Polêmica carismática na política e nos meios de comunicação

Polêmica carismática na política e nos meios de comunicação

Gina Meeks
Embora algumas denominações sejam conhecidas por se engajarem nas guerras culturais e na política, os pentecostais e carismáticos não estão historicamente entre eles. À medida que pentecostais e carismáticos estão ficando com voz mais ativa na política, o resultado tem sido polêmica.
Aliás, candidatos apoiados por carismáticos nem sempre são apoiados pelos meios de comunicação esquerdistas.
John Stemberger, advogado da cidade de Orlando e presidente do Conselho de Política da Família na Flórida, diz que Michele Bachmann, a congressista de Minnesota, e Rick Perry, o governador do Texas, são dois bons exemplos.
“Os líderes carismáticos que dão um passo para dentro das disputas políticas são normalmente atacados pela esquerda e pelos grandes meios de comunicação no momento em que eles são percebidos como eficazes ou influentes”, Stemberger escreve num artigo da revista Charisma. “A esquerda tem transformado numa forma de arte virtual a demonização de qualquer líder famoso que assuma uma postura a favor dos valores cristãos”.
Mas por muitas razões, os líderes pentecostais muitas vezes recebem mais críticas do que outros líderes evangélicos. Stemberger argumenta que embora alguns desses ataques sejam legítimos, outros são “completamente preconceituosos e ilegítimos”.

Ataques ilegítimos

Stemberger escreve: “As elites seculares nos meios acadêmicos e nos meios de comunicação muitas vezes sabem pouco sobre a importância da religião em geral, mas são ainda mais ignorantes acerca das convicções e experiências muito reais praticadas por milhões de cristãos carismáticos nos Estados Unidos e ao redor do mundo”.
Além disso, há uma tendenciosidade negativa dirigida a “qualquer religião que se expresse num contexto político socialmente conservador”. Stemberger diz que a oposição aos pentecostais é ainda mais intensa por causa de suas expressões peculiares de adoração e práticas fora do comum como falar em línguas, orar pela cura dos doentes e palavras proféticas.
Embora os esquerdistas tendam a valorizar a tolerância, a diversidade e a imparcialidade, essas virtudes se perdem no que se refere a pentecostais na esfera política.
A esquerda acredita que está desmascarando e prejudicando a credibilidade de líderes como Sarah Palin, Bachmann e Perry quando tenta demonizá-los. “A principal arma da esquerda é incitar medo lançando ataques cruéis, estratégicos e multidimensionais”, explica Stemberger.
Isso fica evidente quando se olha para as atitudes dos grandes meios de comunicação, que atacaram sistematicamente John Ashcroft, ex-Procurador Geral de Justiça dos EUA, e James G. Watt, primeiro ministro do interior de Ronald Reagan. Ambos tiveram formação na Assembleia de Deus.
Mais recentemente, NPR, Newsweek e Time atacaram candidatos favoráveis aos pentecostais frisando as conexões deles com grupos carismáticos, tais como a Nova Reforma Apostólica (ou NRA) de Peter Wagner. Todos esses três veículos de comunicação esquerdistas atacaram Wagner torcendo a terminologia das “sete montanhas” da NRA, a qual envolve cristãos estabelecendo o Reino de Deus em todas as esferas da cultura, e até compararam a NRA com um grupo islâmico de guerra santa. Clique aqui para ler a defesa de Wagner em inglês.
A esquerda ataca líderes cristãos como Wagner como um aviso para outros que tentarem colocar um pé na esfera política. “Tragicamente, a igreja tem muitas vezes sucumbido a essa intimidação”, escreve Stemberger.
Ele acrescenta: “Contudo, o que os carismáticos precisam compreender — e o que os meios de comunicação esquerdistas não entendem — é que tais táticas podem estimular e fortalecer o apoio a esses líderes e reforçar a influência deles mais do que se esses aspirantes políticos tivessem sido isolados ou ignorados”.
Esse tiro pela culatra é semelhante ao caso de José em Gênesis 50:20; o que essas agendas muitas vezes anticristã intentaram para o mal, “Deus intentou para o bem”.

