Bancada evangélica se sacrifica para tentar obter apenas 2 cargos no governo Bolsonaro, enquanto olavistas recebem dezenas dos melhores cargos sem um pingo de suor e capacidade

Julio Severo

“Emissários da bancada evangélica no Congresso fizeram chegar aos ouvidos do presidente Jair Bolsonaro a seguinte proposta: em troca de dois ministérios de peso numa futura reforma, se comprometeriam a filiar ao partido Aliança pelo Brasil pelo menos 5 milhões de pessoas. Bolsonaro ainda não respondeu,” disse a revista Crusoé através do Antagonista.

Essa não é a primeira vez que a Frente Parlamentar Evangélica se sente com pouco espaço no governo Bolsonaro. Em março de 2019, houve a mesma queixa. No meu artigo “Líderes evangélicos desabafam críticas ao governo Bolsonaro por lhes dar pouquíssimo espaço,” eu disse:

Descontente com o fato de que o governo não tem dialogado com líderes evangélicos e tem dado pouquíssimo espaço para evangélicos em seus ministérios, a Frente Parlamentar Evangélica, tradicionalmente a força mais conservadora no Congresso Nacional, decidiu apoiar o governo Bolsonaro apenas em questões éticas como aborto e agenda gay. Deputados eleitos com apoio das igrejas evangélicas não estão poupando o presidente Jair Bolsonaro, que ajudaram a eleger, de críticas públicas nas redes sociais.

O deputado Sóstenes Cavalcante (DEM-RJ) disse que, “ideologicamente, jamais” a bancada irá “sabotar o governo”, mas alertou que “política se faz com diálogo ou cada um vai cuidar do seu mandato.”

Sóstenes, que é ligado ao televangelista assembleiano Silas Malafaia, acrescentou, com tristeza: “A bancada (evangélica) nunca teve espaço, mas agora está pior.”

Em resposta a essa queixa, logo depois Bolsonaro colocou o deputado federal Marco Feliciano, que é pastor assembleiano, como uma espécie de articulador especial de seu governo para os evangélicos, mas só depois que Feliciano fez uma romaria vergonhosa à casa do astrólogo Olavo de Carvalho para dizer em vídeo que ele nunca atacou os evangélicos.

Obviamente, depois de meses como assessor de Bolsonaro, Feliciano não satisfez à bancada evangélica, por atender muito mais aos interesses de si e Carvalho do que aos interesses dos evangélicos. Aliás, embora critique muito o socialismo e elogie muito Carvalho, Feliciano cometeu um erro que só um socialista cometeria: Ele usou 157 mil reais de dinheiro de impostos para pagar uma despesa dentária pessoal.

Seja como for, a bancada evangélica parece não se sentir representada por Feliciano, que representa muitíssimo bem as ambições do olavismo. Quando o General Santos Cruz chamou Carvalho de “vigarista profissional” em audiência no Congresso Nacional Feliciano prontamente defendeu Carvalho contra palavras “torpes,” sendo que há anos Carvalho emprega palavras torpes e palavrões contra todos, inclusive contra os evangélicos.

A presença de Feliciano hoje no governo só tem utilidade para o olavismo. Enquanto no passado ele era um idiota útil da esquerda, hoje ele é um idiota útil do olavismo.

Eu me senti representado por Feliciano em 2013 quando ele enfrentou o movimento homossexual ao ser nomeado presidente da Comissão de Direitos Humanos na Câmara dos Deputados. Enquanto a esquerda e até evangélicos o atacaram, fui um dos únicos a apoiá-lo. Hoje, Feliciano já não representa os evangélicos. Cobrei dele pelo Twitter sua vergonhosa atuação como pastor assembleiano servindo aos interesses do olavismo. Cobrei também sua atitude socialista de gastar uma fortuna em seu tratamento dentário pessoal. Sua reação foi me bloquear no Twitter.

Bolsonaro percebe que os evangélicos estão atrás de cargos — enquanto os evangélicos parecem não perceber que ele continua dependendo do apoio deles para sobreviver politicamente. No final de novembro de 2019, ele fez uma visita a um grande templo da Assembleia de Deus prometendo indicar um ministro evangélico para o Supremo Tribunal Federal, enquanto sua equipe colhia assinaturas de seu partido ali mesmo no templo.

Logo depois da visita, Bolsonaro distribuiu gratuitamente mais cargos aos olavistas — como são conhecidos os adeptos de Olavo de Carvalho, conhecido como Rasputin de Bolsonaro. Ele deu cargos estratégicos e importantes para olavistas desqualificados e despreparados. Aos evangélicos, ele dá um ou duas promessas. Aos olavistas, ele é mais prático, distribuindo cargos a rodo.

Enquanto evangélicos se sacrificam e quase imploram de joelhos que Bolsonaro lhes dê um ou dois cargos, Bolsonaro vai dando de bandeja cargos e mais cargos para olavistas, sem que eles precisem fazer um único sacrifício.

Sou, com minha esposa, eleitor de Bolsonaro, mas não estou satisfeito com o modo como ele vem privilegiando, premiando e designando para cargos importantes olavistas às custas do sacrifício de evangélicos. Se os eleitores evangélicos de Bolsonaro não orarem, seu apoio e votos, no final das contas, vão servir apenas para fortalecer o olavismo no governo, que se tornou um grande cabide de empregos para a sanha oportunista dos adeptos de Olavo de Carvalho.

Fonte: www.juliosevero.com

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“Olavo de Carvalho é um vigarista profissional,” diz general Santos Cruz

Julio Severo

O general Carlos Alberto dos Santos Cruz, ex-ministro-chefe da Secretaria de Governo da Presidência da República, disse em 26 de novembro de 2019, em depoimento à CPI das Fake News, que Olavo de Carvalho é “um vigarista profissional.”

General Santos Cruz na CPI das Fakes News

O general repudiou inúmeros comentários de Carvalho no Facebook, Twitter e Youtube atacando os militares no governo do presidente Jair Bolsonaro. Santos Cruz foi um dos militares atacados. Carvalho o chamou de “politiqueiro e fofoqueiro de merda.”

O general esteve à frente da Secretaria de Governo até o dia 13 de junho de 2019.

Olavo de Carvalho se autoexilou nos  Estados Unidos em 2005 com o argumento de que sofria ameaças de morte semanais no Brasil. Ele tem recebido do governo Bolsonaro uma atenção especial como nenhum outro conselheiro. Em março de 2019, Carvalho foi, junto com Steve Bannon, convidado especial de Bolsonaro durante um jantar oferecido pela Embaixada do Brasil em Washington. Carvalho e Bannon são adeptos do ocultista islâmico René Guénon.

Em agosto de 2019, Carvalho recebeu, por iniciativa de Bolsonaro, na Embaixada do Brasil em Washington a condecoração mais elevada do governo brasileiro.

“A pessoa fala que é escritor e filósofo, dá sugestões na área de educação e parte para um palavreado que não dá para repetir aqui,” disse Santos Cruz. Ele afirmou que nunca teve interesse em ler os livros de Carvalho, exatamente pela boca suja. “Acho que ele não tem padrão nem para se expressar. Pode ser que tenha até algumas ideias boas para o público dele em termos políticos, mas o comportamento é um de vigarista. É um vigarista profissional que conseguiu influência em cima de algumas personalidades,” disse ele.

Quem não gostou da opinião do general foi o deputado Pr. Marco Feliciano (Pode-SP), que assumiu a defesa de Olavo de Carvalho.

“Às pessoas que falam em tom pejorativo sobre o professor Olavo de Carvalho, que estudem um pouquinho suas obras. Vocês vão ver que ele é de fato uma pessoa extremamente preparada, habilidosa e não pode sofrer aqui depreciação,” disse Feliciano.

Contudo, será que Feliciano entende as palavras que ele usa? A palavra “pejorativo” significa, de acordo com o Dicionário Michaelis de Língua Portuguesa, “palavra empregada em sentido torpe, obsceno ou simplesmente desagradável.”

Um leitor teria extrema dificuldade de ver “tom pejorativo” no que o general disse sobre Carvalho. Em contraste, há tons, termos e palavras torpes na linguagem de Carvalho, que já disse publicamente:

“A liberdade de opinião é o último refúgio dos idiotas.”

“Eu me ajoelho diante do padre para receber a comunhão, mas se depois da missa tiver de mandá-lo tomar no cu farei isso com a maior tranqüilidade: — Olhe aqui, seu Zé. Ali você era Jesus Cristo, aqui é apenas um merdinha.”

“Cristãos valentes, que eu saiba, só houve em Portugal, na Espanha, na Hungria e na Polônia. No resto do mundo, uma multidão de boiolas.”

“Se eu tivesse uma buceta, faria chantagem sexual com todos os deputados e senadores e destruiria a classe política inteira de uma vez.”

“Repito: nunca existiu uma entidade chamada ‘Inquisição’ e muito menos ‘Santa Inquisição.’”

“O Bergoglio tem de ser tirado do trono de Pedro a pontapés, e o quanto antes.”

“Depois que o sujeito foi estuprado, ele pode buscar algum consolo retroativo na idéia de que uma piroca tinha sido sempre o seu desejo secreto.”

“Não sou de direita, nem de esquerda.”

“A Igreja Católica nasceu oferecendo mártires, a igreja protestante nasceu matando.”

“Herodes salvou muitas almas: matou as criancinhas antes que pudessem pecar.”

“Vocês acham possível ser uma pura coincidência o fato de que o crescimento brutal da criminalidade e sobretudo da corrupção política tenha acontecido ao mesmo tempo que a destruição interna da Igreja Católica pela Teologia da Libertação e que a ascensão generalizada de mil e uma igrejas ‘evangélicas’ improvisadas, repletas de pastores vigaristas?”

“A credulidade com que tantos evanjegues ouvem pastores semi-analfabetos, drogados, ladrões e putanheiros é a oitava maravilha do mundo.”

“Lênin já sabia que, na política, quem xinga mais sempre leva vantagem.”

“Enquanto me restarem energias, violarei sistematicamente todas as regras de boa conduta verbal que chegarem ao meu conhecimento.”

Há também o comentário infame e torpe de Carvalho de que “As igrejas evangélicas fizeram mais mal ao Brasil do que a esquerda inteira.” Em vez de defender as igrejas evangélicas que lhe dão sustento, Feliciano defende o agressor.

Em março de 2019, Carvalho provocou o televangelista Silas Malafaia com vários comentários absurdos, e recebeu resposta à altura. Embora tenha evitado xingar Malafaia, para obviamente não provocar uma crise na principal base de apoio a Bolsonaro, mesmo assim Carvalho fez a acusação ridícula de que Lutero e outros luteranos eram mais astrólogos do que ele.

E o que dizer da Inquisição que torturou e matou multidões de judeus e evangélicos? Carvalho defende a ideia de que a Inquisição foi uma mentira inventada por evangélicos americanos. Novamente, em vez de defender as vítimas da boca mentirosa e torpe de Carvalho, Feliciano defende o agressor.

Por pura falta de estudo ou preguição de estudar, embora eu disponibilize farto material sobre o assunto, Feliciano não defende os evangélicos contra um revisionista da Inquisição que não tem o menor pudor de atacar os evangélicos.

Sobre o conselho de Feliciano para que os deputados “estudem um pouquinho as obras de Carvalho,” de que adianta estudar sem entender? No passado, Carvalho chamou Feliciano de burro e só parou de chamá-lo de burro depois que Feliciano começou a fazer papel de divulgador de Carvalho e seu olavismo.

Um homem que é burro antes de ler Karl Marx não se torna inteligente depois de ler livros marxistas sem capacidade intelectual de entender e refutar suas mentiras. O mesmo problema pode ser visto em Feliciano, que antes de ler Carvalho, era burro, mas depois de ler, continuou burro, pois não teve capacidade intelectual de entender e refutar as mentiras de Carvalho, quer sobre a Inquisição, quer sobre suas muitas palavras torpes contra os evangélicos do Brasil e dos EUA.

Então, a acusação de Feliciano de que o general teria usado linguagem torpe contra Carvalho, que sempre usa linguagem torpe contra todos, o faz parecer ridículo.

O próprio senador evangélico Arolde Oliveira desabafou em abril de 2019: “Com linguajar chulo contra militares, Olavo de Carvalho já ultrapassou todos os limites.”

A defesa que Feliciano fez de um homem que já atacou Malafaia e os evangélicos é simplesmente vergonhosa.

Carvalho preside nos EUA um instituto originalmente fundado por John Haskins, um evangélico desviado problemático. Os membros mais estudados desse instituto nunca deram as caras para defender Carvalho, por causa de suspeitas e desconfianças.

Durante a CPI das Fake News, o general Santos Cruz evitou críticas diretas ao presidente Jair Bolsonaro ou aos filhos dele. Ele disse: “Acho completamente deselegante, e falta de educação, o ataque pessoal. Então, não vou fazer isso.”

Para o general, a atuação de grupos extremistas se assemelha a “gangues de rua,” que agem contra os adversários com “estardalhaço e ataques”. De acordo com Santos Cruz, as condutas ilegais devem ser reprimidas pela Justiça.

“Há comportamentos semelhantes a gangues de rua: xingamentos, condutas marginais. É a tentativa de humilhação, de intimidação. Temos que separar o que é liberdade de expressão. A liberdade de expressão não significa que você pode xingar indiscriminadamente, humilhar, intimidar, destruir reputações. A liberdade de expressão com toda essa tecnologia disponível não eliminou o Código Penal. Tem condutas que podem ser criminosas? Tem, sem dúvida nenhuma. A calúnia, a difamação e a injúria continuam no Código Penal,” comentou ele.

Durante a audiência pública, o general caracterizou a atuação das milícias digitais como grupos que adotam “comportamento de seita,” não questionam as orientações do “líder” e manipulam o debate de temas púbicos para manter “um estado de conflito permanente.”

“‘Eu sigo um líder,’ e o líder é incontestável. Quando o líder fala, aquilo é uma coisa divina e todo mundo vai atrás e defende. Se você falar alguma coisa contra, você é expulso do grupo e é inimigo. Por quê? Porque o raciocínio é binário. Ele é amigo ou inimigo. Não preciso ser totalmente contra você para ser seu inimigo. Se eu fizer qualquer coisa contra, já sou inimigo. Qualquer coisa, é traidor. Quando a coisa é binária, é muito fácil organizar grupos extremistas de qualquer natureza,” disse Santos Cruz.

Não possuindo para protegê-lo a milícia digital que Carvalho tem, Santos Cruz limitou-se a dar uns “beliscões anônimos” no astrólogo na CPI das Fake News.

Com informações do serviço noticioso do Senado Federal e da Câmara dos Deputados.

Fonte: www.juliosevero.com

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O que está por trás da campanha de Marisa Lobo contra a ministra Damares Alves?

Julio Severo

Recentemente, Ciro Nolaco, que é jornalista e vice-coordenador do movimento Pró-Família Maranhão, fez alguns questionamentos à psicóloga Marisa Lobo sobre sua atitude de criticar a ministra Damares Alves. Ele disse:

“…um texto que a senhora publicou no grupo [de WhatsApp] Pró-Família Maranhão me deixou preocupado. Pelo simples motivo de ser um texto recheado de críticas públicas à ministra Damares Alves… Achei um conteúdo desnecessário e injusto, que retira a autoridade da ministra de fazer as suas próprias escolhas na composição da equipe do ministério.”

O questionamento de Ciro foi feito no WhatsApp, a mídia social em que Marisa tem espalhado suas críticas à ministra.

Damares Alves

Não acho errado eleitores se manifestarem sobre o governo. Eu mesmo tenho feito críticas públicas em artigos sobre várias indicações do governo Bolsonaro que considero danosas ao Brasil. Mas enquanto no WhatsApp Marisa dá nomes a todos os bois, publicamente ela divaga, não citando nomes. Dias atrás ela fez duas postagens públicas de Facebook criticando sem citar nomes. Numa postagem, ela disse em tom de guerra: “Está na hora de todos nós eleitores e defensores do Bolsonaro,de fato, ajudar a despetizar o governo.” Em outra, ela disse: “Não sejamos idiotas úteis para esquerda.”

