicos:

* 24% acreditam que “a energia espiritual pode estar localizada dentro de coisas físicas.”

* 33% acreditam em médiuns.

* 19% acreditam em reencarnação.

* 18% acreditam na astrologia.

Quarenta e sete por cento dos evangélicos americanos afirmam crer em pelo menos um dos quatro principais dogmas da Nova Era. Essa percentagem é ainda elevada entre católicos (70%), protestantes históricos (67%) e protestantes da tradição historicamente negra (72%). Vinte e dois por cento dos ateus e 56% dos agnósticos afirmam crer em pelo menos um dos quatro principais dogmas da Nova Era.

Entre a população em geral, 69% das mulheres e 55% dos homens acreditam em pelo menos um dos dogmas da Nova Era.

“Assim como as mulheres são mais propensas que os homens a se identificar com uma religião e se engajar em várias práticas religiosas, as mulheres também são mais propensas a manter crenças na Nova Era,” escreveu Claire Gecewicz, analista de pesquisa do Centro de Pesquisas Pew. “Em todas as quatro medidas — crença em médiuns, reencarnação, astrologia e que a energia espiritual pode ser encontrada em objetos — muito mais mulheres do que homens aceitam essas crenças.”

Traduzido por Julio Severo do original em inglês do Christian Headlines: Evangelical Belief in Reincarnation and Astrology Shockingly High, Survey Finds

Fonte: www.juliosevero.com

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Julio Severo

Missão apologética é para todas as horas e indivíduos, ou tem seus favoritos para críticas e isenções?

Isenção é o que não parece haver quando a VINACC faz “apologética” contra Silas Malafaia e líderes neopentecostais, não os poupando de críticas apimentadas.

Mas na semana passada foi diferente. Essa instituição, que tem a intenção de unir uma maioria de palestrantes calvinistas com alguns assembleianos desatentos num ativismo antineopentecostal, buscou “criticar” teologicamente Olavo de Carvalho. Fez tal crítica com luva de pelica e algodão doce.

Embora o autor da matéria escrevesse motivado como que por uma paixão de adolescente pela “genialidade política” do Olavo, sem porém demonstrar ter um histórico de seguidor do Olavo há 30 ou 20 anos, ele diz: “Foi Olavo de Carvalho que previu anos atrás muitos problemas que aconteceram recentemente na política brasileira e no mundo.”

Como é que ele sabe que o Olavo “previu” muitos problemas e que suas “previsões” aconteceram? Ele tem acompanhado o Olavo todas essas décadas? Ele leu todas as “previsões” que o Olavo escreveu desde a década de 1980? Ele fez os cursos do Olavo naqueles tempos? Ele sabe que tipos de cursos o Olavo dava?

Se as previsões do Olavo aconteceram fielmente no Brasil e no mundo, como é que os grandes portais conservadores católicos e evangélicos americanos ainda não descobriram esse super-vidente político?

E como avaliar as “previsões” do Olavo? No caso recente do Dep. Marco Feliciano, envolvendo um suposto escândalo sexual dele com uma mocinha chamada Patrícia Lélis, Olavo fez duas declarações antagônicas. Ele disse que não se envolveria na questão e ao mesmo tempo insinuou que ele foi a um motel com ela.

Não é estratégia de astrólogo jogar em duas direções diferentes e até contrárias de modo em qualquer uma das possibilidades que ocorrer, ele possa se gabar mais tarde: “Acertei nas minhas previsões!”? Não, não estou xingando o Olavo de astrólogo. Ele tem histórico de astrólogo. Não foi um envolvimento superficial e trivial. Ele fundou a primeira escola de astrologia do Brasil. Ele tem vários livros sobre astrologia.

A VINACC não sabe que na Bíblia astrologia e política sempre andaram de mãos dadas e que na verdade a astrologia é bruxaria?

Antes de ter cursos de filosofia, Olavo já tinha cursos de astrologia. Tudo o que ele precisou fazer foi mudar a placa de “Curso de Astrologia” para “Curso de Filosofia.” A sedução e encantamento continuam os mesmos, com alunos aprendendo as dez maravilhas dos palavrões, do cigarro, da Inquisição, etc.

Em seu conservadorismo político, Olavo segue a linha do filósofo francês René Guénon, um católico que se converteu ao islamismo esotérico. Guénon fundou a Escola Perenialista ou Escola Tradicionalista, que misturava bruxaria islâmica com antimarxismo. Olavo traduziu para o português um dos livros desse bruxo. Aliás, ele ajudou a fundar no Brasil a primeira tariqa, uma espécie de centro espírita islâmico onde rola todo tipo de depravação sexual.

Essas informações não são suficientes para inflamar uma instituição apologética a alertar contra um ativismo conservador energizado pelo que a Bíblia chamaria de forças das trevas?