Críticas legítimas

Particularmente quando lida com abuso, hipocrisia e decisões imprudentes feitas por líderes carismáticos, a crítica é às vezes justificada, diz Stemberger, “apesar do fluxo de intolerância religiosa movido pela mídia e menosprezo ilegítimo dirigido aos carismáticos”.
Houve muitas ocasiões, por exemplo, em que os meios de comunicação seculares zombaram de pastores carismáticos por darem uma “palavra profética” que nunca se cumpriu. Igualmente tão ruim é que os evangélicos muitas vezes criticam líderes pentecostais por proporem ensinos claramente sem base bíblica.
Stemberger explica: “Essas palavras proféticas e interpretações equivocadas das Escrituras são raramente compartilhadas com líderes da igreja antes de se tornarem públicas, especialmente porque em muitas dessas igrejas ou ministérios não há prestação de constas ou pluralidade de liderança”.
Essas situações prejudicam a credibilidade carismática, não só com os evangélicos, mas também com o público geral.
“Pelo fato de que muitos pastores carismáticos dirigem suas igrejas com autoridade individual ou funcionalmente ou organizacionalmente, uma falta estrutural de prestação de contas os torna propensos a se tornarem facilmente o próximo alvo dos meios de comunicação”, conclui Stemberger.
Este texto foi adaptado do artigo de John Stemberger, “The Rising Tide of Influence” (O Crescimento da Influencia [Pentecostal]), que apareceu pela primeira vez na edição de novembro da revista Charisma. Clique aqui para ver a edição digital.

Bachmann fala acerca de perspectivas seculares sobre políticos cheios do Espírito Santo

Bachmann fala acerca de perspectivas seculares sobre políticos cheios do Espírito Santo

Marcus Yoars
Na parte dois desta entrevista exclusiva para Marcus Yoars, editor da revista Charisma, a candidata à presidência dos Estados Unidos e antiga leitora da Charisma Michele Bachmann fala como ela ouve Deus, fala sobre o Estado e a igreja nos Estados Unidos e mais. A parte 1, onde a congressista abriu o coração sobre sua fé e raízes carismáticas, está aqui.
Charisma: Raramente temos a oportunidade de fazer tal pergunta a um candidato: Como você diria que ouve Deus?
Michele Bachmann, candidata à presidência dos Estados Unidos

Bachmann: Sou uma mulher que acredita profundamente no poder da oração. E toda oração é comunicação com o Senhor. É derramar e expressar nosso coração, nossa alma, ao Senhor e então escutar ao que o Senhor quer falar conosco. Tenho visto que Deus tem sido muito fiel em minha vida e sou agradecida por isso. É por isso que penso que a oração é fundamental, pois é desse jeito que permanecemos em comunicação com o Senhor.