Só no WhatsApp ela tem identificado por nome o alvo de suas críticas: A ministra Damares Alves. Por isso, na sua resposta, Ciro identificou também a ministra, tentando defendê-la.

Marisa indicou que o que a move a criticar a ministra é sua preocupação com a Teologia da Missão Integral (TMI), a versão protestante da Teologia da Libertação. Ela ficou indignada que Damares nomeou Maurício Cunha, um evangélico com histórico na Visão Mundial, revista Ultimato e TMI.

Embora Marisa esteja exibindo um grande ativismo anti-TMI neste momento, não recordo de ela se importar com a TMI durante meus vários anos engajado na luta contra a TMI. Num post recente de Facebook, ela escorou sua base anti-TMI em Yago Martins, que já foi exposto por mim por adular um pastor da TMI que foi desmascarado por mim por defender o “casamento gay” na revista Ultimato.

Então, se dá para Marisa criticar Damares por nomear um evangélico da TMI, dá para ela também criticar Yago, do Dois Dedos de Teologia, por adular um pastor da TMI?

Não concordo com a nomeação de ativistas da TMI no governo, assim como não concordo com a crítica seletiva de Marisa. E há vários outros exemplos que mostram que Marisa escolheu especificamente Damares como alvo preferencial de críticas.

No início de 2019, Marco Feliciano, que é deputado federal e pastor da Assembleia de Deus, preparou um projeto de lei contra a “homofobia.” O projeto anti-“homofobia” dele foi copiado de um projeto da ex-deputada federal Moema Gramacho, do Partido Comunista do Brasil!

Se o que Marisa deseja de fato é despetizar o governo Bolsonaro, por que ela nunca criticou Feliciano em artigos, Facebook, GospelMais, Guiame ou WhatsApp por usar um projeto claramente comunista? Marisa tem um acesso a Feliciano que poucos têm. Ela posa em fotos com ele no gabinete dele, além de palestrar frequentemente na igreja dele.

Mostrando muito mais disposição de imitar socialistas, em julho de 2019 Feliciano defendeu que o STF precisa de um ministro homossexual, como se os atuais ministros do STF já não agissem homossexualmente o suficiente.

Não vi também Marisa criticar Feliciano em seu comportamento tipicamente socialista de usar 157 mil reais de dinheiro de impostos para uso em despesas pessoais com dentista.

Não vi também Marisa criticar Feliciano por bajular os ocultistas Paulo Coelho e Olavo de Carvalho. Aliás, quando Feliciano fez uma romaria à casa de Carvalho, indicando que Carvalho não é contra os evangélicos, não vi Marisa questionando nem criticando, embora Carvalho tenha declarado que as igrejas evangélicas são piores do que a esquerda e embora ele seja o maior defensor brasileiro da Inquisição, que torturava e matava judeus e evangélicos.

A postura de Feliciano tem sido escandalosa, do ponto-de-vista cristão e conservador. Até mesmo ativistas da TMI precisam ter muita cara-de-pau para defender o que Feliciano defendeu. Mesmo assim, não vi Marisa publicar suas críticas no WhatsApp, Facebook, GospelMais, Guiame e outros lugares contra a insanidade socialista de Feliciano querer um ministro homossexual.

No final de 2018, Marisa criticou publicamente Damares por segurar a bandeira gay. Uno-me a ela nessa crítica, que é necessária. Mas quando Eduardo Bolsonaro, o filho do presidente Jair Bolsonaro, segurou a bandeira gay na CPAC, evento conservador que Eduardo financiou com dinheiro de impostos, não vi Marisa criticar Eduardo por segurar a bandeira gay nem pelo uso indevido de impostos. Eu fiz tal crítica neste artigo: “Com financiamento de impostos, CPAC Brasil, o maior evento “conservador” do Brasil, critica… socialistas financiados por impostos.”

Eduardo Bolsonaro com a bandeira gay

O que se vê no Facebook de Marisa é excesso de elogios, adulações e bajulações a Feliciano, Bolsonaro e seus filhos.

Damares pode e deve ser criticada, mas a crítica deve ser justa. Eu mesmo já a critiquei publicamente no meu blog por questões homossexuais. Em agosto de 2019, confrontei Damares publicamente por causa do ativista gay Toni Reis.

a confrontei publicamente também por causa da Lei da Palmada, que o governo Bolsonaro vem implementando.

Tenho também feito críticas públicas sobre o conselho tutelar, sob domínio da ministra Damares.

Mas por que também não lembrar que Damares foi quem abriu as portas do governo para o Movimento de Ex-Gays? Esse é um fato histórico para os direitos humanos no Brasil, mas não tem sido lembrado pelos críticos da ministra. Toda a imprensa esquerdista atacou Damares por acolher os ex-homossexuais.

O que dizer do fato de que a ministra Damares recebe ameaças esquerdistas terroristas, mas é ridicularizada pela esquerda por afirmar que a personagem Elsa, de Frozen, é uma lésbica que está transformando meninas em lésbicas?

O que dizer também do fato de que Damares é conhecida há muitos anos por defender e até resgatar crianças indigenas ameaçadas de serem sacrificadas em rituais de bruxaria em suas tribos? Por incrível que pareça, a esquerda defende esses sacrifícios e ataca e difama Damares, que já até adotou uma menina indigena que quase foi morta em sacrifício. Ela tem também tirado há anos dinheiro do próprio bolso para ajudar a alimentar crianças indígenas resgatadas.

Não se pode esquecer também que Damares tem atuado para ajudar as famílias cristãs conservadoras que educam seus filhos em casa. Essas famílias há muitos anos sofrem perseguição implacável dos conselhos tutelares, um sistema socialista que foi imposto no Brasil para implementar o ECA, que é ainda mais socialista. Mesmo sob o governo Boslonaro, Damares tem sido pressionada pelo sistema socialista do ECA e conselhos tutelares a deixar que famílias cristãs conservadoras que educam os filhos em casa continuem sendo perseguidas.

Então se Marisa está tentando acusar Damares de socialismo no caso de um evangélico da TMI, do que ela acusará Damares quando ela se esforça para proteger famílias cristãs conservadoras que sofrem perseguição do socialismo do ECA e conselhos tutelares por educarem os filhos em casa?

Se Marisa está tão preocupada com questões da TMI, por que ela não critica questões socialistas mais importantes? Bolsonaro visitou a China em plenas comemorações da revolução comunista que matou milhões de chineses. Até hoje a China comunista persegue milhões de cristãos. Se a ministra Damares tivesse visitado a China comunista nessas comemorações, Marisa teria mostrado que é mais um sinal de que a ministra é socialista enrustida ou coisa parecida.

Ter interação governamental com a China comunista é um bilhão de vezes pior do que ter interação ministerial com um evangélico da TMI. Mas não vi Marisa demonstrar a mínima preocupação com Bolsonaro na China. Ela não lançou nenhuma campanha de WhatsApp de críticas a Bolsonaro. Ela chegou então à conclusão de que o envolvimento de Damares com evangélicos da TMI é vastamente pior do que o envolvimento de Bolsonaro com a China comunista?

O que se conclui da atitude de Marisa é que Feliciano, que é aliadíssimo dela, tem permissão dela para preparar projetos socialistas contra a “homofobia.” Mas Damares não tem essa permissão.

Feliciano tem permissão dela para desejar ministros homossexuais no STF. Mas Damares não tem essa permissão.

Eduardo Bolsonaro tem permissão dela para segurar a bandeira homossexual. Mas Damares não tem essa permissão.

Bolsonaro tem permissão dela para ter interação governamental com a China comunista. Mas Damares não tem permissão para ter interação ministerial com evangélicos da TMI.

Enquanto critico todos os lados, Marisa critica exclusivamente só um dos lados e bajula todos os outros.

O que Marisa pretende com todas as suas críticas seletivas a Damares e bajulações a Eduardo Bolsonaro e Feliciano? Ser ministra no lugar dela? Dá para visualizar outra motivação?

Entretanto, ela, que gosta de criticar, não gosta quando é criticada. Quando ela sugeriu que o profeta Elias era um doente depressivo em necessidade de ser internado num hospital psiquiátrico, eu critiquei essa má interpretação da Bíblia. Em retribuição, ela usou o GospelMais para me chamar de “terrorista,” mas sem citar meu nome. Esse é um péssimo hábito dela. Nas sombras do WhatsApp, ela ataca abertamente a mim e Damares. Fora das sombras, ela raramente cita os nomes que ela ataca e xinga.

Ela vai me chamar de “terrorista” de novo por apontar as óbvias discrepâncias de suas críticas e bajulações no WhatsApp e Facebook?

Para quem não depende de Deus, a bajulação é um meio de chegar a uma posição mais elevada. Depois de sua romaria à casa de Olavo de Carvalho, considerado o Rasputin de Bolsonaro, Feliciano foi elevado a uma espécie de articulador de Bolsonaro para os evangélicos.

Agora, bajulando Feliciano, que quer um ministro gay no STF e criminalizar a “homofobia” do jeito comunista, Marisa quer ser elevada.

Agora, bajulando Eduardo Bolsonaro, que segurou a bandeira gay e disse que a eleição de seu pai foi graças ao Rasputin, Marisa quer ser elevada. Até o televangelista Silas Malafaia se manifestou contra a declaração absurda de Eduardo, mas Marisa, que critica Damares item por item, não conseguiu abrir a boca para criticar Eduardo nesse item.

Quem adula, quando deveria criticar, tem interesses ocultos.

Daniel na Bíblia foi elevado por Deus no governo da Babilônia sem precisar adular ninguém, especialmente ocultistas e astrólogos, e sem precisar fazer críticas seletivas contra ministros babilônicos. Será que nem Marisa nem Feliciano se importam com o exemplo de Daniel?

Fonte: www.juliosevero.com

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Julio Severo

Marco Feliciano pegou 157 mil reais do dinheiro de impostos dos trabalhadores para pagar seu tratamento dentário, conforme informação do Gospel Prime.

Seus milhares de seguidores no Facebook e Twitter o estão cobrando dia e noite. Eles não estão lhe dando nenhuma trégua. Eles estão certos. Afinal, para quem condena socialistas devoradores de impostos, ele fez igualzinho com seu tratamento dentário a preço de ouro e diamante.

Se pega mal para um político pegar tanto dinheiro do povo, mais mal fica para um pastor assembleiano, especialmente numa época em que pastores pentecostais são acusados de ser ladrões, oportunistas e exploradores. Ele quer fazer jus às acusações?

Manifestação dos seguidores de Feliciano no Twitter quanto ao exorbitante tratamento dentário dele

Feliciano tem uma justificativa para devorar tamanha fortuna de impostos: ele alega que sofre de bruxismo nos dentes, conforme informação do Gospel Prime.

Ora, não há a menor dúvida de que ele está sofrendo de bruxismo — mas não é só nos dentes.

Bruxismo, num sentido espiritual, é o que Feliciano fez em 2017 recomendando Paulo Coelho e Olavo de Carvalho. Só uma pessoa embruxada faz isso.

Se bruxismo faz sua vítima se comportar embruxadamente, então Feliciano sofre realmente de bruxismo.

Mas não é só ele que sofre de bruxismo. Em março de 2019 a imprensa destacou o óbvio: líderes evangélicos desabafaram que estão tendo pouco espaço no governo, apesar de que a população evangélica garantiu a vitória de Jair Bolsonaro. O que Bolsonaro fez para acalmar a insatisfação dos líderes evangélicos foi colocar Feliciano como uma espécie de articulador do governo para atrair evangélicos.

Com isso, ele matou dois coelhos numa só cajadada: Ele colocou um evangélico junto dele, de modo que os evangélicos não vão mais poder reclamar dizendo que ele não está nomeando evangélicos. Mas ele colocou um evangélico olavista, garantindo assim que Feliciano vai agir tão embruxadamente quanto ele no que se refere a fazer as vontades paranoicas de um astrólogo.

Manifestação dos seguidores de Feliciano no Twitter quanto ao exorbitante tratamento dentário dele

Feliciano não tem desapontado Bolsonaro. Em abril de 2019, o pastor assembleiano fez uma romaria à casa do astrólogo Olavo, não para lhe pregar o Evangelho e muito menos para expulsar demônios. Foi para engrandecê-lo e para incentivar os evangélicos a se unir ao astrólogo.

Se bruxismo faz sua vítima se comportar embruxadamente, então Feliciano sofre realmente de bruxismo.

É um bruxismo que também faz sua vítima agir contraditoriamente. Feliciano tem se destacado nos últimos anos por pregar contra o socialismo, e ele atribui tal consciência antimarxista ao astrólogo Olavo, apesar de que o universo evangélico oferece amplas oportunidades para uma consciência antimarxista.

Manifestação dos seguidores de Feliciano no Twitter quanto ao exorbitante tratamento dentário dele

Uma das características dos socialistas brasileiros é a contradição. Eles dizem defender o povo, mas sempre metem a mão em dinheiro de impostos. Não foi exatamente isso que Feliciano fez para tratar de seu bruxismo dentário?

Se socialistas adoram devorar impostos para suas despesas pessoais, Feliciano não os imitou quando devorou 157 mil reais de dinheiro que não era dele?

Manifestação dos seguidores de Feliciano no Twitter quanto ao exorbitante tratamento dentário dele

O bruxismo olavista tem feito também com que Feliciano aja contrariamente ao Evangelho. Logo depois de sua romaria ao astrólogo, ele mostrou disposição pública de apresentar um projeto de lei contra a “homofobia” — de novo, imitando os socialistas devoradores de impostos. Aliás, o projeto anti-“homofobia” dele foi copiado de um projeto da ex-deputada federal Moema Gramacho, do Partido Comunista do Brasil!

Mostrando muito mais disposição de imitar socialistas, em julho de 2019 Feliciano defendeu que o STF precisa de um ministro homossexual, como se os atuais ministros do STF já não agissem homossexualmente o suficiente.

É um bruxismo olavista que faz com que um pastor assembleiano, que deveria ser cheio do Espírito Santo, seja cheio de ideias e vontades socialistas. Afinal, elaborar um projeto anti-“homofobia” é coisa típica de socialista. Desejar um ministro gay no STF para tornar o STF mais gay do que já é é coisa típica de socialista. E meter a mão em dinheiro de impostos para pagar despesas dentárias exorbitantes é coisa típica de socialista.

Graças à influência do astrólogo Olavo, Feliciano agora sofre de bruxismo na boca (não o deixando parar de exaltar o astrólogo), no cérebro (não o deixando pensar fora da bolha da seita olavista) e no comportamento (fazendo-o agir tão contraditoriamente quanto um socialista e o próprio astrólogo). Sem mencionar bruxismo em seu Twitter: Ele não consegue deixar de retuitar os bruxismos do astrólogo.

Manifestação dos seguidores de Feliciano no Twitter quanto ao exorbitante tratamento dentário dele

Não sou dentista para tratar bruxismo dentário, mas sei tratar do bruxismo que faz um pastor assembleiano idolatrar um astrólogo e prestar falso testemunho em favor dele.

Publicamente, me coloco à disposição para tratar do bruxismo espiritual de Feliciano. Por tal tratamento, não cobro 157 mil reais. Não cobro nem mesmo 50 centavos. De graça recebi, de graça dou.

Se ele estiver disposto a viajar até onde estou, do mesmo jeito que ele teve muito dinheiro e disposição para fazer sua longa viagem para visitar um astrólogo que defende vergonhosamente a Inquisição e diz que as igrejas evangélicas são piores do que a esquerda inteira, ofereço meu tratamento, guiado pelo Espírito Santo, contra o bruxismo olavista que o está impedindo de falar e viver como um verdadeiro pastor do Evangelho.