Falta a força e a coragem do Espírito Santo? Anos atrás, um dos palestrantes presbiterianos da VINACC me disse que há segredos graves no Olavo. Pedi que me desse mais informações, mas recuou. Precisei aprender sozinho: primeiro, o revisionismo obsessivo dele da Inquisição, que torturava e matava judeus e evangélicos. Depois, as raízes esotéricas e ocultistas de seu ativismo antimarxista.

Em sua especialidade de pesquisas apologéticas, a VINACC não tinha condições de chegar a tal conhecimento? Aliás, a VINACC não tinha condições de alcançar um conhecimento maior do que eu alcancei?

Contudo, apesar de que astrologia e política andam muito bem juntos e apesar de que um histórico de astrologia é uma sinalização importante para qualquer faro apologético, o autor da VINACC parece ter um desconhecimento total desse histórico e então confessa como tudo o que o Olavo escreve em política está basicamente certo.

Em pleno site de apologética, ele isentou Olavo do histórico de astrólogo, que está estreitamente ligado a previsões políticas. As palavras astrologia, astrólogo, ocultismo e esoterismo não aparecem uma única vez no texto da VINACC.

Embora a VINACC critique Marco Feliciano, o deputado assembleiano declarou no Congresso Nacional a mesma tolice do autor da VINACC, dizendo que as “previsões” do Olavo são certeiras há anos, conforme mostrei no meu artigo “Marco Feliciano: Olavo de Carvalho é como um verdadeiro profeta”:

“Feliciano declarou que tudo o que o Olavo disse sobre política nos últimos 20 anos aconteceu. Mas ele de fato leu tudo o que o Olavo escreveu nos últimos 20 anos? Ele leu cada livro e artigo que o Olavo escreveu nos últimos 20 anos? Se leu, como ele não conseguiu notar a vasta literatura esotérica do Olavo nesse mesmo período? Como ele não viu as aulas de astrologia e esoterismo dele? Entretanto, o que mais choca é ouvir Feliciano exaltando o Olavo como um ‘verdadeiro’ profeta. O que o Olavo era exatamente 20 anos atrás? Ele era um “verdadeiro” profeta? Não. Ele era um adepto da astrologia. Ele já foi também presidente de uma instituição de astrologia (confira aqui: https://youtu.be/-XDFh_eLgPI) e foi um dos primeiros promotores de uma espécie de espiritismo islâmico (conforme a filosofia tradicionalista ou perenialista do bruxo islâmico René Guénon). Ele chegou a ganhar um prêmio do governo da Arábia Saudita por uma biografia de Maomé que ele escreveu.”

A VINACC critica Feliciano, mas acabou incorrendo no mesmo problema dele: culto à personalidade, não diferente de idolatria. No caso da VINACC foi pior, pois uma instituição apologética jamais deveria isentar ou ocultar o forte histórico esotérico do Olavo envolvendo muitas previsões e astrologia. É redundância pura, em termos bíblicos, chamar um astrólogo de astrólogo político, pois nos tempos da Bíblia, o astrólogo fazia previsões políticas o tempo inteiro.

O autor da VINACC foi tão desatento e carente de discernimento espiritual que em vez de captar as contaminações e influências esotéricas e ocultistas do Olavo, ele só conseguiu notar o catolicismo, que é apenas o verniz religioso dele. O autor disse: “Olavo vem produzindo uma geração de alunos sob a bandeira de um catolicismo radical que parecem militantes do romanismo.”

Embora o Olavo use a bandeira do catolicismo e esteja convertendo muitos evangélicos ao catolicismo (algo que não parece provocar nenhuma preocupação na missão apologética VINACC), suas técnicas, inclusive de sedução, são ocultistas e já foram usadas por outros ativistas políticos no passado. Deixam os seguidores encantados com o mestre — não muito diferente do que aconteceu com o autor da VINACC, que chama Olavo o tempo inteiro de “professor.” Só olavetes chamam Olavo o tempo inteiro de professor ou mestre.

O autor da VINACC diz: “Reconhecemos seu valor e sua genialidade apimentada com humor, e sabedoria em muitos aspectos. Enquanto estiver produzindo bons livros vou ler cada um deles!”

Tudo o que o Olavo escrever em assuntos não teológicos, o olavete da VINACC promete devorar!

Mas o que ele chama de “genialidade apimentada com humor” são os palavrões. O autor da VINACC é pastor de uma Igreja Batista e adepto do Sola Scriptura. Em religião, ele é Sola Scriptura, mas em política ele prefere o Solo Olavus.

Chamar palavrões de natureza absolutamente imunda de “genialidade apimentada com humor” não é atitude de cristão, e muito menos de pastor!

Mesmo que a boca do professor do autor da VINACC fosse limpa, isso não limpa de forma algumas os outros problemas. Em julho, Olavo disse que “eliminar da consciência popular mitos como a Inquisição” é infinitamente mais importante do que tirar Dilma. E em setembro ele declarou que os evangélicos opostos à Inquisição são piores do que os comunistas.

