Eduardo Bolsonaro como embaixador brasileiro nos EUA?

Julio Severo

O Brasil precisa de um representante nos EUA que tenha pulso firme. Por exemplo, na década de 1970 a CIA, durante um governo republicano conservador, elaborou o mais infame documento confidencial de controle populacional já feito por um governo: o NSSM 200, que estabelecia a redução populacional de vários países, inclusive o Brasil, exclusivamente para facilitar a exploração de seus recursos naturais em benefício dos EUA.

Eduardo Bolsonaro com Steve Bannon, expulso por Trump, que o chamou de traidor e oportunista

Hoje, o governo republicano conservador dos EUA vem forçando a agenda homossexual, que é perfeitamente compatível com o controle populacional. Essas agendas precisam de reação firme de representantes brasileiros. Mas esse não é o caso do Eduardo Bolsonaro, que já vem sendo feito de patinho por dois ocultistas: Steve Bannon, enxotado por Trump por traição e oportunismo, e Olavo de Carvalho, tão manipulador e oportunista quanto Bannon.

Eu nunca vi alguém ser demitido de forma tão humilhante quanto Bannon foi demitido por Trump. Você pode conferir aqui todas as próprias palavras de Trump para Bannon.

Eduardo vive deslumbrado com esses dois oportunistas, mostrando-se manipulável nas mãos deles. O que fazer para cair fora da influência oportunista deles? Simples. Fazer exatamente o que Trump fez. Expulsar Bannon. E chamar Bannon publicamente do que Trump chamou: Traidor e oportunista. E incluir também nisso Carvalho, que é tão adepto do ocultista islâmico René Guénon quanto Bannon é. Aliás, o oportunista Bannon é aliado de Carvalho.

Mas em vez de expulsar oportunistas, o que Eduardo faz? Deixa-se usar por eles como patinho. Em programa recente do Raul Gil, Eduardo fez o que ele faz em todos os programas de TV dos quais participa: Ele exaltou Olavo de Carvalho. Ele exaltou da forma deslumbrada, hipnotizada e entreguista que só mesmo o czar da Rússia fazia pelo Rasputin, um “cristão” que enfraquecia o governo russo com seus conselhos das trevas, culminando na vitória dos comunistas.

Eduardo vive também deslumbrado com as coisas dos EUA. Não há nada de errado em ficar deslumbrado com os EUA, que têm muito mais coisas positivas do que o Brasil. Mas tal deslumbramento pode prejudicar seriamente a necessária tomada de posição contra a agenda gay e documentos como o NSSM 200 impostos pelo governo dos EUA.

A melhor forma de resolver a questão do deslumbramento do Eduardo com os EUA é ele se mudando para os EUA e solicitando a cidadania americana. Isso seria muito melhor para ele do que ser feito de patinho na Embaixada do Brasil nos EUA, sem condições de ver e muito menos se opor a documentos como o NSSM 200.

A estadia de Eduardo em Washington, pertinho de Bannon e Carvalho, servindo apenas de escada para esses dois oportunistas, seria muito trágico. Se Trump conseguiu dar um belo pontapé no traseiro de um deles, por que Eduardo não para de bajulá-los e fazer propaganda para eles? Por que essa obsessão?

Meses atrás, Silas Malafaia, o maior televangelista do Brasil, repreendeu Eduardo por dizer que “sem Olavo, não haveria a eleição de Jair Bolsonaro.” Essa é uma declaração de um patinho manipulado. Malafaia chamou essa declaração de ridícula.

Se Trump vivesse deslumbrado sob os feitiços de Bannon, ele também faria declarações ridículas. Mas em vez de se deixar humilhar pelo oportunismo de Bannon, Trump humilhou o oportunista.

Para se livrar de seu deslumbramento com dois ocultistas oportunistas Eduardo precisaria se envolver com líderes conservadores americanos que sejam evangélicos. Digo evangélicos porque como a maior nação evangélica do mundo os EUA têm excelentes líderes evangélicos conservadores que podem ajudá-lo a entender que o tradicionalismo ocultista oportunista de Bannon e Carvalho é diferente do tradicional conservadorismo evangélico dos EUA. Aliás, o próprio presidente Trump é evangélico e assessorado por evangélicos como Franklin Graham, que nada tem a ver com oportunistas como Bannon e Carvalho.

Para embaixador dos EUA, recomendo alguém que tenha firme convicções pró-vida e pró-família, para poder se posicionar diante do NSSM 200 e outras medidas abortistas e homossexualistas do governo dos EUA. Um embaixador deslumbrado bajulador de ocultistas nunca conseguiria fazer isso.

Se Eduardo imitar Trump dando um belo pontapé no traseiro dos guenonianos oportunistas, apoio a candidatura dele à Embaixada do Brasil em Washington.

Se ele tiver maturidade para peitar o governo americano quando promover o NSSM 200, agenda gay e outras ações que violam a soberania de outras nações, apoio-o.

Só um milagre para fazer tudo isso.

Claro que se Jair Bolsonaro conseguir colocar o próprio filho como embaixador, será uma péssimo precedente, pois quando um presidente socialista for eleito no Brasil (infelizmente, o povo no Brasil e nos EUA tem o péssimo hábito de vez em quando de eleger socialistas), ninguém poderá reclamar quando ele começar a colocar seus próprios filhos como embaixadores.

Se Bolsonaro não colocar seu próprio filho, há o perigo de ele colocar um adepto de Carvalho. Ele já fez isso com o Ministério da Educação, nomeando cegamente um olavista anti-Trump, e com o Ministério das Relações Exteriores, nomeando um adepto de Olavo, de René Guénon e de Julius Evola, cujos escritos em defesa da direita e da bruxaria ajudaram o nazismo e o fascismo.

Por isso, se diz acertadamente que Olavo é o Rasputin de Bolsonaro. De Bolsonaro pai e filho. Em vez de chutarem o traseiro do oportunista, fazem-lhe vergonhosa bajulação.

Fonte: www.juliosevero.com

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