Não há absolutamente nada que o Evangelho não cure, desde marxismo até bruxismo olavista.

Alguém poderia questionar: “Mas como Feliciano vai viajar até você se você humilhou publicamente o bruxismo olavista dele?” Depois do astrólogo ter chamado Feliciano de burro e outros adjetivos semelhantes, ele não foi, como um verdadeiro burro, fazer romaria ao xingador de evangélicos? Se ele pode se rebaixar e se humilhar (e rebaixar e humilhar o testemunho evangélico) assim por um astrólogo, ele pode muito bem visitar um irmão em Cristo que quer ajudá-lo a se libertar do bruxismo olavista.

Fonte: www.juliosevero.com

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Comentário esquerdista de Feliciano choca seus eleitores evangélicos, mas sua denominação assembleiana ainda não se pronunciou

Julio Severo

“Tinha que ter lá [STF] um ministro também homossexual,” disse Marco Feliciano em recente programa Pânico da Jovem Pan.

“Você gostaria que tivesse um transexual lá no STF?” perguntou um participante.

“Por que não?” respondeu Feliciano.

O comentário de Feliciano está em vídeo neste link.

Num ambiente genuinamente conservador e principalmente cristão, o comentário de Feliciano, que é pastor assembleiano e deputado federal, seria chocante.

Mas num ambiente moralmente decadente ou esquerdista, o comentário dele estaria dentro de padrões aceitáveis.

O que pensar desse comentário?

Pastores comprometidos com a Palavra de Deus jamais defendem ativistas homossexuais ocupando espaços no governo. Tal defesa seria apostasia.

Políticos eleitos por cristãos para representar valores cristãos jamais defendem ativistas homossexuais ocupando espaços no governo. Tal defesa seria traição aos eleitores cristãos.

Contudo, Feliciano conseguiu, numa patada só, atingir a apostasia e a traição. Sendo pastor assembleiano e deputado supostamente conservador, sua declaração é incompatível com o conservadorismo evangélico.

No sentido espiritual, a Bíblia é bem clara que indivíduos que praticam atos homossexuais não herdarão o Reino de Deus. No sentido secular, Deus já deixou um recado bem claro do que a homossexualidade merece neste mundo. A destruição de Sodoma e Gomorra, por decisão divina, por causa de práticas homossexuais é um exemplo do que Deus quer para a homossexualidade antes da eternidade.

Não é a vontade de Deu que a homossexualidade seja livre para avançar e causar problemas semelhantes aos escândalos de pedofilia na Igreja Católica. A vasta maioria desses escândalos católicos envolve padres e meninos.

Um bom exemplo conservador de que a homossexualidade não pode ser livre são os EUA. Desde o nascimento dos EUA como república até recentemente, a homossexualidade era tipificada como crime. A maior nação capitalista e evangélica do mundo tratava a homossexualidade legalmente como um mal a ser evitado e punido. Somente com a redução do evangelicalismo conservador e o crescimento do esquerdismo é que as práticas homossexuais foram descriminalizadas nos EUA.

Portanto, nos EUA sob domínio conservador a homossexualidade era crime. Nos EUA sob o atual predomínio esquerdista na cultura e leis, a homossexualidade se tornou direito.

A nação de Israel é um exemplo maior. Quando Israel estava de bem com Deus, o povo aceitava a condenação de Deus na Bíblia às práticas homossexuais. Quando Israel estava em apostasia, o povo aceitava os homossexuais e suas prostituições.

Um petista e um satanista defenderiam que o STF deveria ter um ministro homossexual. Mas ver um pastor que foi eleitor por milhares de evangélicos se alinhando exatamente com as posturas de petistas e satanistas é prova incontestável de que a Palavra de Deus está certa quando diz:

“O Espírito Santo afirma expressamente que, nos últimos tempos, alguns se desviarão da fé e darão ouvidos a espíritos enganadores e à doutrina de demônios, sob a influência da hipocrisia de pessoas mentirosas, que têm a consciência cauterizada.” (1 Timóteo 4:1 KJA)

Não vou ficar chocado se em seus próximos comentários Feliciano defender que o STF deveria ter também um ministro islâmico, um ministro satanista e uma ministra abortista.

Só vou ficar chocado se a denominação assembleiana que o ordenou não adotar nenhuma medida disciplinar para lidar com seus comentários de natureza socialista e satanista.

Fonte: www.juliosevero.com

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Julio Severo

Numa reportagem intitulada “Bruxas apoiam Vladimir Putin com rituais e preces políticas,” o GospelPrime, que é o maior portal evangélico do Brasil, informou sobre bruxas na Rússia apoiando o presidente Vladimir Putin, que não foi até elas nem para dar nem pedir apoio.

As bruxas demonstraram apoio politicamente interesseiro para evitar perseguição religiosa — não diferente de pastores brasileiros que apoiam políticos para não perder concessões de rádio e TV. Não se sabe se elas conseguirão evitar perseguição dando apoio no cenário da Rússia que está politicamente dominada pela Igreja Cristã Ortodoxa. Mas o que se sabe é que em nenhum momento Putin lhes deu apoio nem disse que elas foram importantes para a eleição dele.

De fato, o GospelPrime reconheceu que Putin não tem envolvimento ocultista ao dizer: “Putin mantém proximidade com líderes da Igreja Ortodoxa Russa e nunca demonstrou inclinações a práticas ocultistas.” Apesar disso, a matéria deixa no ar um clima de que pode haver algo comprometedor quando bruxas apoiam um político.

Minha questão é: Por que o GospelPrime se preocupa com questões de bruxaria lá longe quando essas mesmas questões existem no Brasil? Embora reconhecidamente a eleição de Bolsonaro tenha sido graças predominantemente aos evangélicos, o próprio Bolsonaro tem dado reconhecimento prioritário a um ocultista, o astrólogo Olavo de Carvalho, que é considerado seu Rasputin.

Uma coisa é o astrólogo e outros ocultistas apoiarem Bolsonaro, e isso de fato aconteceu. Há até pais-de-santo que apoiam Bolsonaro, que não tem culpa nenhuma de quem o apoia. Mas outra coisa bem diferente é ele apoiar ocultistas. A partir do momento em que ele engrandece um ocultista — que aconteceu abundantemente no caso do astrólogo —, aí está o grande problema.

O ocultismo de Carvalho não é menos perigoso do que outras bruxarias. Ele está há décadas envolvido com o ocultismo guenoniano, que o despertou para seu alegado antimarxismo, pois a natureza do ocultismo guenoniano é essencialmente antimarxista. Outros ocultistas guenonianos, inclusive Steve Bannon e Wolfgang Smith, também louvam Carvalho.

Indivíduos afetados pelo ocultismo guenoniano de Carvalho espelham as mesmas inclinações guenonianas. Por exemplo, o ministro das relações Exteriores Ernesto Araújo, indicado por ele, já admitiu que seu conservadorismo tem inspiração no ocultista islâmico René Guénon e seu discípulo mais importante, Julius Evola, cujas obras inspiraram o nazismo. Evola escreveu manuais promovendo bruxaria e direitismo. Araújo teve toda essa influência guenoniana como aluno de Carvalho.

Tal como Bolsonaro, Araújo exaltou Carvalho várias vezes. Se Putin, que não exaltou uma única vez as bruxas que o apoiaram, está numa situação comprometedora, que situação estão Bolsonaro e Araújo, que são apoiados pelo ocultista Carvalho, que foi exaltado várias vezes por eles?

Por falar em Araújo, o GospelPrime publicou vários artigos elogiosos sobre ele, sem mencionar uma única vez a ligação do “conservadorismo” dele com Guénon e Evola. Por que esconder isso do público evangélico quando o GospelPrime é uma mídia evangélica que deveria alertar o povo evangélico, que pode orar quando é informado de problemas e perigos? Como o povo evangélico poderá orar por Araújo se o GospelPrime não mostra a verdade? Pelo contrário, o GospelPrime o apresentou como “cristão praticante,” como se fosse possível seguir o Cristianismo e Guénon, que era assumidamente ocultista.

Se o GospelPrime não quer tratar da questão do ocultismo na política brasileira, então por que não trata dessa questão pelo menos na Igreja Evangélica? O pastor assembleiano Marco Feliciano fez uma romaria recente à casa do astrólogo Olavo, não para lhe pregar o Evangelho e muito menos para expulsar demônios. Foi para engrandecê-lo e para incentivar os evangélicos a se unir ao astrólogo.

O GospelPrime não deu um pio sobre a romaria de Feliciano, que se tornou um olavete fanático ao ponto de exaltar um ocultista na tribuna do Congresso Nacional, chamando-o de “profeta.” Se Putin tivesse chamado as bruxas russas de profetisas, o GospelPrime o teria chamado acertadamente de anticristo. O que isso mostra? Que Feliciano e Bolsonaro têm permissão para exaltar ocultistas e Putin não?

Se Putin tivesse feito uma romaria até às bruxas para engrandecê-las, o GospelPrime com toda a razão noticiaria que o presidente russo está envolvido em satanismo. Por que então o GospelPrime, que regularmente dá notícias positivas sobre Feliciano, não disse uma única palavra contra a romaria dele a um ocultista? Por que não sugerir que ele está envolvido com ocultismo? Se o GospelPrime pode fazer inúmeras reportagens elogiosas ao Feliciano, por que não uma só tocando no seu “deslize” ocultista?

O próprio Pr. Silas Malafaia, hoje o maior líder evangélico do Brasil e responsável por liderar milhões de evangélicos a votar em Bolsonaro, já chamou Feliciano de olavete e seu mestre de guru e astrólogo. Feliciano evidentemente rejeita a classificação de guru e astrólogo para Carvalho. O GospelPrime também parece rejeitar, pois só o chama de “filósofo.” Isso é dois pesos e duas medidas.

Por Feliciano ser pastor assembleiano, a mesma denominação do dono do GospelPrime, a responsabilidade em expor o elogio de um pastor a um ocultista deveria ser muito maior do que de expor um presidente sendo elogiado por ocultistas.

Ora, nem Putin, nem Bolsonaro e nem Feliciano têm culpa se bruxas, pais-de-santo, ocultistas e astrólogos os apoiam. Mas a partir do momento em que eles elogiam, exaltam, bajulam e engrandecem bruxas, pais-de-santo, ocultistas e astrólogos, aí está o grande problema.

Eu nunca cheguei ao ponto de chamar Putin de “cristão praticante” — título imerecido que o GospelPrime deu ao guenoniano Ernesto Araújo. Não considero de forma alguma Putin um homem verdadeiramente cristão nem convertido ao Evangelho. Mas enquanto Bolsonaro e Feliciano caíram no erro de exaltar ocultistas que os apoiaram, Putin pelo menos não caiu no erro de exaltar as bruxas que o apoiaram.

Fica então a lição: se Putin não exaltou, por que Bolsonaro e Feliciano exaltaram?

Se o GospelPrime pôde tratar de bruxas apoiando e não sendo exaltadas por Putin, por que não tratar também de ocultistas apoiando e sendo exaltados por Bolsonaro e Feliciano?

Deixo então uma dica cristã para a grande mídia evangélica: o GospelPrime deveria tratar do envolvimento de Bolsonaro e principalmente Feliciano com ocultistas. Essa dica é especialmente necessária depois do meu alerta sobre olavetes usando o GospelPrime para alcançar os evangélicos.

É triste demais que um pastor assembleiano faça uma longa viagem do Brasil aos Estados Unidos para bajular um ocultista e dar falso testemunho dele entre os evangélicos, apresentando-o como “amigo dos evangélicos” quando as declarações escritas e gravadas dele mostram muito claramente que ele é inimigo dos evangélicos.

Se o GospelPrime, que é uma grande mídia, não agir para alertar, ficará no ar um clima falso de que realmente o ocultista é amigo dos evangélicos, e mais pastores poderão se tornar tão fanáticos e irracionais quanto Feliciano, fazendo romarias aos Estados Unidos para prestar honra a um astrólogo quando poderiam visitar milhares de excelentes líderes evangélicos conservadores americanos que têm um exemplo muito melhor de conservadorismo.

Fonte: www.juliosevero.com

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Marco Feliciano vai apresentar projeto de lei que criminaliza a “homofobia”

Julio Severo

Um projeto de lei de autoria do pastor Marco Feliciano (PODE-SP) para punir a “homofobia” será apresentado na Câmara dos Deputados e promete não pouca polêmica entre evangélicos.

Marco Feliciano

De acordo com a jornalista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo, Feliciano espera que todos os membros da Frente Parlamentar Evangélica apoiem seu projeto.

“A ideia é que todos subscrevam o projeto,” disse a jornalista, acrescentando: “Ele prevê que a homofobia seja enquadrada como um crime de racismo —ressalvando a liberdade de consciência e religiosa, diz o parlamentar.”

Em reportagem intitulada “Feliciano deverá apresentar projeto contra a homofobia com apoio da bancada evangélica,” o GospelMais disse:

“O principal ponto defendido por Marco Feliciano na proposta envolve o direito de discordância pacífica sobre o tema. ‘Se eu estou com a minha família em um restaurante, um casal está se beijando ao meu lado e eu levanto e saio, sem agredir ninguém, não posso ser tido como criminoso’, exemplificou o pastor, em entrevista concedida a Bergamo.”

O projeto original de Feliciano não contém essas supostas cláusulas de proteção, mas trata da “proibição do uso de recursos públicos para contratação de artistas que, em suas músicas… contenham manifestações de homofobia.”

Embora o texto da lei também inclua mulheres, discriminação racial e drogas num bolo só para servir de enfeite e assessório, o recheio foi mesmo a “homofobia,” que ganhou o peso principal, por seu teor altamente polêmico.

De forma predominante, cristãos têm sido as principais vítimas de leis que punem a chamada “homofobia.”

Um projeto de lei que proíbe a classe artística secular de produzir músicas contra o homossexualismo equivale a uma lei que proíba os peixes de colocar a boca fora da água para respirar. Não faz o mínimo sentido.

Já que os cantores do mundo não têm o hábito de produzir músicas contra a homossexualidade, o que acontecerá se um cantor gospel produzir uma música dizendo que família é só com pai e mãe? Ou uma música que diga que toda criança merece um pai e mãe normal?

O projeto de lei de Feliciano, o qual é um grande tiro no pé, reconhece que seu teor não é original. Praticamente, como reconheceu o próprio projeto de Feliciano, sua lei é apenas uma reapresentação do PL nº 622/2015, de autoria da ex-deputada federal Moema Gramacho, do Partido Comunista do Brasil.

Qual é a intenção de um pastor assembleiano em reapresentar lei de uma comunista para proibir cantores de produzir músicas contra a homossexualidade quando se sabe que quem mais tem propensão de fazer músicas contra esse pecado são os cristãos, não os músicos seculares?

Embora Mônica Bergamo e o GospelMais tenham garantido que a Frente Parlamentar Evangélica (FPE) vá apoiar o projeto essencialmente comunista de Feliciano, os parlamentares evangélicos votam geralmente contra tais projetos por entenderem que sua polêmica sempre resulta em prejuízo para os cristãos.

O projeto de Feliciano não é a primeira tentativa parlamentar evangélica de dar um tiro no próprio pé e na cabeça.

Em 2017, o deputado Hidekazu Takayama (PSC-PR), que era então o presidente da FPE, deu uma entrevista chocante ao HuffPost Brasil dizendo que a FPE estaria pronta para aprovar a criminalização da “homofobia.”

Depois que meu artigo “Frente Parlamentar Evangélica defende criminalização da ‘homofobia’” alcançou membros da FPE e líderes evangélicos de todo o Brasil, Takayama recuou e, temeroso das represálias dos eleitores evangélicos, negou que tivesse a intenção de criminalizar a “homofobia.” Seu temor foi justificado: Apesar do recuo, ele perdeu a reeleição em 2018 porque os eleitores evangélicos se recusaram a votar nele.