Olavo mesclou perfeitamente seu suposto ativismo antimarxista com uma politicagem que torna a postura evangélica contra a Inquisição e seus horrores pior do que o comunismo, de modo que a conclusão óbvia é: se é necessária uma cruzada olaviana contra o comunismo, cedo ou tarde a guilhotina olaviana alcançará os evangélicos anti-Inquisição.

O autor da VINACC, que parece gostar do combate ao marxismo, não cita nenhum evangélico proeminente nessa luta no Brasil, mas menciona Augustus Nicodemus como autoridade e referência suprema, o mesmo Nicodemus que “luta” contra a Teologia da Missão Integral com a mesma energia com a qual o PSDB luta contra o PT. Isto é, é uma luta antimarxista numa banheira quente com muito conforto e muitas bolinhas de sabão.

Nicodemus é hoje, em influência e prestígio, a principal estrela da VINACC.

Quando foi chanceler da Universidade Presbiteriana Mackenzie, Nicodemus não usou sua conhecida mão de ferro para limpar sua instituição confessional calvinista de professores homossexualistas, abortistas e marxistas.

Resumindo: o texto da VINACC é de um pastor olavete da VINACC chorando a discordância teológica com seu professor. O texto dele está aqui.

O título do texto é “Olavo de Carvalho nem sempre tem razão.” Mas essa é a versão olavete. Para ler meu artigo com o mesmo título, escrito um ano atrás, acesse este link. Minha versão é a versão não olavete.

Antes que o Solo Olavus comece a virar brasão com o Sola Scriptura em algumas igrejas “reformadas,” deixe-me dar um conselho: As ideias e escritos políticos do Olavo podem e devem ser questionados, especialmente por sua natureza neocon. Mas se o autor da VINACC e outros apologetas “reformados” semelhantes não têm conhecimento suficiente sobre questões políticas neocons, eles deveriam bovinamente dizer que quem tem mais conhecimento está automaticamente certo? Mais conhecimento não é sinônimo de conhecimento certo e não é evidência de que quem o tem sabe usá-lo.

Se no meio católico o Olavo está quase virando um ídolo com direito de ficar ao lado da Aparecida, entre “reformados” (calvinistas) como o autor da VINACC ele está praticamente ganhando o direito de ficar ao lado do Sola Scriptura, pelo menos em assuntos de infalibilidade política e geopolítica neocon. É a primeira vez no mundo que uma visão de mundo neocon ganha altares católicos e “reformados” sagrados!

Para o autor da VINACC, só existem duas fontes políticas confiáveis no conservadorismo político brasileiro: Olavo e Augustus Nicodemus e teólogos semelhantes.

Essa percepção contraria frontalmente a realidade, muito bem mostrada por uma reportagem recente do jornal britânico Financial Times, que disse: “Evangélicos do Brasil estão empurrando a política para a Direita.”

O Financial Times destacou que o enorme crescimento evangélico no Brasil está produzindo uma guinada à Direita. A vitória de Marcelo Crivella para prefeito do Rio é efeito disso. A guinada está beneficiando candidatos evangélicos como Crivella, que não eram muito conservadores, mas a guinada está produzindo milagres.

Essa guinada tem tudo a ver com os neopentecostais. A revista americana “Christian Century” (Século Cristão) disse: “Os neopentecostais estão liderando esse crescimento acelerado e estão contribuindo de modo incomparável para o desenvolvimento de uma ideologia política evangélica.”

E agora? O que a VINACC irá fazer? Vai continuar unindo preletores calvinistas com alguns preletores assembleianos numa cruzada antineopentecostal? Ou vai fingir que não está vendo o impacto neopentecostal na política, adotando um “Olavo tem razão na política” que equivale a um Solo Olavus, que equivale a um Solo Astrologus?

A VINACC vai sugerir que a guinada conservadora foi produzida pelo Solo Olavus e Nicodemus?

O nojo da VINACC ao neopentecostalismo é tão intenso que, se o bruxo parar de criticar o protestantismo, a VINACC vai adotar o Solo Olavus, mostrando muito mais reverência às “previsões” políticas dele do que o autor da VINACC conseguiu mostrar? Em matéria de política neocon, o olavete da VINACC deixou muito claro que todos precisam devorar todas as oferendas no altar político do Solo Olavus. Em essência, todos devem dobrar os joelhos e a mente diante do Solo Olavus.

Uma seguidora da VINACC chegou a afirmar sobre o Olavo: “Não sei como o ego dele ainda cabe neste planeta. Tem uma necessidade de autoafirmação fora do normal.” Um homem assim não aceita críticas e discordâncias.