Charisma: O que Deus está lhe dizendo nesta temporada da vida?
Bachmann: Olha só, fidelidade. Quando entrei no Congresso a única coisa que eu precisava fazer era não só me humilhar, mas permanecer num contínuo estado de confissão de pecados diante do Senhor. Por isso, diariamente confesso meus pecados diante do Senhor. Além disso, tento com todas as forças me manter distante do pecado. E com a ajuda dEle, esse é o único jeito que dá para se fazer. O poder dEle e o braço direito dEle são suficientes para me manter, sustentar e segurar no caminho que Ele escolheu.
Charisma: Você acha que a igreja está perdendo terreno nos Estados Unidos?
Bachmann: Penso que o Senhor tem sido fiel a nós como nação, mas Ele é também fiel a nós como indivíduos. O governador Bradford escreveu em seu Diário da Colônia de Plymouth que o que trouxe os peregrinos aos Estados Unidos foi levar o Evangelho às pessoas que não conheciam Jesus Cristo. Podemos ser extremamente gratos que as pessoas que queriam no início fundar esta nação o fizeram com o propósito de levar o Evangelho a esta nação. O versículo da minha vida é 2 Coríntios 3:17: “Ora, o Senhor é Espírito; e onde está o Espírito do Senhor, aí há liberdade.” Esse para mim é um princípio dos Estados Unidos. Temos conhecido a liberdade como nenhuma outra nação, pois penso que o Evangelho de Jesus Cristo tem tido liberdade de ser proclamado aqui.
Charisma: Você chega a se sentir sobrecarregada com seu chamado?
Bachmann: Quase qualquer desafio na vida pode sobrecarregar. E acho que provavelmente a coisa mais intelectualmente exigente que já fiz foi ser uma mãe cuidando de filhos em casa. Penso que não há nada mais poderoso nem eterno do que o papel de ser mãe. Nossos cinco filhos biológicos conhecem o Senhor. Até onde meu marido e eu sabemos, não há maior legado que já teremos do que criar nossos filhos para conhecer o Senhor e andar de acordo com os caminhos dEle.
Charisma: Por que você acha que os que são cheios do Espírito Santo, em particular, são vistos como extremistas na esfera política?
Bachmann: Acho que as pessoas precisam ter liberdade de expressar sua fé e adorar o Senhor livremente e do jeito que quiserem. O que vi é que quando um cristão se torna cheio do Espírito Santo, eles são pessoas que genuinamente acreditam que Deus é quem Ele afirma que é, e que elas acreditam que a Palavra de Deus é infalível. Isso é provavelmente assustador para um mundo descrente — ver pessoas que acreditam no Deus do universo. Saber que servimos um Deus todo-poderoso, não mais tememos os homens. Tememos Deus mais do que tememos os homens. E isso é de uma perspectiva positiva, pois sabemos que a eternidade é tão real quanto este mundo. É importante para nós crermos num Deus fiel e todo-poderoso.
Charisma: O que você diria para as mães que escolheram permanecer no lar, para as pessoas no mercado de trabalho ou para os estudantes que querem fazer uma diferença em seu mundo?
Bachmann: Olha, eu penso que é ser fiel onde quer que estejamos. Quando somos fiéis no pouco, então o Senhor nos confia com mais. Eu firmemente creio que jamais deveríamos desprezar os inícios pequenos. Deus de forma brilhante designa desafios. Ele os embrulha com papel de presente porque é durante esses momentos que nosso caráter é forjado. Passo por dias muito difíceis, mas Ele já tirou muitos desertos de minha vida. E penso que precisamos abraçar esta ideia: de nos deixarmos ser continuamente usados pelo Senhor para sermos fiéis nessas ocasiões. Davi era um rapazinho que trabalhava como pastor de ovelhas. Ele era o menos importante de sua família. Mas Deus usou Davi e no final o ungiu para ser o maior rei da história de Israel, porque ele foi fiel. Se formos fiéis, há algo muito mais além que o Senhor tem para nós porque temos de ver a alegria da jornada. Jesus Cristo morreu por todos os homens. Ele se tornou pecado de modo que não tivéssemos de conhecer o pecado. Nós nunca veríamos a morte. Por isso, quando recebemos a justiça dEle e a vestimos como manto, é isso o que nos permite entrar na eternidade e no céu.

Michele Bachmann fala de suas raízes carismáticas

Michele Bachmann fala de suas raízes carismáticas

Marcus Yoars
Na parte 1 desta entrevista exclusiva para Marcus Yoars, editor da revista Charisma, a candidata à presidência dos Estados Unidos e antiga leitora da Charisma Michele Bachmann abre o coração para falar de sua fé e raízes carismáticas.
Charisma: Ficamos sabendo que você é leitora da Charisma — estamos honrados. Como foi que você conheceu a revista?
Michele Bachmann

Bachmann: Talvez na igreja. Meu marido, Marcus, e eu íamos a uma igreja muito pequena cheia do Espírito Santo — talvez 50 a 60 membros. Tínhamos 19 anos de idade. Em 1975, as coisas estavam realmente ficando quentes, penso, espiritualmente no país. O que apreciávamos na Charisma mais do que qualquer outra coisa era que a revista nos dava um resumo dos eventos atuais a partir de um ponto de vista bíblico. Todos tínhamos assinaturas da Charisma. Isso era simplesmente básico para todos nós.