A pressão evangélica, vinda do meu pequeno blog e dos eleitores evangélicos, é muito importante para fazer Feliciano recuar de seu projeto que é de inspiração originalmente comunista.

Talvez a intenção de Feliciano com tal projeto despropositado e infeliz seja fazer média com a imprensa esquerdista que adora todo tipo de criminalização às manifestações contra a homossexualidade.

Talvez a intenção tenha como inspiração seu atual “mestre,” Olavo de Carvalho, que tem uma postura sobre homossexualidade incompatível com a ética cristã. Apesar de se apresentar como católico, Carvalho pensa que a homossexualidade é natural, uma opinião que vai contra os ensinos oficiais da Igreja Católica. Essa opinião vai também contra a Bíblia, onde Deus declara com todas as letras que o ato homossexual é uma abominação digna de pena de morte.

As duas hipóteses não são improváveis, ainda mais que Feliciano se gaba de ser aluno de Carvalho e tenha ficado de tal forma fora da realidade que espalhou a FakeNews de que Carvalho não é contra os evangélicos. Confira AQUI para ver o vídeo com declarações de Feliciano e Carvalho.

Um projeto de lei para criminalizar a “homofobia” — termo politicamente correto e carregado de polêmicas usado para perseguir todos os que têm uma opinião médica ou bíblica contra as perversões homossexuais — de autoria de um pastor evangélico é uma contradição, especialmente porque sua lei é inspirada num projeto comunista. É como uma pessoa inocente, diante de um criminoso, colocando uma corda em volta do próprio pescoço. É como um policial, na hora de um assalto, entregando a própria arma ao assaltante.

Contudo, essa não é a única contradição de Feliciano. Ser pastor assembleiano e olavete é como ser israelense e palestino ao mesmo tempo. Não tem o mínimo cabimento.

No que depender dos eleitores evangélicos e sua pressão para que os deputados que eles elegeram ajam certo, a aventura comunista anti-“homofobia” de Feliciano deveria ter o mesmo destino da aventura anti-“homofobia” de Takayama.

Tenho alguma experiência cristã para tratar do assunto de “homofobia” e como esse termo é usado para perseguir os cristãos. Sou visado há duas décadas, por ser o autor do livro “O Movimento Homossexual,” publicado originalmente pela Editora Betânia em 1998. Esse foi o primeiro livro contra o movimento homossexual no Brasil e seu conteúdo já foi usado por revistas e discursos na tribuna do Congresso Nacional em Brasília.

Se o termo “homofobia” significasse apenas “violência contra homossexuais,” Feliciano estaria certo. Mas esse sentido de violência só é entendido dessa forma por quem não o conhece.

Na visão homossexualista, o termo “homofobia” é muito mais abrangente, significando toda e qualquer contrariedade ao comportamento homossexual em ações, atitudes, palavras e opiniões. Isso inclui oposição ao “casamento” gay.

Não existe nenhuma lei criminalizando a “homofobia” no Brasil. Mesmo assim, por quase 20 anos tenho sido abundantemente acusado de ser “homofóbico.” Quantos homossexuais matei e agredi? Nenhum.

Perdi a conta de quantas vezes os ativistas homossexuais me xingaram de “homofóbico.”

Em 2007, a Associação Brasileira de Gays, Lésbicas, Bissexuais, Travestis e Transexuais (ABGLT) apresentou queixa no Ministério Público Federal contra Julio Severo por “homofobia.”

A queixa foi feita porque regularmente denuncio a conduta homossexual como imoral, e me oponho às metas do movimento homossexual.

Luiz Mott, considerado o patrono do movimento homossexual brasileiro, se regozijou então com a notícia da queixa da ABGLT. “Estamos todos orgulhosos da ABGLT pela denúncia contra este nosso arquiinimigo Julio Severo,” ele foi citado como declarando numa lista homossexual de emails do Yahoo. “Tomara que ele seja condenado à prisão perpétua em Sodoma e Gomorra.”

No entanto, as ações do ativismo gay contra mim não se restringem apenas aos anos passados. Em 2011, uma campanha internacional de ativistas gays americanos pressionou com sucesso o PayPal para fechar a minha conta sob a acusação de “homofobia.” Minha conta foi de fato fechada, e hoje só posso receber contribuições de leitores através da conta de PayPal do Instituto Judaico de Consciência Global dos EUA.

Tenho sido frequentemente bloqueado pelo Facebook por “homofobia” e “islamofobia.”

Em junho de 2017 The Advocate, a maior revista homossexual do mundo, ao tratar do assunto “homofobia,” incluiu o nome de Julio Severo, não porque eu seja assassino de homossexuais, mas exclusivamente porque tenho uma posição cristã contrária às aberrações e exigências do movimento homossexual, inclusive denunciando seus predadores.

Em 2019, The Advocate novamente me citou como uma das principais resistências mundiais à agenda gay.

Se eu fosse assassino de homossexuais, Luiz Mott, por suas muitas provocações, já estaria morto há mais de uma década, inclusive por publicar meu suposto endereço na internet, numa tentativa insana de expor a mim e minha família a ameaças. Outros ativistas gays também buscam meu endereço. Será que toda essa obsessão é apenas para me trazer presentes?

Sem a existência de nenhuma lei criminalizando a “homofobia,” continuo enfrentando, em nível nacional e internacional, acusações de “homofobia.” Mesmo assim, inspirando-se numa comunista, Feliciano quer a “homofobia” criminalizada, sem entender, ou fazendo de conta que não entende, as implicações de sua lei.

Eu entendo na própria pele.

Com informações da Folha de S. Paulo e GospelMais.

Fonte: www.juliosevero.com

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Julio Severo

Sem nenhum apoio de seu partido e líderes evangélicos, o deputado federal Marco Feliciano, que é pastor assembleiano, lançou em plena Semana Santa um pedido de impeachment do General Mourão.

Coincidentemente, o pedido veio logo depois da romaria de Feliciano à casa do astrólogo Olavo de Carvalho, um grande palpiteiro sobre política brasileira — como se astrólogo e palpiteiro não fossem basicamente redundância.

O pedido veio também — mais uma coincidência — depois de meses de xingamentos de Carvalho aos militares em geral e a Mourão em particular. Esses xingamentos levaram o Senador Arolde de Oliveira, que é uma personalidade importante no mundo evangélico do Rio de Janeiro, a desabafar que com seu “linguajar chulo contra os militares, Olavo de Carvalho já ultrapassou todos os limites.”

Há atitudes e comentários de Mourão que os evangélicos não aprovam, assim como eles também não aprovam a “paixão” de Jair Bolsonaro pelo oportunista Rasputin. Essa “paixão” tem feito com que Bolsonaro, num comportamento incompatível para a presidência do Brasil, fique calado enquanto o Rasputin provoca caos e confusão ao atacar militares e outros membros do governo.

O Pr. Silas Malafaia, o mais importante televangelista evangélico do Brasil, também discorda dessas atitudes de Mourão. Mas ele igualmente discorda das atitudes de Feliciano.

Para Malafaia, o pedido de impeachment que Feliciano vem ostentando contra Mourão não passa de exibicionismo — “um olavete fazendo graça para o guru.” Embora eu considere Olavo um Rasputin por sua má influência em Bolsonaro, outros, como o próprio Malafaia, o veem como guru — com a mesma má influência.

Aliás, em uma reportagem recente, até a Voz da América, a emissora internacional oficial do governo dos EUA, reconheceu que Carvalho é o guru de Bolsonaro, comprovando que o mundo inteiro já sabe que Bolsonaro vive numa dependência estranha para com um astrólogo.

O que Malafaia disse? Num tuíte datado de 18 de abril, ele declarou:

“QUE ESTUPIDEZ É ESSA! Pedir o impeachment de Mourão em nada contribui para o governo Bolsonaro, pelo contrário, desestabiliza o governo. Tenho feito críticas a Mourão e discordo de muitas de suas posturas, pedir impeachment dele não tem efeito nenhum, bobagem pura!”

Estupidez e bobagem pura. Essa foi a classificação de Malafaia para o pedido de impeachment de Feliciano. Num segundo tuíte no mesmo dia, Malafaia explicou que não concorda com as atitudes de Mourão, mas deixando claro que o pedido de impeachment é meramente “olavetes fazendo graça para o guru.” Veja:

“A RESPOSTA A MOURÃO SÓ PODE SER ESSA > Se ele continuar a fazer esse jogo de independência política em relação ao governo Bolsonaro, na reeleição, tira ele de vice, manda ele se candidatar a presidente para ver o pau que ele vai tomar. OLAVETES! Parem de fazer graça para o guru.”

Feliciano é então chamado de olavete, ainda que indiretamente. Olavete é um sujeito tão fanático que ele segue o astrólogo doa a quem doer — e a realidade mostra que a dor sempre recai sobre o fanático.

Um bom exemplo é Ricardo Vélez, que foi indicado diretamente pelo astrólogo para ser ministro da Educação. O presidente Bolsonaro aceitou a indicação e o astrólogo encheu o peito de soberba ao ver sua “genialidade” cósmica sendo honrada no governo. Mas a indicação resultou em confusão e caos total no Ministério da Educação e, fiel ao seu oportunismo histórico, Carvalho tirou o corpo fora, só faltando dizer que Vélez o traiu. Se Vélez tivesse acertado, o astrólogo não hesitaria em tomar todas as glórias para si.

No caso de Feliciano, não importa que seu partido e Malafaia se oponham ao seu pedido de impeachment. O que importa é que ele fez sua romaria à casa do astrólogo, que elogiou o pedido. A revista Istoé chegou a publicar uma reportagem intitulada “Olavo de Carvalho incentiva Feliciano a pedir impeachment de Mourão, diz colunista.” A visão da revista parece não ter falhado, pois desde que voltou de sua romaria à casa do astrólogo, Feliciano publica posts sobre impeachment e o astrólogo. Os dois juntos. Tudo junto e misturado.

Resultado para Feliciano: Seus próprios seguidores, em todas as suas redes sociais, o estão criticando. Confira neste link (http://archive.is/Zhutp) um exemplo das reações negativas dos seguidores de Feliciano. Para cada seguidor elogiando, há 10 criticando. Depois da chuvarada de críticas, o astrólogo está começando a fazer com Feliciano o que fez com Vélez: tirando o corpo fora.

Contudo, olavete real nunca desanima em sua paixão pelo guru. É amor de seita esotérica — só quebrável pela intervenção sobrenatural do Espírito Santo. Em plena Sexta-Feira Santa, enquanto muitos cristãos estão pensando em Jesus e o glorificando, Feliciano publica um post de Twitter (link: http://archive.is/QLW68) garantindo que Olavo não é contra os evangélicos, apesar dos abundantes xingamentos dele aos evangélicos.

O astrólogo Olavo xingava Feliciano de burro. O xingamento parou só quando Feliciano se tornou olavete. Mas a paixão burra continua. Aliás, a paixão burra é tão grande que até num dia sagrado Feliciano não consegue deixar de fazer propaganda para o que é mais sagrado para ele: o guru.

Para Feliciano, o astrólogo garantiu que apoia os evangélicos e que só tem discordâncias teológicas. Ora, quem tem discordâncias teológicas NÃO XINGA. O astrólogo já declarou formalmente que a inspiração do protestantismo — de onde vieram as igrejas evangélicas — é zero, tornando assim, na mentalidade dele, as igrejas evangélicas como igrejas não cristãs.

Tentar conciliar as doces palavras oportunistas dele para Feliciano com seu histórico real contra os evangélicos é conciliar o PT, com suas políticas anticristãs, com doces atitudes oportunistas de políticos petistas que em época de eleição vão a cultos, dão a paz do Senhor e falam “Aleluia.” Tudo isso é contraditório.

Petismo e olavismo são incompatíveis com o Evangelho de Jesus Cristo.

Faço parte do movimento pró-vida do Brasil há mais de 30 anos. Um dos católicos com quem eu tinha contato regular era o Pe. Paul Marx, fundador e diretor da maior entidade pró-vida do mundo, Human Life International (Vida Humana Internacional), que surpreendentemente promovia livros pró-vida e livros contra a Nova Era. A maioria dos livros contra a Nova Era que ele promovia era evangélica, pois os evangélicos têm um faro apurado para detectar e denunciar todo tipo de ocultismo. Ele tinha toda razão sobre o faro evangélico. Quem mais tem denunciado Carvalho e suas inegáveis ligações ocultistas?

A maior conexão americana de Carvalho é Steve Bannon, adepto do ocultista islâmico René Guénon. Denunciei essa conexão aqui: Steve Bannon e Olavo de Carvalho juntos: dois ocultistas promovendo um “conservadorismo” ocultista.

Guénon, com seu tradicionalismo antimarxista, era Nova Era pura!

Depois que Vélez caiu, sobrou Ernesto Araújo, também indicado por Carvalho. Conforme minha denúncia, a inspiração “conservadora” de Araújo vem de Guénon e seu maior discípulo, Julius Evola, cujas ideias esotéricas inspiraram o nazismo e o fascismo. Confira meu artigo: Nazismo: Nacionalismo e socialismo a serviço do ocultismo.

Onde foi que Araújo absorveu todo o seu ocultismo? Estudando “conservadorismo” com Carvalho. Todo aluno do COF sempre foi incentivado a ler Guénon e literatura ocultista relacionada.

Sempre tive contato com os maiores líderes católicos pró-vida brasileiros e americanos. Eu tinha discordâncias teológicas com eles? Muitas. Mas minhas discordâncias nunca me fizeram xingá-los — nem uma única vez. Minhas discordâncias permanecem, assim como meu respeito, pois quem xinga não discorda. Quem xinga mostra que não tem argumentos e não tem respeito.

Entretanto, o que explica em plena Sexta-Feira Santa Feliciano preocupado em aproximar os evangélicos do Rasputin? O que explica em plena Sexta-Feira Santa Feliciano focar num astrólogo, não em Jesus Cristo?

Sexta-Feira Santa lembra, prioritariamente, Jesus morrendo na Cruz. Essa é a recordação máxima e mais importante. Mas ao lermos a Bíblia, vemos que vários fatores levaram à cruz. Dois desses fatores foram a conspiração dos líderes que tinham interesses políticos e a traição de Judas — um verdadeiro falso irmão que trai os irmãos por interesse.

Feliciano não está revivendo essa conspiração ao impulsivamente lançar um pedido de impeachment contra Mourão só porque o guru dele xinga sem parar os militares e Mourão? Essa conspiração não tem o apoio de Malafaia.

Feliciano não está revivendo essa traição ao impulsivamente aproximar os evangélicos do guru, sabendo que ele enfeitiça e embruxa suas vítimas para seus próprios interesses, distanciando-as de focar em Cristo? Feliciano não está sendo um falso irmão ou falso pastor? Feliciano já deu provas de sobra de tal embruxação, que impede as vítimas de ver a realidade como é.

O evangélico petista não enxerga a gravidade do abortismo e homossexualismo do PT e fica encantado quando um político petista dá a paz do Senhor para os evangélicos.

O evangélico olavete não enxerga a gravidade da defesa da Inquisição e xingamentos antievangélicos do astrólogo Olavo e fica encantado quando o astrólogo faz um pequeno elogio oportunista.

Nos dois casos, a cegueira é patente — para quem está do lado de fora da bolha dos petistas e olavetes.

O absurdo do PT já fez parte da vida de Feliciano, que era no passado um evangélico pró-PT. Hoje, o absurdo do olavismo faz parte de sua vida. É mais absurdo ainda porque além de tê-lo chamado de burro, Carvalho também insinuou que, no caso da Patrícia Lelis, Feliciano a levou a um motel. Ele não tem vergonha de exaltar quem o humilhou?