A maior prova de que o texto do olavete da VINACC foi muito mais reverência do que “crítica” é a reação calada dos olavetes. Silêncio é uma conduta que os olavetes jamais praticam quando a suprema sabedoria e os palavrões e insanidades de seu supremo mestre são questionados.

Mesmo quando um blog muito pequeno faz críticas, a ira do Olavo se manifesta imediatamente: os olavetes aparecem em poucos minutos, como um enxame de zumbis enlouquecidos, inundando com palavrões e vulgaridades a seção de comentários do texto. Nada disso aconteceu com o olavete da VINACC, cujo texto ficou intacto da ira do Olavo, pelo menos durante os três primeiros dias da publicação.

O Facebook do Olavo, que não perdoa nem blogueiros desconhecidos, silenciou diante das “críticas” do texto da VINACC. Nem a divulgação do texto no Facebook e no portal da VINACC sofreu qualquer das habituais chuvaradas de palavrões e fezes de olavetes, confirmando que acima de tudo houve uma prestação de reverência ao “mestre dos mestres.”

Não existe nenhum sinal de que o Olavo tenha se sentido incomodado com o texto reverente da VINACC. Se ele mostrar reação agora, vai ser apenas porque meu alerta o incomodou.

A total ausência de olavetes zumbis bocas sujas é evidência de que o texto da VINACC passou pelo teste da reverência olaviana.

Fico pensando se há um dilema nessa questão. Se a VINACC reconhecer o óbvio, que o neopentecostalismo está liderando a guinada conservadora no Brasil, será uma traição à sua missão apologética antineopentecostal? Se esse for o caso, não é muito pior tirar esse reconhecimento de quem de fato merece e entregar aos pés de um Solo Astrologus ou Solo Bruxus?

Coam neopentecostais e engolem Olavus. Ou, como disse Jesus, coam mosquitos e engolem camelos.

O Vento sopra onde quer, ainda que uma apologética da letra que mata nada sinta e nada veja e isente bruxos, astrólogos e magos.

Contudo, só um verdadeiro ativismo profético faz a derrubada de ídolos e altares esotéricos e ocultistas mascarados de ativismo antimarxista. Esse ativismo está (por meio da política, não da teologia) tirando muitos evangélicos dos pés de Cristo para colocá-los nos pés de outro mestre.

A missão da verdadeira apologética é denunciar isso, não isentá-lo.

Atualização em 28 de setembro de 2017. Apesar do artigo meloso da VINACC, o Solo Astrologus respondeu xingando a VINACC. Para conferir a resposta, veja o seguinte artigo, que alerta sobre ligações da Nova Era no filme do astrólogo: “O Jardim das Aflições,” um filme da Nova Era

Fonte: www.juliosevero.com

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“O Jardim das Aflições,” um filme da Nova Era

Julio Severo

“Passo para os alunos do curso um exercício que é estar num jardim e deitar no chão e se impregnar da presença do universo acima deles e do planeta que os sustenta,” declarou Olavo de Carvalho no início de seu filme intitulado “O Jardim das Aflições,” lançado em 2017.

Embora tenha também tentado encaixar um Cristo histórico e seus sofrimentos no tal jardim, sua ênfase foi “na presença do universo,” termo citado por ele mais vezes durante o filme.

Interação com o universo é uma característica importante da filosofia da Nova Era, movimento que surgiu com a fundação em 1875 da Sociedade Teosófica, que misturava filosofia e espiritualismo (espiritismo, esoterismo, ocultismo). Helena Petrovna Blavatsky foi a fundadora da Sociedade Teosófica.

O filme termina com um tom poético espírita, com Olavo de Carvalho declarando:

“Ao longo de toda a minha vida, nunca tive a impressão de que os mortos estão ausentes… Meus mortos queridos… Não sinto saudades deles, porque eles estão presentes, eles existem… A eternidade é a posse atual e simultânea de todos os seus momentos… Aquilo que aconteceu aqui, durante uma fração de segundos, está na eternidade.”

Se, como ele mesmo declarou, ao longo de toda a vida ele nunca teve a impressão de que os mortos estão ausentes, então sua concepção espiritualista só se adaptou ao Catolicismo, num sincretismo que é muito comum no Brasil.

Seria imaginária uma ligação entre a Nova Era e a direção de “O Jardim das Aflições”?

A realidade aponta conexões mais fortes do que mera imaginação ou coincidência. Josias Teófilo, o diretor do filme, já era conhecido como colaborador da revista Sophia, uma publicação de circulação nacional da Editora Teosófica.

As conexões, porém, não param aí.

Josias já deu palestras em várias lojas teosóficas importantes do Brasil, inclusive a Loja Teosófica Esperança, em João Pessoa, PB; a Loja Teosófica Sírius, em Campina Grande, PB; e também a Sede da Sociedade Teosófica no Brasil, em Brasília. Assim como outros palestrantes nas lojas teosóficas, Josias é formado em filosofia.