Charisma: Como foi que você chegou a conhecer o Senhor?
Bachmann: Nasci numa família de luteranos e nossos pais nos levavam para a igreja toda semana. Eles eram fiéis. Estou certa de que o Evangelho era pregado de nosso púlpito, mas eu não o compreendia. A única coisa que eu realmente via era a tradição. Eu não entendia aquele aspecto todo sobre fé. Na escola secundária, me juntei a uma reunião de oração. E meus amigos sabiam que eu não conhecia o Senhor de forma pessoal. Eu era uma menina bem comportada, mas isso não importava. Eu ainda não conhecia o Senhor. Eu ainda tinha um coração mau e precisava dEle. Por isso, em 1 de novembro de 1972, dobrei os joelhos com três amigas. O Espírito Santo nos conduziu e confessamos nossos pecados diante do Senhor. Entregamos nossa vida a Ele e iniciamos uma nova direção. Foi isso. Fui para casa naquela noite e disse ao Senhor: “Não sei o que aconteceu, mas sou uma pessoa completamente diferente. Seja o que for que eu tenha me tornado, entregarei radicalmente a mim mesma e minha vida a Ti e agora é Teu plano que vale”.
Charisma: Você é a primeira candidata presidencial que fez faculdade de direito na Universidade Oral Roberts. Como foi que uma menina luterana de Minnesota terminou num dos pontos de referência do movimento carismático?
Bachmann: Meu marido e eu éramos cheios do Espírito e íamos a uma igreja cheia do Espírito. Estávamos de acordo em que seria importante ter uma base cristã para minha educação universitária de direito. Mas não havia realmente nada à vista. Na universidade, havíamos assistido a uma série de filmes do Dr. Francis Schaeffer que nos desafiava a ter uma cosmovisão bíblica para ver que Deus é o Deus da criação e todas as disciplinas de estudo, e isso incluía o direito. A Faculdade de Direito da Universidade Oral Roberts ia ser estabelecida como uma escola de direito que estaria ensinando cosmovisões bíblicas. Por isso, fui a essa faculdade. Não tinha nenhum reconhecimento. Então, foi um ato de fé ir, mas eu realmente estava mais interessada em obter uma cosmovisão bíblica do direito e uma boa educação. E foi uma educação fenomenal. Nossos professores também queriam se derramar pelo Senhor e assim estou emocionada que fiz essa decisão de ir à faculdade. Essa escola de direito acabou fechando, mas se tornou a Faculdade de Direito Regent. Acho que sou o primeiro membro do Congresso a me formar da Faculdade de Direito Regent.
Charisma: No último período eleitoral, vimos Sarah Palin sendo completamente zombada por sua fé, principalmente pelas ligações carismáticas e pentecostais dela. Você parece ter sofrido um pouco do mesmo tipo de propaganda negativa feita pela mídia secular porque — não só contra a postura pró-vida que você tem — mas também contra qualquer tipo de raiz carismática. Você acha que existe uma coincidência que os que são carismáticos sejam os alvos preferenciais de tal propaganda?
Bachmann: Acho que tal propaganda negativa é feita contra qualquer um que não sinta vergonha de falar sobre sua fé ou que queira ser conhecido e identificado por sua fé. Penso que realmente tem mais a ver com o fato de que alguém crê que a Bíblia é o que diz que é. É nisso que acredito. Tenho um respeito elevado e uma consideração elevada pelas Escrituras. E eu não sou perfeita. É por isso que fui até o Senhor, pois eu sabia que era pecadora e tenho fraquezas óbvias. Mas minha meta é continuamente me entregar ao Senhor e diariamente morrer, por assim dizer, para o que meus desejos são e viver para o Senhor. Morrer é ganho. É viver para Cristo. É isso o que espero fazer, andar numa caminhada mais profunda com o Senhor diariamente.