Já corri em defesa de Feliciano no passado. Eu o defendi em 2013, quando todas as esquerdas estavam contra ele por causa do ativismo gay. Até mesmo líderes evangélicos da TMI estavam contra ele. Fui um dos poucos a se manifestar em sua defesa. Você pode ler mais neste artigo: Julio Severo entrevista Dep. Marco Feliciano: Como uma oposição gayzista colossal catapultou o nome dele à fama, tornando-o o político evangélico mais proeminente do Brasil.

Hoje, quando o astrólogo Olavo defende a Inquisição, que torturou e matou milhares de judeus e fez muitos mártires evangélicos, Feliciano não sai em defesa dos evangélicos e dos judeus. Ele não ocupou a tribuna do Congresso uma única vez para prestar homenagem às vítimas da Inquisição. Mas ele já ocupou a tribuna do Congresso Nacional para prestar homenagem ao defensor da Inquisição.

Hoje, quando o astrólogo Olavo apela para que Polícia Federal me investigue sob a alegação de que minhas denúncias contra ele envolvendo Inquisição e ocultismo são conluios pagos pelo governo russo que ameaçam segurança nacional, Feliciano não sai em defesa de quem já o defendeu. Ele não dá a mínima atenção à vítima ameaçada e presta todo louvor ao ameaçador.

O que posso dizer? Se Feliciano não se importa nem mesmo com os inúmeros mártires evangélicos da Inquisição, como é que ele vai se importar com um escritor evangélico que sofre ameaça de um astrólogo que tem certa influência no presidente da República? Com toda essa coragem oportunista, o que Feliciano faria se vivesse 500 anos atrás? Ele defenderia as vítimas judias e evangélicas contra os carrascos da Inquisição?

Assim como Malafaia, tenho também discordâncias com Mourão. Mas querer o impeachment dele apenas para ajudar um olavete que está fazendo graça para um astrólogo não é comportamento cristão.

E comportamento menos cristão ainda é um pastor assembleiano preocupado em exaltar um astrólogo antievangélico em plena Sexta-Feira Santa. Mas essa não é a primeira vez que Feliciano exalta o astrólogo. Em 2016, Feliciano chegou ao ponto vergonhoso de louvar Carvalho na tribuna do Congresso Nacional como “profeta verdadeiro.”

Eu já disse que Feliciano precisa conhecer e imitar o comportamento ético do profeta Daniel na Bíblia, mas ele está apaixonado por outro profeta!

Então, se o “profeta verdadeiro” disse que as igrejas evangélicas são uma ameaça ao Brasil maior do que a esquerda inteira, como Feliciano ousa usar o título de “pastor” dessas igrejas falsas?

A conspiração e traição de Feliciano em ajudar a infiltração do olavismo entre evangélicos são uma ameaça que em nada perde para a infiltração do petismo entre evangélicos que ele fazia no passado. Ele está ajudando hoje o olavismo com sua vasta experiência no petismo.

Diante desses exemplos de conspiração e traição, e também diante da insatisfação óbvia dos seguidores de Feliciano com seu pedido, como olavete, de impeachment do General Mourão, talvez não devesse ser hora de os líderes da Assembleia de Deus pensarem num impeachment dele do pastorado? Assim como não dá para um evangélico ser petista, abortista, maçom ou homossexualista, não dá também para um evangélico ser olavete.

Se é uma vergonha um pastor ajudar a infiltração do petismo entre evangélicos, por que não seria vergonha um pastor ajudar a infiltração do olavismo (que é ativismo político esotérico fascista) entre evangélicos?

Fonte: www.juliosevero.com

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Julio Severo

Depois que o astrólogo Olavo de Carvalho o chamou de burro, Feliciano tem buscado estudar, guiado pela linha de doutrinação ideológica do astrólogo, assuntos aparentemente ligados à filosofia e política. O problema é que se Feliciano mal conhece a Bíblia, de que lhe adiantará adquirir profundo conhecimento terreno que ele é incapaz de avaliar e filtrar?

Anos atrás, para alertar o povo de Deus, postei no meu blog uma foto de Magno Malta dando todo apoio à petista Dilma Rousseff. É com esse mesmo propósito que posto a foto de Feliciano com o astrólogo Olavo.

A foto foi tirada da romaria de Feliciano à casa do astrólogo em 8 de abril de 2019. Há milhares de excelentes conservadores evangélicos nos Estados Unidos, inclusive Franklin Graham, Scott Lively, Peter LaBarbera, Mike Heath e outros, cujo conservadorismo tem alicerces na Bíblia. Mas Feliciano fez a longa romaria do Brasil aos EUA para prestar honra a um homem cujo conservadorismo guenoniano tem como alicerce suas experiências esotéricas que abrangem desde o ocultista islâmico René Guénon até a astrologia política.

Isso, para mim, é efeito de embruxação, conforme expus neste artigo de 2017.

Se Feliciano lesse e estudasse mais a Bíblia, ele entenderia que astrólogos sempre viviam junto aos reis, dando-lhes conselhos sobre política e futuro. Eram palpiteiros políticos auxiliados por demônios.

O Dicionário de Termos Teológicos Latinos e Gregos diz: “Os egípcios foram os primeiros a introduzir a astrologia entre os homens. Semelhantemente também os caldeus.”

Os caldeus eram os antigos habitantes da Babilônia. Entre eles, havia os astrólogos, que eram conselheiros governamentais.

Quando Daniel estava na Babilônia, a Bíblia diz, em Daniel capítulo 2, que Deus o exaltou como chefe dos astrólogos, não porque ele fosse astrólogo ou simpatizante de astrologia. Mas pelo fato de que os astrólogos eram os conselheiros e assessores do governo da Babilônia, Deus elevou Daniel acima de todos eles, como o maior, o mais sábio e o mais confiável conselheiro do rei.

Parece que Marco Feliciano desconhece que o governo da Babilônia tinha astrólogos que eram valorizados como grandes conselheiros e homens muito sábios. Ele parece também desconhecer que Deus exaltou Daniel acima de todos esses conselheiros. Ele desconhece porque não lê nem estuda a Bíblia profundamente.

A Bíblia diz:

“Em seguida, o rei colocou Daniel como alta autoridade do reino e lhe deu também muitos presentes de valor. Ele pôs Daniel como governador da província da Babilônia e o fez chefe de todos os sábios do país.” (Daniel 2:48 NTLH)

Esses sábios eram os astrólogos, feiticeiros e ocultistas.

Um cenário em que há a presença de Deus destaca que, diante de astrólogos, o homem exaltado é o homem que serve a Deus. Mas no cenário em que está um “sábio” de formação profundamente astrológica e um pastor, mas quem saí exaltado é o astrólogo, a conclusão é bem simples: Há falta da presença de Deus.

A própria foto em que Feliciano aparece com o astrólogo revela um pastor que se parece realmente com um aluno e inferior diante da imagem de um mestre superior a ele.

Se na época de Daniel houvesse fotos dele com astrólogos, a imagem traria Daniel como exaltado e superior a eles. O que está acontecendo com Feliciano espiritualmente que ele está abaixo de um homem que no governo da Babilônia seria considerado “sábio” e “conselheiro de rei,” mas que diante de Deus não é nada mais do que um homem oprimido por uma falsa sabedoria, pomposamente intitulada de filosofia, alicerçada na astrologia e outras espécies de ocultismo?

Se Olavo de Carvalho pudesse voltar no tempo e viver nos dias do rei Nabucodonosor, ele estaria entre os conselheiros governamentais. Ele seria um “sábio” e um astrólogo. Mas se Feliciano voltasse àquele tempo, como ele poderia ocupar o lugar de Daniel se ele se sente tão bem com a sabedoria alicerçada na astrologia? O que ele faria se ele não se importa que a falsa sabedoria esteja exaltada acima dele?

Se Daniel vivesse no nosso tempo, ele seria exaltado acima de todos os conselheiros de Bolsonaro — inclusive o astrólogo Olavo. Se Bolsonaro colocou Carvalho para se sentar ao seu lado, ele colocaria Daniel nessa posição importante depois de ver que a sabedoria de Daniel, alicerçada no conhecimento verdadeiro de Deus, está acima do conhecimento de Carvalho.

O Dicionário de Termos Teológicos Latinos e Gregos também diz que o Egito tinha seus astrólogos. José foi exaltado acima deles e Moisés também foi exaltado acima deles. É um conhecimento que Feliciano não tem simplesmente porque ele não estuda a Bíblia.

Toda vez que há no mesmo cenário servos de Deus e astrólogos considerados sábios conselheiros governamentais, quem sai exaltado não são os que servem à astrologia satânica. É sempre os servos de Deus.

Se Daniel fosse olavete, ele não seria exaltado acima dos astrólogos. Ele chamaria esses astrólogos de “sábios,” “professores,” “mestres” e os honraria entre os políticos. Feliciano fez exatamente isso. Ele honrou o astrólogo Olavo no Congresso Nacional em Brasília.

Deus nunca honraria Daniel se ele honrasse os astrólogos de sua época. Deus o honrou porque ele nunca se rebaixou ao ponto de se colocar como discípulo de um mestre-astrólogo. Daniel fez a diferença diante dos mais sábios porque a sabedoria que ele tinha não tinha nada a ver com astrologia e ocultismo. Era totalmente dedicada a Deus.

Um pastor sério teria envolvimento com Olavo de Carvalho só para levar a ele o Evangelho de Jesus Cristo que liberta de todo ocultismo. Mas não é esse tipo de envolvimento que o pastor Marco Feliciano tem com Olavo. É na condição de professor-discípulo. Olavo, como professor-astrólogo e palpiteiro político. Feliciano, como pastor embruxado.

Feliciano precisa estudar a vida de Daniel na Bíblia, para entender a diferença entre a sabedoria verdadeira, alicerçada no conhecimento de Deus, e a sabedoria falsa, alicerçada na astrologia política e ocultismo.

Usando o método dos comunistas que acusam os outros do que eles fazem, Carvalho prefere dizer que outros, inclusive líderes evangélicos, creem mais em astrologia do que ele. Recentemente ele disse que os reformadores, inclusive Lutero, criam na astrologia mais do que ele.

Se os astrólogos do governo da Babilônia se tornaram sábios sem Deus, por que um servo de Deus não pode ficar mais sábio com Deus? Pode sim. Daniel se tornou mais sábio do que eles.

Se Olavo de Carvalho se tornou sábio estudando e praticando astrologia e ocultismo, por que um servo de Deus não pode ficar mais sábio? Pode sim. Isso pode acontecer com qualquer servo de Deus com coração de Daniel. Não aconteceu com Feliciano porque ele escolheu se submeter à falsa sabedoria.

“Tenham cuidado para que ninguém os escravize a filosofias vãs e enganosas, que se fundamentam nas tradições humanas e nos princípios elementares deste mundo, e não em Cristo.” (Colossenses 2:8 NVI)

A foto de Magno Malta com Dilma é hoje motivo de vergonha para ele e para os evangélicos. A foto de Feliciano com o astrólogo Olavo, notório xingador de evangélicos e exaltador da Inquisição, pode não ser motivo de vergonha para ele hoje, mas é motivo de vergonha para os evangélicos. Um dia, será vergonha também para Feliciano.

Não estou contra Feliciano, mas contra seus envolvimentos errados. Em 2013, quando todas as esquerdas se uniram contra ele, eu o defendi. Quando até mesmo a maioria dos evangélicos se colocou contra ele, eu o defendi. Eu o defendi das esquerdas e de evangélicos afetados pela mentalidade esquerdista. Você pode conferir tudo nesta entrevista exclusiva que ele deu a mim na época: Julio Severo entrevista Dep. Marco Feliciano: Como uma oposição gayzista colossal catapultou o nome dele à fama, tornando-o o político evangélico mais proeminente do Brasil.

Hoje, tenho de assistir enquanto Feliciano vê o astrólogo Olavo xingando os evangélicos, e até incitando a Polícia Federal contra mim por delito de opinião, enquanto ele exalta o ameaçador, claramente afetado por uma mentalidade olavética.

Se até mesmo Donald Trump, que é um evangélico nominal que não parece crer em dons de revelação, viu o oportunismo de Steve Bannon, que é tão ocultista e guenoniano quanto o Olavo, e o expulsou da Casa Branca, como é que Feliciano não vê nada do astrólogo e ainda se coloca abaixo dele?

Se pastores se calarem com relação ao esoterismo fascista de Carvalho, Deus usará as pedras para clamar. Mas se eles o exaltarem, Deus poderá permitir que eles tropecem e caiam por causa de suas próprias tolices.

Feliciano tratando o astrólogo Olavo como “mestre” acima de si é um testemunho galacticamente distante do testemunho de Daniel sendo exaltado por Deus acima dos astrólogos conselheiros do governo da Babilônia.

Fonte: www.juliosevero.com

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O mínimo que você precisa saber para não ser um “evanjegue”

Julio Severo

“O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota” é um livro escrito pelo imigrante nos EUA Olavo de Carvalho, publicado pela Editora Record em 2013. “Evanjegue” é um termo que ele emprega contra os evangélicos.

Seu livro remove (ou censura) o papel vital do protestantismo americano no capitalismo e o atribui exclusivamente à Igreja Católica, talvez baseando-se num escritor comunista italiano. No Capítulo 5 “Capitalistas X Revolucionários,” na seção “Capitalismo e Cristianismo,” Carvalho disse: “para o guru supremo Antonio Gramsci, era a inimiga número um da revolução proletária: a Igreja Católica.”

Carvalho parece desconhecer que comunistas mentem e não são inteligentes, mesmo quando parecem.

Se Carvalho leu o livro clássico “The Protestant Ethic and the Spirit of Capitalism” (A Ética Protestante e o Espírito do Capitalismo), escrito pelo sociólogo e economista alemão Max Weber e publicado em inglês em 1930, ele não entendeu nada ou só entende o que lhe agrada. Ou é tão avesso ao protestantismo que prefere a palavra de comunistas como Gramsci. Ele prefere colocar sua fé em cada palavra de Gramsci e duvidar de Weber e todos os que reconhecem que o capitalismo só prosperou grandemente com valores protestantes?

O único entrave que Gramsci via para o avanço marxista era a Igreja Católica, porque ele vivia na Itália, onde Igreja Católica e Estado tinham um relacionamento promíscuo.

Não havia nenhuma outra igreja influente na Itália. Só a Igreja Católica. É dessa experiência limitada que Gramsci deduziu que o catolicismo é a única influência.

Não era só os comunistas que enfrentavam entraves para avançar. Evangélicos também. Nada que se opusesse aos interesses da Igreja Católica podia avançar na Itália. A Igreja Católica não dava liberdade para ninguém.

O alcance da visão de Gramsci então não era diferente do alcance da visão de um agricultor pobre do interior do Brasil em 1944 que veria ameaças locais como mais importantes do que o nazismo em plena 2 Guerra Mundial. A visão do agricultor só alcançava sua realidade imediata, desconhecendo, por ignorância e falta de acesso a meios de comunicação, a realidade internacional longínqua maior.

Se Gramsci vivesse nos EUA, sua visão “camponesa” seria ampliada e vencida pela realidade de que os EUA, de vasta maioria protestante e com valores protestantes, eram de longe o maior entrave para o comunismo.

Mas no universo italiano limitado de Gramsci, só existia o poder político da Igreja Católica. Ele desconhecia totalmente o poder político do protestantismo americano, inclusive que o maior opositor da esotérica marxista Margaret Sanger era um evangélico chamado Anthony Comstock, que foi o primeiro ativista pró-vida e pró-família da história moderna.

Sanger, americana de ascendência católica irlandesa, fundou a IPPF, a maior organização de aborto, contracepção e educação sexual imoral do mundo.

Acreditar, pois, na visão simplista e camponesa de Gramsci é ser idiota demais.