Seguindo a linha da maçonaria, a teosofia chama seus locais de reuniões de “lojas.”

Na loja de Campina Grande, Josias falou da importância da visão espiritualista de Helena Petrovna Blavatsky em 27 de setembro de 2014.

Em seu livro best-seller “The Hidden Dangers of the Rainbow: The New Age Movement and our Coming Age of Barbarism” (Os Perigos Escondidos do Arco-Íris: O Movimento Nova Era e a Era Vindoura do Barbarismo), publicado em 1983, a jurista evangélica Constance E. Cumbey disse (página 29):

“Uma vasta rede de organizações hoje, o Movimento Nova Era recebeu seu início moderno em 1875 com a fundação da Sociedade Teosófica feita por Helena Petrovna Blavatsky. Um ensino básico dessa organização era que todas as religiões mundiais tinham ‘verdades em comum’ que transcendiam diferenças potenciais. Fortemente propondo a teoria da evolução, eles também criam na existência de ‘mestres’ que eram ou seres espirituais ou homens afortunados mais ‘evoluídos’ do que a manada comum. Essa era uma doutrina que iria ter um importante impacto no desenvolvimento do nazismo de Hitler várias décadas mais tarde.”

Na XIII Escola Teosófica Internacional realizada em Brasília em julho de 2012, Josias Teófilo deu palestra para jovens no Seminário “Mística e Neoplatonismo.” De acordo com as informações do evento, membros da Sociedade Teosófica e União Planetária teriam um desconto na participação, pagando a “bagatela” de 875,00 na época. Não membros pagariam muito mais. Com correção monetária, ouvir uma palestra teosófica hoje custaria muito mais.

Neoplatonismo, tema tratado por Josias, é uma filosofia esotérica que a escritora evangélica Nancy Pearcey desmascarou em seu livro “Total Truth: Liberating Christianity from its Cultural Captivity” (Verdade Total: Libertando o Cristianismo de seu Cativeiro Cultural), dedicando o Apêndice 2, intitulado “Islamismo Moderno e o Movimento Nova Era,” para tratar exclusivamente desse assunto.

Pearcey descreveu a paixão dos adeptos islâmicos da Nova Era por Platão e Aristóteles. Entre os adeptos, ela cita René Guénon, um católico francês que se converteu ao esoterismo islâmico.

De forma semelhante, Olavo de Carvalho, que é considerado o responsável por divulgar Guénon no Brasil, tendo inclusive traduzido para o português um de seus livros, é promotor do neoplatonismo, que pode, entre outras conexões da Nova Era, tê-lo aproximado de Josias.

Guénon fundou a Escola Tradicionalista para promover um conservadorismo esotérico contra o marxismo.

A base “conservadora” e “antimarxista” de Carvalho vem da Escola Tradicionalista de Guénon, um dos líderes mais proeminentes do esoterismo islâmico da Nova Era. Para entender essa base esotérica de Carvalho, leia “O que atrai Olavo de Carvalho aos Estados Unidos?

A atual carreira supostamente “conservadora” e “antimarxista” de Carvalho é marcada por muitas previsões na esfera política. Essas previsões, ou manejo de palpites com várias previsões diferentes e mesmo antagônicas, vêm de sua experiência e histórico como o fundador da primeira escola de astrólogos do Brasil na década de 1980.

Mesmo hoje, a força de sua influência astrológica é tão aguda que uma professora evangélica que se tornou uma olavete roxa, combatendo intransigentemente a doutrinação marxista em sala de aula, incorreu no grave erro de levar a doutrinação astrológica para sala de aula. No mês passado, num post público de Facebook, ela confessou que frequentemente ensina os alunos a fazer mapas astrais. Como a prática da astrologia é totalmente proibida na Bíblia, é evidente que a professora evangélica não aprendeu essa prática ocultista na Bíblia ou nas igrejas evangélicas. Como ela é aluna destacada do curso de “filosofia” de Carvalho, é evidente a origem da atitude dela levar a doutrinação astrológica para seus alunos.

Não dá para dissociar as previsões “políticas” de Carvalho de seu histórico nova-erense, assim como não dá para dissociar uma alma nova-erense do filme “O Jardim das Aflições,” já que seu diretor está tão envolvido em filosofias espiritualistas quanto o personagem principal do filme.

“O Jardim das Aflições” é mais do que um filme que personifica o tradicionalismo antimarxista de Guénon. É um culto à personalidade do astrólogo Olavo de Carvalho, dirigido por um teósofo do Brasil. Ninguém melhor do que um esotérico para falar de outro esotérico.

E ninguém melhor do que os evangélicos, quando não estão dormindo ou hipnotizados, para denunciar o esoterismo e todos os outros tentáculos, inclusive filosóficos, da Nova Era.

