Conduta depravada não é surpresa numa cultura de desenfreio moral

O Serviço Secreto dos EUA e seus segredos sujos

Julio Severo

A Colômbia, considerada a Tailândia da América do Sul pela mídia americana, jogou a viagem presidencial de Barack Obama num escândalo quando alguns de seus agentes secretos se envolveram com prostituição.

O escândalo da Colômbia eclodiu na manhã de 12 de abril, quando uma briga por causa de pagamento entre uma prostituta e um agente do Serviço Secreto transbordou no hotel, na polícia local e nos meios de comunicação.

O segredo dos agentes secretos foi exposto por falta de pagamento para uma prostituta!

Vários agentes do Serviço Secreto foram removidos de seus empregos.

Janet Napolitano, ministra do Ministério de Segurança Nacional dos EUA, assegurou aos legisladores céticos que o que ocorreu na Colômbia foi incidente “isolado”.

Mas uma investigação está sendo feita para verificar se agentes secretos contrataram moças de strip-tease e prostitutas antes da visita do presidente Obama a El Salvador no ano passado.

Na semana passada, o jornal The Washington Post noticiou que supervisores elevados do Serviço Secreto haviam tolerado conduta semelhante durante viagens oficiais anteriores. O Postdescreveu uma visita a Buenos Aires em 2009 do presidente Bill Clinton, cujo destacamento de proteção incluía agentes e soldados uniformizados. Durante a viagem, disse o Post, membros desse destacamento deram uma saída tarde da noite para farrear em boates de strip-tease.

Conduta depravada não deveria causar surpresa numa nação onde Hollywood, a maior máquina de propaganda do mundo, reina de forma suprema com seus filmes que promovem descaradamente a prostituição no nome do “amor livre”. Hollywood ensina o mundo a “se divertir” com qualquer garota. É de maravilhar as “muitas diversões” de John F. Kennedy, ou Bill Clinton, ou Franklin Delano Roosevelt?

Apenas tente falar sobre controle sexual para um John F. Kennedy ou Bill Clinton!

Num recente livro, Mimi Alford conta que sua virgindade foi tirada quando ela era uma estudante interna de 19 anos na Casa Branca. O sedutor foi o presidente John F. Kennedy. Por algum motivo, o Serviço Secreto não teve capacidade ou disposição de proteger a jovem estudante de um adúltero serial, mas com sucesso manteve em segredo a conduta depravada dele. Outras condutas depravadas de Kennedy e outros presidentes americanos foram também protegidas pelo Serviço Secreto. Pelo menos uma das amantes de Kennedy, Mary Pinchot Meyer, foi, pelo que se alega, assassinada pela CIA.

Mimi Alford teve sorte de ser deixada com vida.

Tendo assistido e amado Hollywood e conhecido as liberdades sexuais de seus chefes, por que os agentes do Serviço Secreto não poderiam usar um pouco dessa liberdade também?

As prostitutas da Colômbia tiveram sorte de não terminar como Mary Pinchot Meyer. Mas não há dúvida de que o Serviço Secreto não teria tido nenhum problema na Tailândia da América do Sul se um de seus agentes não tivesse brigado por causa de pagamento para uma prostituta, transformando sua prostituição num escândalo que expôs um segredo sujo.

Mas por que tanto estardalhaço? O Serviço Secreto tem protegido as propensões imorais dos presidentes americanos, até mesmo alegadamente matando algumas de suas amantes, numa cultura em que Hollywood impõe suas devassidões internacionalmente como norma.

Por que o Serviço Secreto deveria se comportar de modo diferente?

Prostituição e sexo sem compromisso são um legado flagrante do desenfreio sexual.

Quando uma nação e seu governo defendem o desenfreio, não podem esperar uma conduta limpa de seus representantes.

Ao rejeitar seus alicerces cristãos e morais, os Estados Unidos não podem esperar de seus líderes um controle sexual que não incapazes de defender em sua sociedade.

Com informações da Associated Press, Daily Mail, Rock Center e Estadão.

Versão em inglês deste artigo: Lewd behavior is no surprise in a culture of unrestraint

Fonte: www.juliosevero.com

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Lewd behavior is no surprise in a culture of unrestraint

US Secret Service and its dirty secrets

By Julio Severo

Colombia, the South American Thailand according to the US media, threw the presidential trip of Barack Obama in a scandal when some his secret agents engaged in prostitution.

The Colombia scandal erupted the morning of April 12, when a fight over payment between a prostitute and a Secret Service officer spilled into the hotel, local police and media.

The secret of the secret agents was exposed for lack of payment to a prostitute!

Several Secret Service officers have been forced out.

Homeland Security Secretary Janet Napolitano assured skeptical lawmakers that what happened in Colombia was an “isolated” incident.

But an investigation is being made to check whether secret agents hired strippers and prostitutes in advance of President Obama’s visit last year to El Salvador.

This week, The Washington Post reported that Secret Service senior managers had tolerated similar behavior during previous official trips. The Post described a visit to Buenos Aires in 2009 by former President Bill Clinton, whose protective detail it said included agents and uniformed officers. During that trip, the Post said, members of the detail went out for a late night of partying at strip clubs.

In Brazil, Mariners serving the US Embassy attacked prostitutes and ran over a young prostitute last year. They were demoted as punishment.

Lewd behavior should be no surprise for a nation where Hollywood, the biggest propaganda machine in the world, reigns supreme in its movies shamelessly promoting prostitution in the name of “free love”. Hollywood teaches the world to have a good time with any girl. Any wonder about the “good times” of JFK, or Bill Clinton, or FDR?

Just try to talk about sexual restraint to a JFK or Bill Clinton!

In a recent book, Mimi Alford tells that her virginity was taken when she was a 19-year-old intern in the White House. The seducer was President John F. Kennedy. By some reason, the Secret Service was unable or unwilling to protect the teen intern from a serial adulterer, but successfully kept his lewd behavior a secret. Other lewd behaviors of Kennedy and other US presidents were also protected by the Secret Service. At least one of Kennedy’s mistresses, Mary Pinchot Meyer, was allegedly murdered by the CIA.

Mimi Alford was lucky to be left alive.

Having watched and loved Hollywood and known the sexual freedoms of their bosses, why could not Secret Service agents use some of this freedom too?

The Colombian prostitutes were lucky that they did not end as Mary Pinchot Meyer. But there is no doubt that the Secret Service would have had no problem in the South American Thailand if one of its agents had not fought over payment to a prostitute, turning their prostitution into a scandal that exposed a dirty secret.

But why so much fuss? The Secret Service has protected the immoral proclivities of US presidents, even by allegedly killing some of their mistresses, in a culture where Hollywood has imposed its debaucheries internationally as a norm.

Ted Kennedy, a late US senator and brother of JFK, rentedan entire brothel for a night during a trip to Chile in 1961.  At the time, he had been married to his first wife, Joan, for three years. Had he and his brother some respect for marriage vows or morality?

Why should the Secret Service do differently?

Prostitution and sex without commitment are a blatant legacy of sexual unrestraint.

When a nation and its government advocate for unrestraint, they cannot expect a clean behavior from their representatives.

By rejecting her Christian and moral foundations, America cannot expect from her leaders a sexual restraint she is incapable of defending in her society.

With information from AP, Daily Mail, Rock Center and Estadão.

Portuguese version of this article: Conduta depravada não é surpresa numa cultura de desenfreio moral

Source: www.lastdayswatchman.blogspot.com

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