Bachmann: Obama está violando a Constituição e o Décimo Mandamento

Bachmann: Obama está violando a Constituição e o Décimo Mandamento

Michele Bachmann, candidata à presidência dos Estados Unidos pelo Partido Republicano, falou a uma multidão de líderes conservadores no Conselho de Pesquisa da Família na segunda-feira, focando em seu compromisso para com a Constituição e questões sociais.
Michele Bachmann

O discurso dela foi direcionado para os valores tradicionais, mas Bachmann aproveitou o tempo para repreender o presidente Barack Obama por não sustentar as leis vigentes.

“O propósito do governo é proteger a vida, a liberdade e a propriedade”, disse ela. “O presidente Obama crê que o propósito do governo é suprir nossas necessidades e algumas de nossas carências. E ele está disposto a se ocupar com uma redistribuição de riqueza em massa e com políticas de cobiça para alcançar esse propósito”.
De acordo com Bachmann, Obama não só está violando a Constituição, mas está também violando o Décimo Mandamento.
“As políticas econômicas do presidente, mais conhecidas como Obamacare, representam o mais ambicioso projeto de engenharia socioeconômica da história deste país. E essas políticas ameaçam reescrever as concepções fundamentais do papel do governo na vida dos americanos desde [as políticas governamentais socialistas] do New Deal e a Grande Sociedade”, disse ela. “O Décimo Mandamento ensina que não devemos cobiçar os bens do nosso próximo. É hora de agirmos de acordo com essa verdade óbvia”.
A congressista de Minnesota mirou republicanos que pegam leve em questões em que ela tem assumido uma postura firme.
“Desgraçadamente, um número muito grande de republicanos aspira a ser socialistas frugais”, disse ela. “O motivo por que o presidente Obama e alguns republicanos conseguem apoiar uma medicina sob controle socialista é porque eles têm a mesma filosofia política fundamental acerca do propósito do governo. Não podemos preservar a liberdade para nós mesmos e nossa posteridade se a escolha na eleição do próximo novembro for entre um socialista frugal e um socialista fora de controle”.
Bachmann se recusou a explicar em detalhes quais candidatos ela considera como “socialistas frugais”. Contudo, ela prometeu revogar o Obamacare.
“Não podemos nos dar ao luxo de ter um candidato que não compreende a complexidade do Obamacare ou a urgência de revogá-lo”, disse ela.
Bachmann, que afundou nas pesquisas de opinião pública desde que ganhou a eleição informal feita pela Pesquisa de Opinião Pública Ames em agosto, tentou se apresentar como a candidata mais dedicada à Constituição e mais firme em questões da vida, casamento, rejeição de leis de estrangeiros, redução da dívida e combate ao excesso de regulamentações.
“Por exemplo, o Congresso usou a Cláusula do Comércio para fechar todas as fábricas de lâmpadas incandescentes nos Estados Unidos e substitui-las pelas tão chamadas lâmpadas favoráveis ao meio-ambiente. Em resposta, eu introduzi a Lei de Liberdade de Escolha das Lâmpadas Incandescentes”, disse ela, explicando que há áreas da vida em que o governo não tem direito nenhum de se meter.
“Como presidente, garanto-lhes duas coisas”, disse ela. “Primeira, vetarei toda nova lei do Congresso que busque acrescentar ainda outra camada de regulamentos inconstitucionais com o pretexto da Cláusula do Comércio. Segunda, começarei o processo de reverter os danos provocados por décadas de programas governamentais assistencialistas tipo Grande Sociedade”, disse ela.
Bachmann discordou de oponentes cujos nomes não foram citados (por exemplo, Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts), que estão mostrando indecisão em questões como casamento.
“Alguns candidatos republicanos parecem confusos acerca [do casamento tradicional]. Eu não estou — é o coração de minha convicção”, disse ela. “Quero uma Emenda Federal de Proteção ao Casamento de modo que os tribunais não consigam impor sua vontade em nós”.
Bachmann não citou nenhum outro candidato republicano, mas falou de “surpresas” que apareceram até agora — provavelmente uma alusão às acusações de assédio sexual contra Herman Cain ou o nome dos velhos campos de caça de Rick Perry. Ela explicou que não tem segredos sujos.
“Este período eleitoral foi cheio de surpresas”, disse ela. “Posso lhes assegurar que não há surpresas com relação a mim. Estou longe de ser uma pessoa perfeita, mas sei quem sou e nunca me desviarei dos princípios pelos quais tenho lutado a minha vida inteira”.
Traduzido por: www.juliosevero.com