A VINACC (conhecida hoje como Visão Nacional da Consciência Calvinista) pode ter perdido duas oportunidades de confrontar diretamente a Nova Era.

A primeira oportunidade foi quando Josias Teófilo falou de Helena Petrovna Blavatsky na loja teosófica de Campina Grande.

Sediada em Campina Grande, a VINACC talvez pudesse ter alcançado esse homem oprimido por forças das trevas. Mas a VINACC perdeu seu foco de combater a Nova Era para focar em calvinizar os evangélicos e em combater o neopentecostalismo, e ainda atraindo assembleianos inocentes úteis para essa missão inglória.

No ano passado, a mesma VINACC que não suporta líderes neopentecostais escreveu uma doce crítica a Carvalho. A crítica, intitulada “Olavo de Carvalho nem sempre tem razão,” acabou mais bajulando do que denunciando. Mesmo assim, recebeu do astrólogo apenas azedume e mau-humor.

Apesar dos incessantes esforços de a VINACC bajular Carvalho, ele respondeu diretamente no site da VINACC, dizendo:

“Quem diz que só xingo em vez de argumentar é um difamador que merece ser respondido com xingamentos em vez de argumentos. E, se COMEÇA LISONJEANDO para depois difamar, É UM MALDITO HOMEM DE DUAS LÍNGUAS.”

Já que a VINACC não quis cumprir sua missão de denunciar, sem bajular, a Nova Era do personagem de “O Jardim das Aflições,” um homem da Nova Era acabou sujeitando a VINACC às suas maldições.

No meu artigo “VINACC tenta refutar Olavo de Carvalho, com mel e algodão doce,” mostro como a VINACC incorreu em vários erros ao tentar afagar o ego de Carvalho, inclusive chamando-o incessantemente de “professor” (termo usado 11 vezes no artigo). Não adiantou nada a VINACC o bajular tanto. Foi xingada e amaldiçoada do mesmo jeito.

A VINACC conseguiu mostrar que sabe bater implacavelmente na Igreja, principalmente em irmãos neopentecostais, e sabe alisar grandes promotores da Nova Era dotados da arte de infiltrá-la nas igrejas sob a capa de filosofia direitista.

Josias Teófilo é a própria encarnação das ideias da Nova Era. Foi o diretor ideal para canalizar para o público brasileiro outra encarnação da Nova Era.

Ao assistir “O Jardim das Aflições,” o público evangélico incauto leva duas esoteradas numa pancada só: Esoterada do diretor e do personagem principal da peça.

Quando a VINACC parar sua missão inútil de calvinizar os evangélicos e combater os neopentecostais, talvez consiga voltar à sua missão original, que é combater a Nova Era, que está viva e crescendo em todo o Brasil, sob o manto supostamente insuspeito de filosofia e direitismo.

As editoras e igrejas evangélicas passaram boa parte da década de 1990 alertando sobre os perigos da Nova Era. Se o filme “O Jardim das Aflições” tivesse sido lançado naquele tempo, teria sido devidamente identificado como propaganda da Nova Era, bem ao estilo tradicionalista antimarxista de Guénon. Evidências não faltam para sustentar essa identificação.

Hoje, as editoras e igrejas evangélicas mal falam sobre a Nova Era. Resultado? Até pastores pentecostais estão recomendando e promovendo inconscientemente produtos da Nova Era.

Em junho de 2017, Victorio Galli, que é pastor assembleiano e deputado do PSC, usou a tribuna do Congresso Nacional para louvar “O Jardim das Aflições.” Publicamente, ele também louvou o teósofo Josias Teófilo.

Em julho de 2017, Marco Feliciano, que é pastor assembleiano e deputado do PSC, caiu no mesmo erro, fazendo um post público de Facebook marcando Carvalho e Josias Teófilo e pedindo para que todo o seu público assistisse, curtisse e compartilhasse “O Jardim das Aflições,” que foi recomendado por ele na tribuna do Congresso Nacional.

Não é a primeira vez que Feliciano dá um deslize tão feio. No início de 2017, ele recomendou os livros de Paulo Coelho, que é um mago da Nova Era.

Galli e Feliciano foram muito mais “inocentes” do que os americanos. Na estreia do filme em Nova Iorque em julho, o público americano não apareceu. Só um punhado de imigrantes brasileiros.

Nem mesmo americanos que são membros do Instituto Inter-Americano, dirigido por Carvalho, mostraram presença na estreia do filme dele nem o recomendaram.

“O Jardim das Aflições” é um filme da Nova era, do personagem ao diretor. É mera propaganda do tradicionalismo antimarxista que o esotérico Guénon já promovia muitas décadas antes de Carvalho. A única diferença é que tem pitadas do sincretismo católico de Carvalho, mas isso não o torna diferente da maioria dos católicos do Brasil. Difícil encontrar um católico brasileiro que não seja sincrético.