Carvalho não tem desculpa para ter tal visão simplista e camponesa. Ele vive autoexilado como imigrante nos EUA, o maior país protestante do mundo, porque ele reconhece nesse país a característica de resistência ao marxismo que o Brasil ultracatólico ou a Itália ultracatólica de Gramsci nunca demonstrou.

Contudo, o livro de Carvalho busca fazer o leitor de idiota ao desvincular valores protestantes americanos do capitalismo. Não é coincidência que o país mais protestante do mundo seja também o país mais capitalista do mundo. De longe, o pior tipo de antiamericanismo é o que nega que os valores fundamentais da sociedade americana são valores protestantes.

O livro de Carvalho está repleto de omissões, que dá para chamar de censura, ao papel do protestantismo americano no capitalismo. A única referência mais próxima entre capitalismo e protestantismo no livro dele foi totalmente negativa, onde ele disse:

“Daí, também, que o capitalista financeiro (e mesmo, por contaminação, o industrial), se ainda tinha algo de cristão, continuasse a padecer de uma falsa consciência culpada da qual só podia encontrar alívio mediante a adesão à artificiosa ideologia protestante da ‘ascese mundana.’”

Em contraste, há abundantes citações positivas sobre a Igreja Católica. O leitor menos idiota notará a discrepância em suas intenções quando ele mesmo apresenta a Igreja Católica como inimiga do capitalismo dos EUA e Inglaterra. Ele disse:

“A Igreja [Católica] busca ainda hoje enxergar um remédio contra os supostos males do liberal-capitalismo, que por seu lado, onde veio a existir — Inglaterra e Estados Unidos —, nunca fez mal algum a ela e somente a ajudou, inclusive na hora negra da perseguição e do martírio que sofreu nas mãos dos comunistas e de outros progressistas estatizantes, como os revolucionários do México que inauguraram nas Américas a temporada de caça aos padres.”

Ao dizer “ainda hoje,” ele reconheceu a oposição persistente, no passado e hoje, da Igreja Católica ao capitalismo americano — uma oposição que claramente se enquadra em antiamericanismo. Sua atitude, pois, de censurar o capitalismo essencialmente protestante e se apegar à visão simplista e camponesa de Gramsci foi uma atitude essencialmente idiota e antiamericana.

Negar a alma protestante do capitalismo americano é a mesma coisa que negar a alma judaica da terra de Israel. Essa negação antiamericana é abundante no livro “O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota.”

Para quem gosta de elogiar o capitalismo americano, a omissão, ou censura, de sua alma protestante é desonesta.

Como mostrou Max Weber em seu livro clássico, o capitalismo, definido como operações mercantis, existiu em várias formas na Babilônia, Egito antigo, China, Índia e Europa católica medieval. Mas ele frisou que só no Ocidente, onde havia a ética protestante, especialmente Holanda, Inglaterra e Estados Unidos, o capitalismo prosperou de modo livre suas sociedades.

Não satisfeito em desvincular o capitalismo americano do protestantismo, em seu artigo “Herança de confusões,” Carvalho disse:

“Um dos mitos preferidos da cultura americana é o de que a Reforma protestante foi uma das fontes principais da liberdade religiosa, dos direitos individuais e da proteção contra os abusos de um governo central. Some-se a isso a falsa crença weberiana (ou semiweberiana) de que a ‘ética protestante’ gerou o capitalismo, e a única conclusão possível é que o cidadão de hoje em dia deve a Lutero e Calvino, no fim das contas, praticamente todos os benefícios legais, políticos e econômicos de viver numa democracia moderna. Mas tudo isso é propaganda, não História.”

A acusação de Carvalho do protestantismo como fonte de liberdade religiosa nos EUA sendo “mito” é tão absurda quanto seu vício de chamar a Inquisição de “mito.” Ele não tem nenhum diploma em história e assuntos relacionados.

Há vários escritores americanos que têm livros específicos que refutam tal acusação, inclusive:

* William J. Federer, America’s God and Country Encyclopedia of Quotations (Fame Publishing, Inc., 1996).

* Michael Farris, History of Religious Liberty: From Tyndale to Madison (Master Books, 2015).

* Jerry Newcombe, The Book That Made America: How the Bible Formed Our Nation (Nordskog Publishing, Inc., 2009).

O livro de Newcombe mostra como a Bíblia, que tinha a primazia absoluta na Reforma protestante e no início dos EUA, que tinha uma população 98 por cento de protestantes, moldou tudo nos EUA, inclusive a liberdade religiosa.

Então a acusação de Carvalho faz sentido somente, na esfera da fantasia ideológica, se ele usou fontes marxistas e iluministas para entender a realidade americana.

Longe de reconhecer o capitalismo com o protestantismo e a liberdade religiosa, Carvalho leva seus leitores a interpretar de modo incorreto a realidade, sendo ensinados que o protestantismo trouxe maior ditadura da Igreja Católica na Europa medieval.

Embora eu não seja calvinista, não entendo a sanha insistente de Carvalho contra o calvinismo, sempre retratando em português o protestantismo, principalmente o calvinismo, como uma ditadura nunca vista antes. Uma amostra, conforme mostrada em seu artigo “Herança de confusões”:

“Mesmo na mais louvada das democracias, o Estado é hoje o mediador e juiz soberano de todas as ações e relações humanas, até as mais particulares e íntimas, com uma sanha controladora e uma prepotência invasiva desconhecidas em todas as sociedades anteriores — com uma única exceção, a ditadura de João Calvino em Genebra, o que não é de maneira alguma uma coincidência.”

Na União Soviética, ninguém podia escolher ser não-comunista. Na Europa medieval, ninguém podia escolher ser um não-católico. Como é que Carvalho acha que o protestantismo tornou a Europa pior do que estava sob o domínio católico? Enquanto na União Soviética o povo não era proibido de ler os livros comunistas de Marx e Lênin, na Europa católica o povo era proibido de ler a Bíblia e usá-la para guiar suas vidas. Como é que o protestantismo foi pior se acabou com a proibição?

Em seguida, Carvalho disse que os perigos marxistas temíveis que estão ameaçando católicos e protestantes hoje só vieram a existir por causa da “ajuda solícita” de Lutero e Calvino, como se antes de Lutero e Calvino a Europa, sob os papas, tivesse pura democracia sem nenhuma ditadura, perseguição e Inquisição. Essencialmente, ele culpou Lutero e Calvino por todos os males modernos, inclusive o marxismo. Ele disse:

“Por uma ironia aliás bastante compreensível, as igrejas protestantes sofrem as conseqüências disso tanto quanto ou mais que a católica, à qual hoje têm de se juntar num front comum para fazer face a perigos temíveis que nunca teriam chegado a existir sem a ajuda solícita de Lutero e Calvino.”

Até certo ponto, ele está certo. Numa ditadura católica absoluta com a Inquisição (tal era a Europa medieval), nenhuma ideologia marxista poderia aparentemente ter liberdade para expandir, pois a ditadura católica não ia querer competição. Não haveria também liberdade para pessoas que quisessem ler a Bíblia em suas próprias línguas!

Mas, como Carvalho insinua, se o catolicismo é tão hostil a terríveis perigos marxistas, por que a região mais católica do mundo — a América Latina — é tão propensa ao marxismo? Se a teoria de Carvalho estivesse correta, o maior propagandista da Teologia da Libertação no mundo seria a América protestante, não o Brasil católico. Por que Carvalho deixou a América Latina e o Brasil para viver como imigrante na maior nação protestante do mundo?

Essa não é a sua única incoerência ou hipocrisia descarada.

Carvalho minimiza os horrores da Inquisição, inclusive dizendo o absurdo de que ela foi uma promotora de direitos humanos, e amplifica os defeitos e pecados de Lutero e Calvino, dando-lhes uma dimensão cósmica como se eles tivessem sido autores de ditaduras semelhantes à União Soviética.

Tradicionalmente, a Igreja Católica anda à vontade com o socialismo e as igrejas evangélicas, especialmente as igrejas pentecostais e neopentecostais, andam muito bem com o capitalismo.

Um exemplo claro dessa realidade é que nas décadas de 1960 e 1970, no conflito entre capitalismo e socialismo na América Latina (de vasta maioria católica), a KGB, o maior serviço comunista de espionagem do mundo, dava apoio para setores da Igreja Católica, enquanto a CIA, o maior serviço capitalista de espionagem do mundo, dava apoio para setores pentecostais e neopentecostais das igrejas evangélicas.

Mesmo hoje, são as igrejas evangélicas que oferecem a melhor resistência ao marxismo. A ativista de extrema esquerda Marilena Chaui reconheceu que a maior ameaça ao marxismo no Brasil é a Teologia da Prosperidade, que nasceu em igrejas neopentecostais dos EUA.

Até Gramsci poderia ver essa realidade, se ele vivesse no Brasil ou nos EUA. Mas a Itália, onde ele vivia, era de fato um universo pequeno demais, limitando fatalmente sua visão.

A realidade básica do continente americano é: onde floresceu o protestantismo, prosperou o capitalismo. Onde floresceu o catolicismo, floresceu a Teologia da Libertação, que é inimiga frontal da Teologia da Prosperidade. É de espantar que o maior país protestante do continente americano e do mundo seja também o país mais capitalista do mundo? É de espantar que o país mais católico do continente americano e do mundo seja também o país mais adepto da Teologia da Libertação no mundo? É de estranhar que a Teologia da Prosperidade, que é capitalismo bíblico, tenha nascido nos EUA?

Para Carvalho, reconhecer que a Teologia da Prosperidade das igrejas neopentecostais de origem americana é a maior ameaça ao marxismo entra em choque com seu óbvio esoterismo. Mas exaltar a Igreja Católica não entra em conflito com sua visão esotérica, pois o Brasil vastamente católico é sincrético, tão sincrético que outros esotéricos, como Paulo Coelho, podem tranquilamente se identificar como “católicos” ou “católicos místicos.”

Mas ambos nunca conseguiriam se identificar como pentecostais ou neopentecostais, pois cedo ou tarde se deparariam com o ministério de libertação espiritual, que é muito comum em igrejas desse tipo.

O catolicismo sincrético ou esotérico é imensamente popular no Brasil e qualquer indivíduo que fizer uso desse sincretismo fará sucesso. Paulo Coelho tem cerca de 30 milhões de seguidores no Facebook e Carvalho tem menos de 2 por cento disso.

De forma semelhante, o leitor menos idiota notará que o uso que Carvalho faz de Igreja Católica é tão contraditório quanto sua tentativa de omitir e desunir o protestantismo americano do capitalismo.

No catolicismo real, o papa é o chefe e autoridade suprema na Igreja Católica. No catolicismo de Carvalho, ele, não o papa, é a autoridade real. No olavismo, a autoridade de Carvalho está acima da autoridade do papa.

No livro “O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota” há nove citações positivas sobre a Inquisição, exaltando “benefícios” imaginários, minimizando seus horrores atestados por historiadores e tripudiando no sangue inocente de judeus e protestantes que eram principais vítimas.

Um leitor menos atento nunca perceberá que a defesa do revisionismo da Inquisição que Carvalho faz entra em choque com o maior país capitalista do mundo, os EUA, que sempre foram campeões da propaganda contra a Inquisição. Nos EUA, protestantes e judeus capitalistas se uniram, em campanhas sistemáticas, para mostrar ao mundo os horrores da Inquisição.

Os EUA que sempre foram um entrave para o comunismo foram igualmente um entrave para a Inquisição. Fazer oposição a essa liderança conscientizadora dos EUA não é também uma forma de antiamericanismo?

No caso de Carvalho, é um antiamericanismo contraditório, pois ele vive como imigrante autoexilado no próprio país cujos valores protestantes ele despreza. Ele conseguiu a proeza inédita de exaltar um capitalismo americano sem protestantismo e uma Inquisição sem horrores! Isto é, ele amputou a ética protestante onde ela sempre existiu — no capitalismo americano —, e ele introduziu uma ética onde nunca existiu — na Inquisição.

O leitor menos idiota identificará facilmente no esforço revisionista dele a mesma tática desonesta dos revisores do Holocausto, que matava judeus.

No entanto, mesmo supondo que o leitor não note que capitalismo e protestantismo sempre andaram muito bem juntos (sendo os EUA o exemplo máximo), o leitor minimamente inteligente perceberá outras discrepâncias fenomenais, se comparar o livro com outros escritos de Carvalho.

Em 7 de julho de 2017, Carvalho disse em seu Facebook:

“Não estou alinhado a direita nenhuma, mas não mudei em nada a minha convicção de que, num país saudável, devem existir uma esquerda e uma direita, ambas com o direito a uma quota igual de radicalismo.”

Um conservador genuíno rejeita categoricamente toda coexistência com a Esquerda. Carvalho não. Enquanto um conservador evangélico americano genuíno acredita que num país saudável não existe coexistência com a Esquerda, Carvalho pensa exatamente o contrário.

Talvez isso explique por que embora Carvalho ataque a Esquerda, grandes veículos de comunicação da Esquerda, como a Folha de S. Paulo e O Globo, o entrevistam de forma respeitosa.

Ele tem uma lábia, eloquência e sedução que é típica de astrólogo. Aliás, pode-se chamá-lo de “astrólogo,” não por xingamento, mas porque ele fundou a primeira escola de astrólogos do Brasil. Seu envolvimento não foi meramente de um homem inocente que estudou sobre astrologia e esoterismo. Ele realmente levava alunos, que pagavam seus cursos, a estudar astrologia e esoterismo. Ele se tornou um mestre-astrólogo consultado por grandes revistas e canais de televisão. Ele era um mestre nessa e outras áreas ocultistas.

A mesma sedução presente na sua antiga escola e curso de astrologia está presente no seu atual curso de “filosofia.”

Em 7 de julho de 2017, um evangélico disse:

“Eu sou cristão protestante e sou aluno de Olavo de Carvalho. Qual é o problema de Olavo de Carvalho? Por ele ser católico? Ele sendo católico faz mais para humanidade e defesa do Cristianismo geral do que milhares de evangélicos que não sabem nem a diferença de socialismo e capitalismo.”

Se esse evanjegue (termo utilizado pelo astrólogo que tacha como “jegues” os evangélicos que não pagam seus cursos) acha que discurso antimarxista torna o astrólogo melhor do que milhares de evangélicos, então, considerando que Jesus Cristo nunca atacou de forma direta e nominal o marxismo, isso significa que o astrólogo é maior do que o Salvador?

Considerando que Adolf Hitler, que era católico esotérico e tinha milhões de seguidores católicos e protestantes, já tinha um discurso antimarxista quase 100 anos antes do astrólogo brasileiro, isso significa que o líder nazista está acima de todos?

Com um discurso estridentemente antimarxista, Hitler conseguiu o status de “salvador da Alemanha.” Com um discurso estridentemente antimarxista, Carvalho está conseguindo o status de “salvador do Brasil” entre os adeptos de sua seita político esotérica no Brasil.

Não sei o que é pior: Um astrólogo se fingindo de conservador, um olavete se fingindo de evangélico ou um idiota se fingindo de inteligente só porque faz o curso de um astrólogo.

A hipnose, assim como a astrologia, faz parte do ocultismo. Só a hipnose explica a tremenda cegueira dos evanjegues.

Por evanjegue me refiro aos olavetes evangélicos, que seguem cegamente Carvalho. Todo olavete evangélico é um evanjegue. São evangélicos muito sugestionáveis à eloquência do astrólogo.

Perguntei certa vez a um evanjegue se ele acreditava em tudo o que o astrólogo dizia sobre Deus e Bíblia. Ele respondeu que não e a razão dada foi que ele tinha conhecimento bíblico suficiente para saber que o astrólogo estava errado, mas garantiu que, em política e geopolítica, o astrólogo estava totalmente certo.