>Pró-vida Michele Bachmann anuncia candidatura para eleição presidencial nos EUA em 2012

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Pró-vida Michele Bachmann anuncia candidatura para eleição presidencial nos EUA em 2012

WATERLOO, Iowa, EUA, 27 junho de 2011 (Notícias Pró-Família) — Uma das estrelas mais resplandecentes do cenário pró-vida americano, a Dep. Michele Bachmann de Minnesota, anunciou oficialmente hoje que irá tentar derrotar Barack Obama em 2012 na chapa eleitoral do Partido Republicano.
Michele Bachmann

A deputada federal havia tornado pública sua decisão no começo deste mês durante um debate presidencial do Partido Republicano, mas guardou o pontapé oficial de lançamento para um discurso de segunda-feira de manhã em Waterloo, Iowa.

Bachmann, que cresceu em Iowa antes que sua família partisse para Minnesota quando tinha 12 anos, recordou as carinhosas memórias de infância que a conectam aos valores conservadores do estado.
“Precisamos mais de Iowa”, disse ela. “Precisamos mais de proximidade, mais famílias, mais amor uns pelos outros, mais preocupação uns pelos outros, mais da sensibilidade com a qual crescemos conhecendo e o orgulho que conhecíamos aqui. Pegar essa ideia de que não é tarde demais para os Estados Unidos”.
A deputada de três mandatos havia frisado suas credenciais pró-vida e pró-família por todo o período que conduziu ao lançamento oficial da campanha dela, e aqueles valores demonstraram ser um fator definidor em sua carreira política.
“A vida do bebê em gestação não é uma questão secundária. Essa questão é muito importante”, disse Bachmann, mãe de cinco e mãe adotiva de 23, no Rose Dinner de 2011 depois da Marcha pela Vida em janeiro. “É a questão que impacta mais do que qualquer outra como você enxerga as outras questões”.
No Congresso dos EUA, Bachmann tem estado na liderança das causas pró-vida. No começo deste ano, ela lutou por uma emenda de orçamento para eliminar as verbas para a Federação de Planejamento Familiar [a maior rede de clínicas de aborto dos EUA], e de forma incansável se opôs a medidas tapa-buraco de orçamento que arriscam ou omitem a linguagem de eliminação das verbas.
“Não deveríamos deixar nenhum mínimo centavo ir para a Federação de Planejamento Familiar”, Bachmann disse numa retransmissão via internet da Lista Susan B. Anthony em março, acrescentando que ela estava pronta para lutar “cara a cara” para defender a emenda que elimina as verbas.
Um sinal adicional do importante e crescente momento político dela chegou durante o final de semana na forma de uma pesquisa de opinião pública no jornal Des Moines Register dando apoio para Bachmann em 22 por cento, só um ponto atrás de Mitt Romney, ex-governador de Massachusetts. Bachmann havia também ficado em segundo lugar, atrás de Romney, depois do desempenho dela num debate do Partido Republicano em New Hampshire em 13 de junho.
Há uma expectativa de que tanto o presidente Obama quanto Sarah Palin, a ex-candidata a vice-presidente na chapa do Partido Republicano, visitarão Iowa na terça-feira. Palin disse que está visitando o crucial estado eleitoral para ver a estreia do documentário “Undefeated” (Invicta), que narra a própria história dela em Pella, Iowa.
Traduzido por Julio Severo: www.juliosevero.com
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