Se estivéssemos na década de 1990, saturada no mundo evangélico de denúncias contra a Nova Era, “O Jardim das Aflições,” seu personagem e diretor não conseguiriam entrar nas igrejas nem serem elogiados por pastores assembleianos na tribuna do Congresso Nacional.

Mas hoje nem a VINACC nem Feliciano conseguem identificar a ameaça. A Nova Era, em roupagem filosófica, ficou chique para eles.

Enquanto a VINACC não sabe se critica ou bajula o personagem de “O Jardim das Aflições,” Feliciano parece ter certeza de que essa produção da Nova Era merece elogios e recomendações.

Com “O Jardim das Aflições,” ficou fácil a Nova Era entrar em igrejas e corações evangélicos. Essa invasão ocultista acontece num momento em que a poderosa Esquerda americana reconheceu que a maior força conservadora do Brasil são os evangélicos. Tal reconhecimento fundamental é inexistente em “O Jardim das Aflições,” pois sua missão maior, está mais que claro, é promover seu próprio personagem católico sincrético como a força e inteligência maior no conservadorismo brasileiro.

Se até a Esquerda americana vê que são os evangélicos, que dão glória a Deus, que fazem a verdadeira diferença no conservadorismo, por que Feliciano preferiu dar a glória a um mero astrólogo, que tem se notabilizado por transformar seus discípulos evangélicos em meros religiosos sincréticos (como é o caso da professora evangélica adepta da doutrinação astrológica em sala de aula)?

Se pastores como Feliciano não perceberem que estão sendo minados, os evangélicos poderão ficar fracos para continuar liderando a onda conservadora brasileira.

Eles precisam ler o quanto antes o artigo “O mínimo que você precisa saber para não ser um ‘evanjegue’” antes que a propaganda de “O Jardim das Aflições” os transforme em mero “Imbecil Coletivo” a serviço da Nova Era.

Versão em inglês deste artigo: “The Garden of Afflictions,” a New Age Movie

Fonte: www.juliosevero.com

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Por que julgar Silas Malafaia?

Julio Severo

O nome de Silas Malafaia, famoso pastor que é o fundador e presidente da Assembleia de Deus Vitória em Cristo, foi envolvido dias atrás num suposto escândalo de “lavagem de dinheiro,” como se ele tivesse negócios com indivíduos corruptos com a intenção de obter deliberadamente dinheiro sujo.

O escândalo chegou a ser “noticiado” na Charisma, a maior revista pentecostal do mundo. Infelizmente, a famosa revista americana ficou com a versão da mídia secular, que está convicta de que Malafaia está envolvido em corrupção.

Malafaia, que é tão conhecido que já foi entrevistado em 2011 pelo New York Times, um dos maiores jornais dos EUA, explicou que não houve nenhuma lavagem de dinheiro. O próprio jornalista Reinaldo Azevedo, de quem discordo fortemente em questões homossexuais, escreveu que o que a Polícia Federal fez com Malafaia foi ilegal ao incluir o nome dele só porque ele recebeu uma oferta de um indivíduo envolvido na investigação federal.

Mesmo assim, muitos evangélicos não querem dar o benefício da dúvida a Malafaia. Outros já o consideram culpado e condenado, porque ele recebeu uma oferta voluntária de uma fonte envolvida em corrupção.

Ora, isso significa que se eu receber uma grande oferta de um bruxo ou mafioso, que tenho culpabilidade em todos os seus crimes? Claro que não. O bruxo e o mafioso são livres para vir até mim, ouvir o Evangelho e dar uma oferta, e eu sou livre para aceitar ou não tal oferta.

Os pais de Jesus, José e Maria, eram pobres e aceitaram uma grande oferta de um grupo de bruxos e astrólogos que vieram porque estavam tentando entender os sinais de Deus. José e Maria eram livres para aceitar ou não tal oferta. Mas eles aceitaram, e essa grande oferta foi exatamente o que eles precisavam para cobrir elevadas despesas de uma viagem internacional para fugir para o Egito e permanecer ali algum tempo.

Deus poderia ter enviado ouro diretamente do céu para José e Maria. Mas Ele escolheu usar bruxos. Em vez de deixar que José e Maria tivessem o trabalho de fugir para o Egito com um bebê para escapar do rei Herodes, Deus poderia ter eliminado o rei sanguinário, que estava determinado a matar o bebê Jesus. Mas Deus não eliminou o rei assassino de bebês.

Ou, em vez de enviar bruxos, Ele poderia ter enviado profetas e sacerdotes judeus. Mas já não havia profetas em Israel e os sacerdotes eram corruptos. Eles eram corruptos conhecendo a Palavra de Deus. Os bruxos que ofertaram para Jesus demonstram uma abertura de coração que Deus usou. Eles não eram judeus. Eles eram corruptos, mas não conheciam a Palavra de Deus do jeito que os sacerdotes judeus conheciam.