Quando lhe perguntei por que ele achava que o “astrólogo tem razão,” o motivo apontado foi caipiresco: Como ele não tinha conhecimento suficiente e o astrólogo lia muito, o evanjegue concluiu que o astrólogo deveria saber muito mais que ele.

A certeza dele era totalmente baseada nos seus próprios desconhecimentos. Pior do que o ignorante que confia na sua própria ignorância é o ignorante que confia na ignorância ou malícia dos outros.

Perguntei-lhe então: “O astrólogo é honesto em assuntos bíblicos e sobre a Inquisição?”

O evanjegue respondeu: “Não.”

Conclui: “Se ele não é honesto em alguns assuntos importantes, como você pode confiar que ele é honesto em outros assuntos?”

O astrólogo devolve a cegueira generosa dos evangélicos com declarações públicas de que vai continuar xingando-os, como se ambos estivessem num relacionamento adúltero e imoral onde é comum a amante ser xingada e apanhar do homem casado com outra mulher. No caso, Carvalho, que já está casado com o esoterismo, disse em 2016:

“Lutero e Calvino eram almas cheias de ódio. O primeiro foi um genocida, o segundo o inventor do governo totalitário. Seus seguidores estão no caminho do inferno, e se for preciso xingá-los de tudo quanto é nome para tirá-los dessa enrascada, farei isso sem dó nem piedade.”

No entanto, um evanjeque jamais se importa de ser tratado e xingado como se fosse um comunista. Ao que tudo indica, os evanjegues gostam de ser xingados pelo astrólogo como se fossem meras prostitutas dele. Perderam toda a vergonha.

Infelizmente, há evanjegues proeminentes.

Alguns ficaram chocados com o deputado Marco Feliciano recomendando ao mesmo tempo os esotéricos Paulo Coelho e Olavo de Carvalho. Veja: http://bit.ly/2sOM12h

Feliciano foi até mencionado pelo BBC como o maior político apoiador do astrólogo, porque em pleno Congresso Nacional ele louvou Carvalho “como um verdadeiro profeta” — o mesmo homem que exalta a máquina assassina da Inquisição que matava homens e mulheres de Deus.

Normalmente, Feliciano condena torturas e genocídios. Em 2015, da tribuna do Congresso Nacional ele condenou o genocídio de cristãos armênios cometido por muçulmanos turcos, não se deixando iludir pela campanha de revisionismo islâmico contra o massacre de cristãos. Contudo, ele não conseguiu escapar do revisionismo do astrólogo contra judeus e protestantes.

Num contraste desconcertante, em vez de ele usar a tribuna do Congresso para condenar a Inquisição (que já foi condenada até pelos legisladores de Pernambuco, que tem hoje uma data oficial em memória das vítimas da Inquisição), Feliciano tem vergonhosamente exaltado no Congresso Nacional o maior defensor brasileiro do revisionismo da Inquisição.

Como é que Feliciano, que é pastor da Assembleia de Deus, não se tornou idiota do revisionismo dos muçulmanos, mas virou idiota do revisionismo de um astrólogo brasileiro? Sedução? Hipnose?

Qual a diferença de Feliciano bradar contra o revisionismo dos muçulmanos, mas calar diante do revisionismo do astrólogo? Se ele pôde aceitar um, por que não o outro? Qual é a explicação para esse “preconceito” e “discriminação”?

E não é só o Feliciano que caiu na lábia e eloquência do astrólogo. Há também protestantes tradicionais. No ano passado, informei sobre um pastor tradicional e sua esposa que se converteram ao catolicismo sincrético depois de fazerem o curso do astrólogo. Veja: http://bit.ly/1U7xSaM

Na semana passada, informei sobre Fábio Blanco, um escritor que acabou abandonando sua igreja batista depois de fazer o curso do astrólogo. Agora, ele está defendendo o esoterismo. Veja: http://bit.ly/2ukNyhP

Todos eles são incapazes de enxergar as incoerências do astrólogo. Não enxergam nem mesmo as mais descaradas e mentirosas ofensas dele contra sua ex-fé, numa das quais ele disse recentemente:

“O Protestantismo nasceu do ódio e da sêde de sangue. Sua inspiração cristã é ZERO.”

Os evanjegues, ou idiotas, estão com a mente tão cauterizada que são incapazes de se sentir ofendidos com as ofensas do astrólogo. Mas como é típico entre eles, se você aponta que as declarações do astrólogo são ofensivas, o evanjegue ou idiota fica ofendido — com você!

Quem parece ter feito o comentário mais certeiro foi o cantor Lobão, que disse: “A ofensa é o expediente do imbecil.” Se ele estiver certo, o astrólogo é um dos maiores imbecis do Brasil. Ele não poupa ofensas a ninguém.

Se você, mesmo sendo médico, diz que o cigarro faz mal, o astrólogo despeja um balde de ofensas em cima de você.

Se você, mesmo sendo judeu ou protestante, diz que a Inquisição torturava e matava milhares de inocentes, o astrólogo despeja um balde de ofensas em cima de você.

Se você, mesmo sendo católico, cobra dele o catolicismo raso, superficial e sincrético dele, o astrólogo despeja um balde de ofensas em cima de você.

No assunto da Inquisição, sei de experiência própria. No próprio ano em que ele publicou seu livro “O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota” em 2013, Carvalho começou a despejar balde após balde de ofensas em cima de mim. Digo “começou” porque ele nunca mais parou. Até hoje ele continua jogando ofensas contra mim — exclusivamente porque eu, como todo bom evangélico americano e todo judeu, não posso e nunca aceitarei o revisionismo da Inquisição, assim como nunca aceitarei o revisionismo do Holocausto nem o revisionismo islâmico do Genocídio dos Cristãos Armênios.

Não sou idiota, e muito menos evanjegue, para aceitar esse revisionismo e seu esforço desonesto, amplamente documentado em seu livro, de divorciar o protestantismo americano do capitalismo. Nunca aceitarei esse tipo de antiamericanismo idiota e antievangélico.

O título “O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota” é pretencioso demais, pois em vez de livrar os leitores da idiotice, os leva, sob hipnose ou sedução, a idiotices complexas, especialmente os leitores evangélicos que, no lugar do genuíno conservadorismo capitalista evangélico americano, acabam dando a atenção e a alma para um conservadorismo esotérico que valoriza a Inquisição e um falso capitalismo americano mutilado de seus valores protestantes essenciais e originais.

Carvalho se tornou um poderoso ilusionista filosófico-esotérico, manipulando e torcendo ao canto de sereia a realidade do capitalismo, Inquisição, protestantismo, homossexualismo e outros assuntos importantes.

Seu ilusionismo deveria ser totalmente desnecessário e rejeitado entre evangélicos. Décadas antes de Carvalho, a consciência antimarxista do evangélico brasileiro já vinha sendo formada com ajuda americana, e nada do que o astrólogo fez acrescentou algo a isso.

Seu ilusionismo é fruto de seu histórico. O alegado “anticomunismo” de Carvalho veio do que ele aprendeu na Escola Tradicionalista, que misturava conservadorismo antimarxista com ideias da Nova Era. A Escola Tradicionalista foi fundada pelo esotérico islâmico René Guénon, e Carvalho foi um dos principais introdutores desse feiticeiro e suas ideias da Nova Era no Brasil. Além disso, ele traduziu para o português um dos livros de Guénon.

O próprio filme “O Jardim das Aflições,” um culto à personalidade do astrólogo, é uma obra da Nova Era, com várias características esotéricas, que podem ser conferidas aqui: “O Jardim das Aflições,” um filme da Nova Era.

Com tal experiência e histórico, Carvalho se tornou o maior e talvez o primeiro neocon do Brasil.

Desde quando os evangélicos precisam de inspiração esotérica e de conselhos de um neocon para lutar contra o marxismo? Antes de Carvalho, eles já tinham uma excelente inspiração de líderes evangélicos americanos. E sua luta está muito bem registrada na História do Brasil.

O catolicismo sincrético aceita bem parceria com o esoterismo. Por isso, Carvalho e Pe. Paulo Ricardo se elogiam mutuamente. Em seu livro, que virou best-seller, Carvalho fala muito de religião, especialmente catolicismo, mas mostra uma sanha obsessiva de apagar a importância protestante americana vital no capitalismo. Se isso é não é antiamericanismo, então o que é?

Se o que Lobão disse (“A ofensa é o expediente do imbecil.”) está certo, então Carvalho é, junto com Lula e os petistas que adoram ofender, um dos maiores imbecis do Brasil.

Só um leitor igualmente imbecil, ou idiota, ou evanjegue, para não ver isso.

A propaganda cínica típica dos olavetes é alegar que as ofensas do astrólogo são comentários mal-interpretados e que para entender a mente esotérica do astrólogo, a vítima precisa mergulhar totalmente no olavismo, comprando os livros dele e fazendo o curso dele. Para os bolsos do astrólogo, isso é excelente. Mas no final, a vítima acaba, além dos bolsos esvaziados, com a mente esvaziada, ficando idiotizada por uma realidade falsa e mutilada e teorias de conspiração.

Só um leitor imbecil, ou idiota, ou evanjegue, e acima de tudo embruxado, para não enxergar as mutilações e falsificações eloquentes do capitalismo americano e Inquisição em “O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota.”

Jesus disse que a verdade liberta.

A Bíblia, não o livro de um astrólogo, é “O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota.”

As palavras de Jesus, não as palavras de um astrólogo, são “O Mínimo Que Você Precisa Saber Para Não Ser Um Idiota.”

Agora, sabendo disso, você só vai ser imbecil, idiota, evanjegue e embruxado se quiser.

Atualizado e ampliado em 21 de novembro de 2017.

Versão em inglês deste artigo: The Least You Should Know to Be Not a “Protestant Donkey”

Fonte: GospelPrime

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Em sua conta de Twitter, Marco Feliciano recomendou um livro de Paulo Coelho, conhecido internacionalmente como esotérico.

Coelho agradeceu publicamente o apoio.

E Feliciano deixou claro que ele não é leitor apenas de um único livro de Coelho. Ele revelou que é leitor dos livros de Coelho.

Quem já recomendou tranquilamente Coelho foi Caio Fábio mais de duas décadas atrás, desmistificando o bruxo assim como ele desmitificava o PT e o MST. Mas tudo isso foi prenúncio de sua queda. Aquele que lutou para quebrar tabus com relação a Coelho e ao PT acabou quebrando a cara.

Hoje, Caio recomenda Olavo de Carvalho, até mesmo posando com ele numa entrevista que mais pareceu bate-papo de comadres tomando seu chazinho da tarde.

Agora parece ser a vez de Feliciano repetir os erros de Caio, em tom maior. Mesmo depois de sua gafe do ano passado, onde ele homenageou o astrólogo como “verdadeiro profeta,” dias atrás (4 de julho de 2017) Feliciano fez um post público de Facebook mostrando que ele disse, a plenos pulmões no Congresso Nacional, “Olavo tem razão!”

O post de Feliciano, que marcou Carvalho e Josias Teófilo, fez em pleno Congresso Nacional propaganda do filme “O Jardim das Aflições,” cujo conteúdo espiritual é semelhante a uma mensagem espírita. Aliás, Josias Teófilo, o diretor do filme, tem histórico amplo na teosofia, que mistura filosofia com espiritismo.

Portanto, “O Jardim das Aflições”é um filme com alma da Nova Era. Seria perfeitamente natural adeptos de religiões esotéricas divulgarem esse filme, já que espírita divulga espírita. Mas a grande aberração foi que o filme de Nova Era foi divulgado por um pastor da Assembleia de Deus que é famoso no Brasil. Pela primeira vez na história do Brasil, um pastor assembleiano recomenda a Nova Era da tribuna do Congresso Nacional.

Para conferir o escândalo do filme de Nova Era que Marco Feliciano promoveu, leia: “O Jardim das Aflições,” um filme da Nova Era.

Feliciano apenas confirmou sua adesão ao culto à personalidade do maior astrólogo da história do Brasil.

Carvalho também agradeceu publicamente o apoio de Feliciano.

E então? Feliciano está contente de ter a gratidão de dois esotéricos depois de tê-los promovido?

Falta muita vergonha na cara para Feliciano, como pastor, como homem e como defensor de direitos humanos.

  • Como pastor, porque Carvalho disse recentemente: “O Protestantismo nasceu do ódio e da sêde de sangue. Sua inspiração cristã é ZERO.” Onde está a vergonha de Feliciano? Quer dizer que ele prefere bovinamente repetir como papagaio a propaganda “Olavo tem razão” a reconhecer que o astrólogo está totalmente errado? Alegar que “Olavo tem razão” é a mesma coisa que confirmar que os evangélicos não são cristãos, mas satanistas. Essa é uma afirmação 100% mentirosa. Além disso, nenhum pastor verdadeiro jamais promoveria o filme esotérico “O Jardim das Aflições,” cujo diretor e personagem têm envolvimento comprovado na teosofia e Nova Era. Feliciano está embruxado?
  • Como homem, porque Carvalho insinuou publicamente que Feliciano já foi a um motel com uma mocinha. Mesmo assim, Feliciano prefere bovinamente repetir como papagaio a propaganda “Olavo tem razão” a reconhecer que o astrólogo está errado? Alegar que “Olavo tem razão” é a mesma coisa que confirmar que o astrólogo está certo sobre Feliciano e suas idas a motéis. Feliciano está embruxado?
  • Como defensor de direitos humanos, porque Carvalho, ao exaltar imaginários “benefícios” da Inquisição e minimizar seus horrores atestados por historiadores, tripudia no sangue inocente de judeus e protestantes que eram vítimas da Inquisição. Quer dizer que Feliciano prefere bovinamente repetir como papagaio a propaganda “Olavo tem razão” a reconhecer que o astrólogo está totalmente errado? Alegar que “Olavo tem razão” é a mesma coisa que dizer que a Inquisição teve razão em torturar e matar judeus e protestantes. Essa é uma alegação 100% mentirosa. Feliciano está embruxado?

Mas para quem recomenda Coelho, qual a discrepância espiritual de recomendar filme esotérico “O Jardim das Aflições”? Qual a discrepância espiritual de recomendar Carvalho (a quem se pode chamar também de “astrólogo,” não por xingamento, mas porque ele fundou a primeira escola de astrólogos do Brasil)?

O que foi que deu em Feliciano, que é deputado federal e pastor assembleiano, para fazer promoção de esotéricos?

O público principal de Feliciano é evangélico. Que tipo de exemplo ele, que é pastor, quer dar? Ele quer os evangélicos lendo Paulo Coelho e Olavo de Carvalho? Ele quer os evangélicos assistindo ao filme esotérico “O Jardim das Aflições”?

Ele quer os evangélicos se embruxando?

Que tipo de exemplo ele deveria dar como pastor?

A Bíblia aconselha os pastores:

“Seja exemplo para todos os fiéis nas palavras, na conduta, no amor, na fé e na pureza.” (1 Timóteo 4:12b NVT)

Exaltar um astrólogo exaltador da Inquisição e difamador de evangélicos foi um péssimo exemplo, a não ser que o pastor assembleiano tivesse alertado: Cuidado com os livros do astrólogo Olavo de Carvalho!

Recomendar livros de um esotérico foi um péssimo exemplo, a não ser que o pastor assembleiano tivesse alertado: Cuidado com os livros do esotérico Paulo Coelho!

Recomendar nacionalmente o filme de um esotérico foi um péssimo exemplo, a não ser que o pastor assembleiano tivesse alertado: Cuidado com o filme esotérico “O Jardim das Aflições”!

Se a intenção de Feliciano foi tentar aparentar ser homem culto, aos olhos de Deus ele falhou. A Bíblia diz:

“Porquanto a sabedoria deste mundo é loucura aos olhos de Deus. Pois está escrito: ‘Ele apanha os sábios nas próprias artimanhas deles.’” (1 Coríntios 3:19 KJA)

A “sabedoria” dos homens gera escravidão, loucura e culto à personalidade deles. A sabedoria de Deus gera libertação, liberdade e culto a Deus.