O Dicionário Bíblico Ilustrado Zondervan, de J. D. Douglas, diz: “Os MAGOS do Oriente mencionados em Mateus 2:1 (magos G3407) eram sacerdotes persas de elevada categoria especialistas em ASTROLOGIA e outras práticas de ocultismo.”

O Dicionário Bíblico Ilustrado Holman, de Chad Brand, diz no verbete “magos,” em referência a Mateus 2:1: “Sábios orientais, sacerdotes e astrólogos especialistas na interpretação de sonhos e outras práticas ocultistas.”

Ganhar dinheiro à custa de práticas de astrologia e ocultismo é, na Bíblia, corrupção pura. No caso dos magos da Bíblia, eles ganharam muito dinheiro. Eles tinham ouro.

Não é comum ver bruxos ricos ofertando ouro e joias para uma família pobre que adora a Deus. Mas Deus faz maravilhas!

Os teólogos judeus não souberam reconhecer Deus enviando o bebê Jesus. Portanto, eles não poderiam ajudar seus pais necessitados. Deus precisou trazer bruxos e astrólogos de longe para prover os recursos necessários. Não é à toa que Ele se chame de Deus do impossível. De fato, Ele faz coisas impossíveis. O que os olhos não viram e o que as mentes humanas nunca imaginaram, é isso o que Deus faz.

Deus usou aqueles bruxos naquele determinado tempo, e depois nunca mais se ouviu deles.

Alguns teólogos hoje, que seguem uma heresia chamada cessacionismo, duvidariam dos sonhos e revelações de José e Maria, com suas visitações de anjos. E se José e Maria dissessem, “Deus confirmou os sonhos e revelações trazendo satanistas para nos ofertar ouro!” os teólogos cessacionistas diriam: “Está confirmado! Isso tudo é do diabo! Tudo: seus sonhos, revelações e visitações de anjos.”

Deus não tem parceria com o diabo, mas quando Deus manda, até o diabo obedece. Quando Deus instrui, até os servos do diabo obedecem.

Só Deus sabe como é que os bruxos ricos obtiveram seu ouro, mas uma coisa é certa: bruxaria e honestidade não andam de mãos dadas! Em contraste, bruxaria e corrupção sempre são parceiros.

Uma coisa é você, como homem ou mulher de Deus, se envolver nos negócios dos bruxos e participar de suas riquezas moralmente ilícitas. Outra é eles voluntariamente darem seu ouro como oferta para você.

Dá então para se acusar José e Maria de envolvimento com bruxaria, ocultismo, astrologia e satanismo só porque eles receberam ouro de bruxos?

Se ninguém, durante dois mil anos, nunca julgou José e Maria por receberem uma grande oferta de ouro de astrólogos e bruxos, por que julgar Silas Malafaia por receber uma grande oferta de um homem envolvido em corrupção?

José e Maria eram pobres e não eram corruptos. Não se pode dizer a mesma coisa dos bruxos e astrólogos que lhes deram a grande oferta.

Malafaia cometeu grandes erros no passado: ele apoiou a eleição e reeleição de Lula, apesar de todas as evidências inconfundíveis de que Lula era abortista e homossexualista. Mas hoje Malafaia tem sido uma voz extremamente importante contra a agenda homossexualista, esquerdista e abortista no Brasil.

Ninguém no meio cristão brasileiro tem sido tão forte e claro, em programas de TV, rádio e até sessões do Congresso Nacional, na defesa da vida e da família quanto ele. Ele se tornou um ícone do contra-ataque pró-família. Toda a Esquerda brasileira o odeia. Não é correto, pois, julgá-lo nem condená-lo precipitadamente, movido por inveja ou ódio religioso.

Não é prudente também julgar um casal cristão pobre que, como José e Maria, precisa receber uma oferta de ouro de bruxos e astrólogos para escapar da perseguição de um abortista Herodes e fugir para um Egito.

Ninguém nunca deu ouro para o casal pobre José e Maria. Os satanistas foram os únicos que Deus usou para tal assistência.

Deus é que sabe se é certo ou errado aceitar uma oferta de bruxos, astrólogos, satanistas e corruptos.

Só Ele é Juiz.

José e Maria aceitaram uma oferta de corruptos, e Deus não os julgou por isso. Jesus e seus apóstolos nunca disseram que os pais de Jesus estavam envolvidos em satanismo e astrologia só por aceitarem ouro de corruptos.

A diferença entre os pais de Jesus e Malafaia é que José e Maria eram pobres, e Malafaia é rico.

Mas quem somos nós para julgá-lo por causa de uma oferta?

Versão em inglês deste artigo: Why Judge Silas Malafaia?

Fonte: www.juliosevero.com

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