Que tipo de bom exemplo Feliciano poderia dar, com relação a livros de esotéricos, para que seus seguidores pudessem imitar? A Bíblia diz sobre o ministério do Apóstolo Paulo:

“Muitos dos que creram, assim que chegavam, começavam a confessar e a declarar em público suas más obras praticadas. Da mesma forma, muitos dos que haviam se dedicado ao ocultismo, reunindo seus livros de magia, os queimaram diante de toda a comunidade reunida. Calculados os seus preços, chegou-se à estimativa de que o valor total equivalia a cinquenta mil moedas de prata. E assim, a Palavra do Senhor era grandemente propagada e prevalecia poderosamente.” (Atos 19:18-20 KJA)

Posso imaginar o Apóstolo Paulo hoje incentivando novos convertidos — e pastores mal convertidos — a trazer seus livros de Paulo Coelho e Olavo de Carvalho, inclusive o filme “O Jardim das Aflições,” para queimar publicamente e dar testemunho de libertação.

Nesse ponto, só dará para acreditar numa transformação real de Feliciano se ele aparecer em foto em seu Facebook e Twitter queimando os livros de Paulo Coelho e Olavo de Carvalho e exclamando: “Jesus me libertou!”

Dá para um pastor ou cristão recomendar a Bíblia e livros de esotéricos ao mesmo tempo? Sim, a Bíblia trata desse assunto:

“Jamais vos coloqueis em jugo desigual com os descrentes. Pois o que há de comum entre a justiça e a injustiça? Ou que comunhão pode ter a luz com as trevas?” (2 Coríntios 6:14 KJA)

Outra versão diz:

“Não se tornem parceiros dos que rejeitam Deus. Não há como fazer parceria entre o certo e o errado. Não é parceria: é guerra. A luz é amiga das trevas? Cristo passeia com o Diabo? A verdade e a mentira andam de mãos dadas?” (2 Coríntios 6:14-15 A Mensagem)

Mesmo assim, Feliciano parece achar compatível recomendar Paulo Coelho, Olavo de Carvalho e a Bíblia ao mesmo tempo.

Qual será a próxima recomendação dele? Chico Xavier?

Só Jesus pode libertar um pastor embruxado.

O Brasil parece ser um país de embruxadores e embruxados — e, como mostra o caso infeliz de Feliciano, nem pastores pentecostais, que deveriam expulsar demônios e libertar suas vítimas, estão escapando de embruxações.

O maior embruxado, ou embruxador, do Brasil é de longe Paulo Coelho. Uma pequena busca de Google dá 23 milhões de resultados para o nome dele. O nome do astrólogo Olavo de Carvalho dá quase 800 mil, mas ele perde de longe para Chico Xavier, cujo nome dá quase 6 milhões.

Como pode um pastor assembleiano ser fã declarado e público de dois esotéricos? Como pode um pastor assembleiano não enxergar as armadilhas do ocultismo?

Quero deixar claro que, pessoalmente, nada tenho contra Feliciano. Aliás, quando todas as esquerdas, inclusive católicas e evangélicas, o atacaram em 2013, eu fui um dos raros escritores evangélicos a defendê-lo em vários artigos, inclusive estes:

Mas quando eu comecei a ser xingado e difamado depois que o maior astrólogo do Brasil se desembestou contra mim por amor à Inquisição, Feliciano não só calou, mas se juntou ao agressor.

Quando o maior astrólogo do Brasil saiu do armário, desembestando em ataques aos evangélicos, inclusive chamando-os de “evanjegues,” Feliciano novamente calou e se juntou ao agressor.

Quando o maior astrólogo do Brasil saiu do armário, defendendo loucamente o revisionismo da Inquisição, assim como loucos que defendem o revisionismo do Holocausto, Feliciano novamente calou e se juntou ao agressor.

Se Feliciano tentar dar a resposta de que não é possível o astrólogo ser contra os evangélicos pelo fato de que há evangélicos entre os seguidores do astrólogo, isso só demonstra pura falta de conhecimento. Ora, o marxismo é inegavelmente contra os evangélicos, mas nem por isso faltam evangélicos entre seus seguidores.

Se Feliciano tentar igualmente dar a resposta de que não é possível o olavismo ser antievangélico porque esse movimento tem evangélicos e é antimarxista e “conservador,” isso só demonstra pura falta de conhecimento. Ora, até Hitler tinha um discurso estridentemente antimarxista e tinha milhões de seguidores católicos e evangélicos. Em matéria de críticas originais ao marxismo, Hitler, que também era esotérico, passou a perna no astrólogo quase cem anos atrás.

Além disso, o movimento do Rev. Moon, o falso messias bilionário que morreu em 2012, tem um discurso e atuação claramente antimarxista e conservador e há décadas atrai muitos evangélicos “inocentes” como Feliciano.

A única diferença entre o movimento do Rev. Moon e o olavismo é que o movimento do falso messias coreano é vastamente maior e mais rico e não xinga os evangélicos. No resto, são iguais: culto à personalidade, antimarxismo, conservadorismo e ideias da Nova Era.

Quanto ao astrólogo, todo o seu conhecimento supostamente conservador e antimarxista veio da Escola Tradicionalista, fundada pelo bruxo islâmico René Guénon. O astrólogo é, há décadas, o maior divulgador de Guénon no Brasil, tendo inclusive traduzido um dos livros dele para o português. A Escola Tradicionalista mesclava discurso conservador (ou tradicionalista) antimarxista com ideias da Nova Era.

Contudo, Feliciano é carente demais de conhecimento para entender essas questões. Ele é carente demais para entender também que ao recomendar Paulo Coelho e Olavo de Carvalho ele está induzindo seu público evangélico ao esoterismo?

Assisti a uma pregação recente de Feliciano em que ele demonstrou evidente falta de conhecimento e óbvio despreparo intelectual. Isso se corrige com boa leitura. No entanto, leitura esotérica gera conhecimento deficiente e estragado. O bom conhecimento vem de boa literatura. Nenhuma literatura esotérica traz conhecimento saudável e necessário.

Literatura ruim, principalmente esotérica, é muito pior do que falta de leitura. É preferível ler só a Bíblia a estragar a alma com leitura espiritualmente podre.

Se Feliciano quer se tornar um evangélico conservador culto, por que ele prefere ler bruxos, esotéricos e ocultistas? O universo evangélico americano oferece o melhor conservadorismo do mundo. Prova irrefutável disso é que os EUA, que são majoritariamente evangélicos, têm uma base conservadora cujos fundamentos genuínos são evangélicos. Feliciano viaja frequentemente aos Estados Unidos. Por que ele não aproveita essas viagens para fazer contatos com filósofos conservadores evangélicos?

Em vez de ler Paulo Coelho, Olavo de Carvalho e outros esotéricos, por que Feliciano não lê os melhores autores evangélicos conservadores americanos? Em vez de recomendar o filme esotérico “O Jardim das Aflições,” por que Feliciano não recomenda filmes evangélicos?

Eis uma breve lista, que inclui desde pregadores até filósofos, com boas pitadas do sobrenatural de Deus:

  • Franklin Graham.
  • William J. Murray.
  • Pat Robertson.
  • Ted Baehr.
  • Wayne Grudem.
  • James Dobson.
  • John Wimber.
  • Scott Lively.
  • Peter LaBarbera.
  • Jack Deere.
  • Ray Comfort.
  • Larry Christenson.

Tenho contatos com alguns dos conservadores dessa lista, e vale a pena.

Se Feliciano quiser ler autores católicos, recomendo Patrick J. Buchanan, que é católico conservador pró-vida e pró-família. Buchanan foi assessor de política externa do presidente americano Ronald Reagan, ícone conservador. Ele já foi também pré-candidato presidencial pelo Partido Republicano.

Além disso, até a grande mídia esquerdista americana já reconheceu que a grande força conservadora no Brasil são os evangélicos. Confira este artigo: Em meio à crise no Brasil, evangélicos destacam-se como a principal força conservadora.”

Se a grande força conservadora no Brasil são os evangélicos, por que um pastor assembleiano está dando glória a um astrólogo, e não a Deus? Por que ele promoveu no Congresso Nacional o filme esotérico de um astrólogo que se gloria a si mesmo?

Feliciano não precisa ler Paulo Coelho, Olavo de Carvalho e outros bruxos, esotéricos e ocultistas para ficar culto. Ele não precisa de cobras e lagartos para se tornar sábio.

O universo evangélico tem abundância de escritores excelentes. É leitura sem contraindicações. Sem embruxações. Mas lendo bruxos, esotéricos e ocultistas, como ficará sua vida espiritual, como cristão e pastor?

O que o Apóstolo Paulo, que tinha um ministério atuante de libertação de bruxos, esotéricos e ocultistas, acharia de um pastor se deixando embruxar?

Afinal, Deus chama os pastores para ministrar libertação para embruxadores e embruxados, ou para se embruxarem?

Enquanto o Apóstolo Paulo indicava Jesus sem a adição de nenhum bruxo açucarado de sua época, Feliciano indica Jesus com o popstar esotérico Paulo Coelho e com o aspirante de popstar esotérico Olavo de Carvalho, bem ao gosto de um Brasil católico sincrético que, mais do que nunca, precisa do ministério de Jesus que envolvia e envolve a libertação de pessoas física, espiritual e intelectualmente oprimidas pelo diabo.

Atualizado em 24 de setembro de 2017.

Fonte: www.juliosevero.com

Leitura recomendada:

“O Jardim das Aflições,” um filme da Nova Era

Caso Patrícia Lelis e Marco Feliciano

Marco Feliciano: Olavo de Carvalho é como um “verdadeiro profeta”

Reconhecendo acertadamente o Rev. Moon e seu ex-culto à personalidade entre conservadores americanos, mas não vendo outro messias descarado emergindo

O que atrai Olavo de Carvalho aos Estados Unidos?

O que é um conservador evangélico?

Caso Marco Feliciano: Quem o está acusando de violência sexual: a Esquerda ou uma militante do PSC mentirosa?

HuffPost Brasil

Comentário de Julio Severo: O HuffPost publicou a matéria mais completa e imparcial sobre um suposto escândalo do Pr. Marco Feliciano. Embora a alegada vítima, Patrícia Lélis, tenha dito nos dois últimos dias que as acusações são falsas e inventadas pela Esquerda para destruir a Direita, isso parece uma explicação muito estranha e evasiva, pois há rastros de meses atrás na internet, de pessoas ligadas ao PSC (Partido Social Cristão), já alertando que a Patrícia queria desabafar e denunciar um estupro cometido por um deputado. Portanto, a origem dessa confusão não começou na Esquerda, que só poderia tirar vantagem depois que o escândalo foi vazado. O HuffPost é esquerdista, mas teve a nobreza de postar na íntegra os dois vídeos da Patrícia desmentindo áudios de meses atrás onde uma voz igualzinha à dela admite que houve violência sexual contra ela. Se uma investigação policial examinar todo esse material livremente disponível ao público poderá comprovar em laudo que 1) Patrícia mentiu antes ao alegar que foi estuprada por Feliciano, 2) por algum motivo ou acordo ela está mentindo agora para abafar suas primeiras confissões, ou 3) essas confissões são falsas. Isso só a polícia pode confirmar, examinando o conteúdo dos áudios, que são escandalosos, do começo ao fim. Quanto à conduta moral pessoal de Feliciano, isso é entre ele e Deus. Eu apoio e sempre apoiarei as declarações pró-vida e pró-família dele e de outros. Se eu tivesse de boicotar excelentes posturas pró-vida por causa da conduta moral de seus autores, eu viraria um eremita mudo que não citaria ninguém. Feliciano está de parabéns por suas posturas pró-vida. Sobre o escândalo que se originou supostamente em áudios que a Patrícia fez meses atrás e supostamente divulgou ao público, cabe só à polícia dar o veredicto final se esses áudios são autênticos ou não. Se não forem autênticos, um crime foi cometido contra a Patrícia e o Feliciano, mas a polícia tem os meios e recursos para descobrir seus autores. Se forem autênticos, o caso é gravíssimo e isso confirmaria problemas muito sérios para um deputado que recentemente declarou no Congresso Nacional que Olavo de Carvalho é como um “profeta verdadeiro,” numa demonstração lamentável de decadência espiritual. Abaixo, transcrevo o texto do HuffPost, que tem a total responsabilidade legal de todas as afirmações. Para acessar os vídeos e áudios que o HuffPost fornece, vá ao link do HuffPost no final deste artigo:

A coluna Esplanada, do UOL, revelou na terça-feira (2) a denúncia de que uma estudante de 22 anos, ativista do Partido Social Cristão (PSC), foi vítima de violência e assédio sexual do deputado federal Marco Feliciano (PSC-SP).

Após o jornalista Leandro Mazzini publicar a reportagem, recheada de prints de conversas entre a jovem e um celular atribuído a Feliciano, a jovem Patrícia Lélis, que havia sido identificada pelas iniciais PL, gravou dois vídeos para desmentir a coluna:

“Blogs e sites que não são confiáveis colocaram a nossa foto juntos… A todos esses jornalistas que me ameaçaram dizendo que eu tinha que contar a verdade, tô aqui falando a verdade. A verdade é que vocês estão mentindo, tá em época de eleição… O pastor Marco Feliciano é uma pessoa íntegra com a qual eu tenho um contato muito bom, sempre muito bom respeitoso, muito amigável. Então, não propaguem mentiras.”

Entretanto, a coluna Esplanada divulgou no fim da tarde desta quarta-feira (3) um áudio que mostra que Patrícia tinha uma opinião diferente sobre Feliciano há pouco tempo.

Segundo a coluna, a gravação é de uma conversa entre ela e um homem que seria o chefe de gabinete de Feliciano, Talma Bauer.

No áudio, fica claro que Patrícia (o nome dela é citado no minuto 12:17 da gravação abaixo) diz ser vítima de violência cometida pelo pastor:

“Com todas as letras, ele deu em cima de mim mesmo de uma forma assim descarada. Me levou a fazer coisas à força, que eu tenho prova disso. Dentro da casa dele, falou que tava tendo reunião na UNE. Pra eu ir pra lá. Cheguei lá, e não tava tendo. Ele não me deixou sair, fez coisas à força. Eu tenho a mensagem para ele: ‘Feliciano, a minha boca ficou roxa’. Ele ri e diz: ‘Passa um batom por cima’. Eu tenho todas essas provas.”

O suposto chefe de gabinete tenta contemporizar o assédio de Feliciano, mas Patrícia ameaça fazer a denúncia à Polícia Civil:

“Sabe por que eu não levei pra delegacia ainda? Não foi por conta do Feliciano. Ainda não levei pra delecia porque eu sou cristã. Amo minha igreja… Isso vai prejudicar não só a igreja, mas todos os evangélicos… Eu não posso sair prejudicada [do partido] porque, se eu ver (sic) que eu vou sair prejudicada, aí eu vou na delegacia.”

“No partido, ele [Feliciano] já tem que pedir perdão. Tá com a pica no cu do partido. Tá pior pra ele do que pra você. Você é a vítima.”

E ela finaliza: “Manda o Feliciano quietar o pintinho dele”.

Em entrevista ao HuffPost Brasil, Talma Bauer diz que o áudio é falso.

“Fizeram falso. Nunca conversei com ela em lanchonete. O áudio é falso, nunca conversei com ele, ela já colocou no Face dela que é falso… Isso é uma coluna que fizeram para sei lá, sei lá o quê. Mas eu nunca conversei com ela, nunca me mandou um link, nunca tivemos essa conversa. Ela já disse que é falso.”

Abaixo os prints das supostas conversas entre Patrícia e Feliciano, obtidos pela coluna Esplanada: (neste link HuffPost).

Fonte: HuffPost

Divulgação: www.juliosevero.com

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